segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A ARCA, NOSSO PORTO SEGURO

Gênesis 7:7 constitui uma rica narrativa bíblica. O texto diz: "Por causa das águas do dilúvio, entrou Noé na arca, ele com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos". Valiosas lições podem ser extraídas desta singular narrativa. A Arca não foi construída apenas para Noé. Aquela era uma Arca Familiar. Uma figura maravilhosa da igreja – a igreja família que o Senhor edifica ao longo da história.
No entanto, focalizemos apenas a expressão: “entrou Noé na arca”. De acordo com o ponto de vista que adotemos, este pode ser o fim ou o início de uma história. Seguramente, ao entrar na arca, Noé inaugurava um novo começo para a sua vida. Mas se encararmos esta entrada como um fim, somos conduzidos a um conjunto de episódios que ocorreram antes desta entrada. Este é o nosso foco de hoje: Os episódios que antecederam a entrada de Noé na arca. Vejamos, resumidamente, quais foram estes episódios:

[1] Deus revelou sua vontade histórica: Deus disse: “Resolvi dar cabo de toda carne” (Gênesis 6:13). Algo surpreendente ocorre neste texto. Deus não apenas revela sua vontade histórica, ele revela a razão de ser de Sua vontade histórica. Eis a revelação divina: “porque a terra está cheia da violência dos homens” (Gênesis 6:13). Sempre que a vontade de Deus é revelada, Ele aquieta o coração humano revelando os motivos pelos quais Sua vontade surgiu.

[2] Deus revelou o caminho a ser percorrido pelo homem para o cumprimento de Sua vontade: Após revelar Sua vontade ao homem, Deus revela o caminho a ser percorrido para o cumprimento de sua vontade. O Senhor diz: “Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora” (Gênesis 6:14). O Senhor diz que o caminho para o cumprimento de Sua vontade é a construção de uma arca.

[3] Deus revelou o papel do homem para o cumprimento de Sua vontade: O homem é elevado à condição de construtor, tornando-se, desta forma, parceiro de Deus no cumprimento de Sua vontade. Este é o papel a ser exercido pelo homem quando o assunto é a vontade de Deus. Por isso o Senhor diz: “Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos” (Gênesis 6:18).

É interessante notar o potencial interior para a obediência que Noé possuía. A Bíblia diz: “Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara” (Gênesis 6.22). Em decorrência de sua obediência, quando o dilúvio chegou Noé tinha um lugar seguro para entrar, não apenas sozinho, mas com toda a sua família.

Um grande princípio que extraímos desta narrativa bíblica é: Noé construiu a Arca, por isso ele tinha para onde correr quando o dilúvio chegou! Nossa vida é uma constante corrida. Se formos bons construtores, sempre teremos para onde correr. De um lado, Cristo é nossa arca, não precisamos construí-lo, pois Ele é o edificador de Sua igreja. De outro, cooperamos com Ele para edificarmos um porto seguro para a nossa vida. Cristo é nossa Arca Eterna e nosso porto seguro. Um dia, nosso Senhor se levantará no barco da vida e acalmará toda a tempestade.
Em Cristo.
A. M. Cunha

terça-feira, 14 de setembro de 2010

AQUELE QUE SABE QUE É AMADO PELO SENHOR


No dia 11/09/2010 li algo sobre o amor de Deus no livro de James Bryan Smith: "Experimentando o profundo amor de Deus: aceitação, perdão e cuidado". O autor nos revela um amor diante do qual somos aceitos, perdoados e cuidados pelo próprio Deus. Um amor que nos convida a estendermos suas tendas de aceitação, perdão e cuidado a nós mesmos. Por fim, um amor que nos estimula a aceitar, perdoar e cuidar dos outros.
Enquanto meditava nestas coisas, eu me vi recitando um poema. Comecei a escrevê-lo, no entanto, ele ainda não está concluído. Deste poema que está em mim, mas ainda não no papel, eu extraí o seguinte salmo:

Compreenda, ó minha alma, o quanto és amada pelo SENHOR.
Permaneça vigilante contra os ardis do teu próprio coração.
Que não haja em ti choro de aflição por não ter retribuído ao SENHOR por Seu imenso amor por ti.
Permaneça vigilante, ó minha alma, contra os ardis do teu próprio coração.
Que teu leito não tenha o cheiro do tormento por não te perdoar no tempo oportuno.
Aceita, ó minha alma, quem tu és e cuida de ti enquanto vives na terra dos viventes.
Permaneça vigilante, ó minha alma, contra os ardis do teu próprio coração.
Que teu leito não se banhe nas lágrimas da indiferença.
Aceita o teu próximo, perdoa o teu próximo, cuida do teu próximo.
Permaneça vigilante, ó minha alma, contra os ardis do teu próprio coração.
Bem-aventurado o homem que compreende o quanto é amado pelo SENHOR.


Em Cristo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

APRENDENDO COM O ESTUDO DA BÍBLIA

"Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração."
Hebreus 4:12


Para um melhor aproveitamento desta mensagem sugerimos a leitura dos seguintes textos bíblicos: Hebreus 4:12; Joã0 16:13 e 17:17; II Timóteo 2:16-17 e Salmo 119:11.

A Bíblia é um doce livro. Devemos praticar Sua leitura diária. Suas palavras vão ao lugar mais profundo de nossa alma, conforme podemos ler em Hebreus 4:12.
A Bíblia é a Palavra de Deus. Portanto, ela é a verdade. Leia as Palavras de Jesus em João 17:17. Você precisa saber que Deus fala pela Bíblia. Uma verdade espiritual não pode ser compreendida a menos que o Espírito Santo a revele. O Espírito Santo é o Espírito da verdade e Ele nos guiará a toda a verdade – João 16:13. Quando lemos a Bíblia, temos a oportunidade de ouvir o falar divino. Logo abaixo, apresentamos uma seqüência que mostra como Deus fala com você pela Bíblia:

1) Você lê a Palavra de Deus – Bíblia;
2) O Espírito de Deus usa a Bíblia para revelar uma verdade enquanto você lê;
3) Você realiza os ajustes necessários em sua vida para se enquadrar na verdade revelada. Isto é feito quando você obedece à verdade descoberta;
4) Deus atua em você, transformando-o num instrumento vivo para realizar Seu propósito Eterno.

É importante compreender três coisas acerca da Bíblia: inspiração, utilidade e propósito. Um dos melhores textos que nos mostra isso é II Timóteo 3:16-17. Veja o que esse texto nos diz:

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

A Bíblia é inspirada por Deus, isto significa que Deus é Sua fonte, Sua origem. Todo o conteúdo revelado nas Escrituras tem sua origem em Deus. A Bíblia é útil para o ensino, para a repreensão e para a educação. O ensino divino nos indica o caminho a seguir. A repreensão Celestial corrige nossa trajetória conduzindo-nos novamente ao caminho adequado. A Bíblia educa na justiça divina. Nosso padrão de justiça é, muitas vezes, equivocado. A Bíblia nos educa na justiça divina. Desta forma compreenderemos o sentido da vida. A Bíblia revela Seu propósito: tornar o homem perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. Como é preciosa a Palavra de Deus! Por tudo isto podemos dizer que:

A Bíblia foi inspirada por Deus, ou seja, foi por Ele soprada. Deus é a fonte da Bíblia. A Bíblia tem a utilidade de ensinar a verdade e a maneira certa de viver, condenar o erro e corrigir as faltas. Tudo com o propósito de preparar o cristão para a prática de boas ações.

Em Cristo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

APRENDENDO COM AS REUNIÕES - II


“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”
Hebreus 11:6

Para um melhor aproveitamento desta mensagem, recomendamos a leitura dos seguintes textos da Palavra de Deus: Mateus 13:58, 18:20; Romanos 10:17; Colossenses 3:16; Atos 10:38 e Efésios 3:20.

PRODUZINDO FÉ EM NOSSAS REUNIÕES
O texto de Mateus 18:20 nos garante a presença de Cristo todas as vezes que nos reunimos em Seu nome. No entanto, Mateus 13:58 é um importante texto para compreendermos o papel da fé como veículo de liberação do Poder de Cristo. O texto nos diz que Jesus “não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.” Sempre que estivermos reunidos em nome do Senhor Jesus, devemos tomar a firme decisão de CRER que o Senhor “é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” – Efésios 3:20.
Devemos nos empenhar na produção de fé em nossas reuniões, pois quando a fé brota em nossos corações, o poder de Cristo é liberado. A Bíblia diz como a fé é produzida: “A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo” – Romanos 10.17 – [NVI – Nova Versão Internacional]. Como podemos ouvir a Palavra? De várias formas: Pregações, ensinos, fitas, cânticos, etc. No entanto, ouvir, não é apenas uma questão de audição, mas de obediência. Devemos atender ao conteúdo da Palavra, ou seja, ter o firme propósito de praticá-la em nosso viver.
As reuniões do povo de Deus são as melhores oportunidades para ouvirmos a Palavra de Deus, pois lá a Palavra é ensinada, pregada, exemplificada, compartilhada, etc. A cada reunião somos confrontados com a Palavra. Mas isso só é possível se as pessoas que estiverem presentes nas reuniões forem participativas. O que é uma pessoa participativa? Não é apenas uma pessoa que tem algo a ensinar, mas que tem algo a compartilhar. Podemos compartilhar desde uma grande revelação bíblica a uma grande necessidade de nossa vida. O certo é que todas as vezes que compartilhamos algo, estamos dando oportunidade para que a Palavra seja ouvida. E quando a Palavra é ouvida, a fé começa a ser produzida. Conseqüentemente, o glorioso PODER DE CRISTO SERÁ LIBERADO! Oh! Amados irmãos! Devemos entender este processo! Ele é fundamental para que tenhamos reuniões poderosas!

Quais são as reuniões que você participa com regularidade? Como você pode ser mais ativo nestas reuniões?

PARA PENSAR: Como tem sido o seu compartilhar nas últimas reuniões que participou? Após ler esta mensagem, você não se sente estimulado a firmar um pacto de amor com seus irmãos em Cristo, de modo a se tornar mais ativo nas reuniões? Ore a este respeito durante esta semana e compartilhe com os seus irmãos o que Deus falar ao seu coração. O nosso compromisso de fé acionará o PODER DE CRISTO! Amém!
Em Cristo.

APRENDENDO COM AS REUNIÕES - I

A PRESENÇA DE CRISTO E A LIBERAÇÃO DO SEU PODER

“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.”
Efésios 2:19-22
Para um melhor aproveitamento desta mensagem, recomendamos a leitura dos seguintes textos da Palavra de Deus: Efésios 1:15, 2:19; Mateus 13:58, 18:20; Atos 10:38.

A PRESENÇA DE CRISTO

A igreja é a família de Deus, conforme podemos ler em Efésios 2:19. Deus constituiu a igreja como Sua expressão na terra. É maravilhoso perceber que fomos escolhidos para sermos a expressão de Deus! O livro de Efésios nos diz que Cristo é a imagem do Deus invisível – Efésios 1:15. Veja como é maravilhoso: De um lado, a igreja é a expressão de Deus; de outro, Cristo é a imagem de Deus! Como pode a igreja conseguir expressar Deus na terra? Isto somente é possível através de Cristo, pois Ele é a exata imagem de Deus! A Bíblia diz que “onde estiverem dois ou três reunidos” em nome de Cristo, Ele estará no meio deles – Mateus 18:20. Este versículo é maravilhoso, pois revela o PODER DA REUNIÃO! A igreja é um povo que se reúne! A cada reunião o Senhor é manifestado! Magnífico! Este é o poder da reunião! Quando dois ou três irmãos se reúnem a presença de Cristo é manifestada.

TAREFA DA SEMANA: Você deve se esforçar um pouco para memorizar o texto de Mateus 18:20. Leia este versículo várias vezes, procurando entender cada palavra! Pense nas ocasiões em que o povo de Deus se reúne. Você tem amado as reuniões? Você tem buscado perceber a presença de Cristo em cada uma delas? Como tem sido a sua participação nas reuniões? Cristo é quem mais valoriza as reuniões do povo de Deus. Você já pensou nisso?

Às vezes eu me pergunto: Realmente temos valorizado as reuniões do povo de Deus? Todas as vezes que o povo de Deus se reúne em nome de Cristo Jesus, Ele mesmo se faz presente. O quê Cristo é capaz de fazer no local onde Ele está presente? Oh! Devemos considerar estas coisas! Agora, leia o texto de Atos 10:38. Pense em quantas coisas Cristo pode realizar em nossas reuniões! Deus não apenas deseja que sejamos um povo que se reúne, mas deseja que sejamos um povo de poderosas reuniões.

A LIBERAÇÃO DO PODER DE CRISTO

O texto de Mateus 18:20 garante a presença de Cristo em nossas reuniões. Mas, o que garante a liberação do poder de Cristo em nossas reuniões? A Bíblia diz que Cristo esteve numa cidade, Nazaré, e não fez ali muitos milagres. Note, Cristo esteve presente, mas não fez milagres. Eles tinham a presença de Cristo, mas não tinham a liberação do poder de Cristo. Por quê? Esta é uma importante pergunta. Leia o texto de Mateus 13:58. Isto é muito importante. Eu e você, quando estivermos reunidos em nome de Cristo, precisamos tomar uma importante decisão: CRER. O texto de Mateus 13:58 revela que a fé garante a liberação do poder de Cristo. Magnífico! Magnífico!

Precisamos ter consciência não apenas da presença de Cristo, mas da liberação do Seu poder.


Para um pouco: Procure lembrar-se dos textos bíblicos lidos. Numa atitude de profunda quietude procure enumerar as descobertas mais importantes que você fez com esta mensagem.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A VISÃO DA IGREJA


UMA IGREJA EM NOSSA CASA
“também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” 1 Pedro 2:5

Constitui sutil engano de pensar que a igreja é o edifício de tijolos construído pelos homens. Este engano produz um recorrente equívoco: Confunde-se igreja com templo. Devemos perceber que a igreja é o edifício de Deus, construído com pedras vivas (I Pedro 2:5). Assim, a igreja é um grupo de pessoas regeneradas que se reúnem em nome do Senhor Jesus (Mateus 18:20).
Outro engano que se comete é pensar que a “vida espiritual” somente acontece quando a igreja está reunida no templo. Pensamos assim, pois a cultura moderna da cristandade nos faz acreditar que as celebrações, as reuniões de oração e de ensino da Palavra somente acontecem no templo. A Bíblia menciona que a igreja se reunia nas casas. O que significa isso? Significa que a “vida espiritual” também acontecia nas casas. No entanto, quando se “pratica” a vida espiritual somente nas reuniões da igreja no templo as famílias sutilmente são conduzidas a “não viverem a espiritualidade” no ambiente do lar. O Senhor tenha misericórdia de nós! Que nos faça despertar deste perigoso sono. Olhemos para as nossas casas. A vida espiritual está acontecendo lá? Provavelmente não! Oh! Lamentável realidade. Por quê? ... Um dos fatores é que, para nós, a vida espiritual somente acontece no templo. Quando é que viveremos a realidade de Romanos 16:5: "...saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles."? No templo somos “espirituais”: ministramos aos irmãos, oramos, dedicamos textos bíblicos, abraçamos, aconselhamos, confortamos. Oh! Quanta coisa fazemos no templo! No entanto, algumas perguntas devem ser enfrentadas por nós: Temos consciência de que em nossa casa há uma igreja (nossa família) que se reúne todos os dias? A vida espiritual tem acontecido nesta igreja familiar? Qual é o nosso dever para com esta igreja? Não nos esqueçamos de uma coisa: A nossa casa é a igreja!
Como seria bom, se em nossos lares a oração fluísse espontaneamente! O pai orando pelo filho, a esposa pelo esposo, o filho pela mãe, etc! Maravilhoso, não!?! Seria tão bom, se em nossos lares ocorresse ministração espontânea, perdão voluntário, consolo mútuo, temperança, e tantas outros aspectos práticos da vida cristã! Seria bom se o nosso lar, na prática, fosse o que na verdade deve ser: igreja!
Como tratamos nossos familiares? Como lidamos com os problemas em nosso lar? Temos esquecido que em nossos lares existem, não somente, o pai, a mãe e os filhos, mas irmãos em Cristo. Como trataríamos uns aos outros em nosso lar, se estivesse firme, em nós, a convicção de que somos irmãos em Cristo? O Senhor nos chamou para que a nossa casa se torne uma igreja. Esta é a visão da igreja que o Senhor deseja gerar dentro de nós. Com um propósito firme, pensemos e busquemos estas coisas até que possamos dizer: “Há uma igreja que se reúne em minha casa”!

Em Cristo.

sábado, 28 de agosto de 2010

O CAMINHO DA CONQUISTA


TEMA: O CAMINHO DA CONQUISTA
TEXTO: João 19.39; II Coríntios 2.15-16 e Filipenses 3.12

“Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.” (Filipenses 3:12)

Nicodemos tem um significado muito interessante. Significa “conquistador do povo”. (Nikos significa conquista e demos significa povo). Biblicamente, conquistar implica crescimento de vida, perseverança, persistência, determinação. Paulo nos diz: “prossigo para conquistar”.

Com a trajetória de Nicodemos aprenderemos o caminho da conquista. Nicodemos é mencionado em três diferentes circunstâncias no evangelho de João.

Façamos uma pequena pausa aqui: O número 3 – Aparece 467 vezes na Bíblia. Este é um número muito rico e muito importante na Bíblia. Vejamos algumas ocasiões em que este número aparece na Bíblia:

1.      QUANTO À COMPOSIÇÃO DO HOMEM: Espírito, alma e corpo
2.      SALVAÇÃO DO HOMEM: Justificação, santificação e glorificação
3.      DEUS: Pai, Filho e Espírito Santo.
4.      DESTINATÁRIOS DA MENSAGEM DE JOÃO: Filhos, jovens e Pais
5.      ORAÇÃO: O que pede, o que busca, o que bate
6.      NAÇÃO DE ISRAEL: Fora do Egito, no deserto e em Canaã
7.      COISAS QUE PERMANECEM: A fé, a esperança e o amor
8.      NOSSA ENTREGA PARA DEUS: Sacrifício vivo, santo e agradável
9.      NOSSA UNIÃO COM DEUS: servo, amigo, irmão
10. QUANTO À PESSOA DE JESUS: O caminho, a verdade e a vida
11. QUANTO À ADORAÇÃO: Santo, santo, santo
12. QUANTO À DIVINDADE DE JESUS: Aquele que é, que era e que há de vir
13. DEUS E AO NOSSO ANDAR: Deus é amor – Devemos andar em amor; Deus é luz – Devemos andar na luz e Deus é espírito – Devemos andar em espírito
14. QUANTO AO TABERNÁCULO: Átrio, o lugar santo e o Santo dos Santos
15. QUANTO AOS INIMIGOS DO HOMEM: O mundo, a carne e o diabo
16. QUANTO AO CHAMADO DE SAMUEL: Samuel, Samuel. Três vezes chamado.
17. JESUS NO GETSÊMANI: Na angústia do Getsêmani: Jesus orou três vezes.
18. QUANTO AO RIO JORDÃO: O Jordão foi divido três vezes. 1) Josué 3:15-16: Para conquistar Jericó; 2) II Reis 2:8: Para concluir o Ministério de Elias; 3) II Reis 2:14: Para começar o Ministério de Eliseu.

Nicodemos aparece em três ocasiões muito significativas. Vejamos em que momento cada uma destas aparições de Nicodemos ocorre na Palavra de Deus. Sua menção na Bíblia ocorre em três momentos do dia: no início do dia, no meio do dia e no fim do dia.

I – PRIMEIRO: PARA ENCONTRAR-SE COM CRISTO – SALVAÇÃO – conhecer a Cristo.

“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.” (João 3:1-2)
ISTO ACONTECEU NO INÍCIO DO DIA

II – SEGUNDO: PARA DEFENDER A CRISTO – O CRESCIMENTO NA PALAVRA - conhecer a Palavra.
“Corria já em meio a festa, e Jesus subiu ao templo e ensinava. (...) Nicodemos um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes: Acaso, a nossa lei julga um homem, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?” (João 7:14, 50-51)
ISTO ACONTECEU NO MEIO DO DIA

III – TERCEIRO: PARA PERFUMAR O CORPO DE CRISTO - A EDIFICAÇÃO – conhecer a igreja.
“Era o dia da preparação, e começava o sábado.” (Lucas 23:54)
“Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimatéia e retirou o corpo de Jesus. E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés." (João 19:38-39)

ISTO ACONTECEU NO FIM DO DIA

terça-feira, 24 de agosto de 2010

UMA DESCOBERTA SOBRE A ORAÇÃO


“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!”
Mateus 6.9-13

Recentemente descobri algo maravilhoso acerca da oração. Em Mateus 6.9-13 vemos o maravilhoso ensino de Jesus sobre a oração. É o que eu denomino de oração dos filhos. Muitos a chamam de oração do Pai Nosso. Prefiro chamá-la de oração dos filhos. Aquela oração é um resumo da vida de Cristo.
Veja como isso é maravilhoso!

Santificado seja o teu nome!
Jesus viveu sempre santificando o nome do Pai. Em tudo Ele santificou o nome do Pai. Ele viveu um modo de vida tão parecido com a vida do Pai que chegou a dizer: “Quem me vê a mim vê o Pai.” (João 14.9). Ele também disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30). Em tudo Jesus santificou o nome do Pai. Ele o honrou tanto que chegou a dizer: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer o Filho também semelhantemente o faz.” (João 5.19). Jesus disse que as obras que Ele fazia eram realizadas em nome do Pai: “As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito.” (João 10.25). Vejam como Jesus honrava ao Pai! Ele disse: “Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” (João 10.29). Em todas as coisas Jesus santificou o nome do Pai. Esta oração é a história da vida de Jesus!

Seja feita a Tua vontade.
Oh! Cristo fez a vontade do Pai! Suas palavras e seus feitos honraram a vontade do Pai. Ele disse: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” (João 4.34). Ele se sujeitou à vontade do Pai, por isso Ele disse: “Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.” (Mateus 26.42). Qual o critério que Ele usou para identificar alguém como seu irmão? Foi o critério de fazer a vontade do Pai. Vejam suas palavras: “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão” (Mateus 12.50). Jesus assim descreveu a vontade do Pai: “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna” (João 6.40). Em todas as coisas Jesus honrou a vontade do Pai e procurou torná-la real no mundo dos homens. Esta oração é um resumo da Sua preciosa vida!

Venha o Teu reino.
Sua mensagem começou anunciando que o Reino estava próximo e por isso os homens precisavam de arrependimento (Mateus 4.17). Vejam suas palavras: “sabei que está próximo o reino de Deus.” (Lucas 21.31). Quanto à forma de entrar no reino de Deus Jesus deixou a seguinte recomendação: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3.3). Muitos esperavam o reino de Deus com aparência física, mas Jesus disse: “Não vem o reino de Deus com visível aparência.” (Lucas 17.20). Ele mesmo explicou o porquê: “Porque o reino de Deus está dentro de vós.” (Lucas 17.21). A mensagem que seus discípulos deveriam pregar era o reino de Deus. Jesus disse: “Também os enviou a pregar o reino de Deus.” (Lucas 9.2). Oh! Jesus preocupou-se com a vinda do Reino de Deus! Esta oração é um resumo da vida de Cristo!

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
Jesus, durante toda a sua vida, perdoou. Ao paralítico em Cafarnaum que foi carregado por quatro amigos, Jesus disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados.” (Marcos 2.5). À mulher que ungiu os seus pés Jesus disse: “Perdoados são os teus pecados .”(Lucas 7.48). Quanto ao relacionamento entre os irmãos Ele falou: “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.” (Lucas 17.3). Até mesmo na cruz, no esgotar de Suas forças, Ele liberou uma palavra de perdão, dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23.34). Oh! Jesus viveu Sua vida perdoando. Esta oração é um resumo da vida de Jesus!

Então, cheguei a uma conclusão: Oração não é apenas um diálogo com Deus. A oração é uma história de vida.
Senhor, que minha vida seja uma oração a Ti! Sempre e sempre!

O caminho do crescimento passa por três pontos:
a) Conhecer Cristo! É preciso nascer de novo;
b) Conhecer a Palavra de Deus! É preciso mergulhar no conhecimento da Palavra de Deus, pois Ela é nosso referencial de vida cristã;
c) Conhecer a Igreja! Devemos conhecer a igreja. Conhecer o seu funcionamento, conhecer a sua vida, conhecer o seu dinamismo. Precisamos conhecer a igreja.

Que o Senhor abençoe o seu povo.

Em Cristo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

LÁZARO SALTA PARA A VIDA

“Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.” (João 11:44)

É impressionante como o milagre da ressurreição de Lázaro não se limitou a ser uma ação praticada apenas por Jesus. Foi necessária a participação de outras pessoas. Antes do milagre, a participação foi exigida por Cristo com os seguintes dizeres: “Tirai a pedra” (João 11.39). Depois do milagre, Jesus exigiu outra participação quando disse: “Desatai-o e deixai-o ir.” (João 11.44). Entre as duas participações o milagre aconteceu! O Senhor reparte conosco a distribuição do seu poder! É maravilhoso perceber que participamos com Cristo na realização dos seus milagres! Podemos chamar esta participação de “A Vida Prática da Igreja”. Devemos notar duas coisas muito importantes que aconteceram em decorrência de cada participação exigida. Quando a pedra foi retirada, o Senhor clamou em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” (João 11.43). Isto significa que nossa participação antes do milagre é uma preparação para a Palavra de Cristo. Quando nos aproximamos das pessoas (nossos amigos e familiares) – com oração, humildade, compreensão e amor –, realizamos uma importante obra que criará um ambiente próprio para a liberação da Palavra aos corações. O que devemos praticar nesta primeira participação? Devemos oferecer o evangelho de Deus e a nossa própria vida (I Tessalonicenses 2.8). Desta forma, o caminho do milagre começa a se abrir! No entanto, nossa tarefa não termina aí. Depois do milagre, nosso Senhor nos ordena algo significativo, pois Ele nos diz: “Desatai-o e deixai-o ir.”. Em nossa primeira participação o nosso serviço prepara o coração das pessoas para o milagre. Mas em nossa segunda participação, o nosso serviço capacita as pessoas para que elas possam desfrutar a vida cristã e servir outras pessoas. O que devemos praticar nesta segunda participação? Devemos transformar estas pessoas em discípulos de Cristo, ensinando-as a guardar todas as coisas que Cristo nos ordenou (Mateus 28.19-20). Na primeira participação, a vida flui de nós e transforma as pessoas; na segunda participação, as pessoas começam a repartir a vida que receberam para transformar a vida dos outros. É o grande ciclo da vida da igreja. Esta é a “vida prática da igreja”! Ela somente acontece quando nos tornamos praticantes daquilo que recebemos de Cristo – quando praticamos o que a Palavra de Deus diz. O grande milagre se revela nas palavras do evangelista João: “Saiu aquele que estivera morto”. Sirvamos a Deus com um coração firme, e preparemos-nos para ver o milagre de Deus acontecer, onde muitos, à semelhança de Lázaro, saltarão para a vida.

Em Cristo,
Ari

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O SENHOR CONSERVA EM PAZ


Existem algumas perguntas que nos ajudam na aplicação da Palavra ao nosso coração. Devemos sempre ter em mente que o que é mais importante não é o quanto dominamos as Escrituras, mas o quanto Ela nos domina. Este é um significativo ponto de partida para o estudante das Escrituras. Façamos, então, uso destas perguntas para analisarmos o texto de Isaías 26:3. Que tenhamos um bom desfrute.

“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.”

Isaías 26:3

1) O que o texto fala sobre Deus? O texto nos revela que o Senhor é o doador da paz, e não somente isto. Ele é o preservador da paz. A paz que o Senhor nos dá é maravilhosa. Primeiramente, porque Ele é o “príncipe da paz” (Isaías 9:6). Em outras palavras, Ele é o que se assenta no trono da Paz. O próprio Senhor é a Paz (Juízes 6:24). A paz não é um sentimento. A paz é uma pessoa. A paz é o próprio Senhor. Quando entendemos isto, uma nova revelação nos é cedida pelo Senhor quando lemos a Palavra de João 14:27, que diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Qual é a revelação? O Senhor se dá a si mesmo a nós! Oh! Esta é uma gloriosa revelação. Por isso Paulo podia dizer: “Cristo vive em mim.” (Gálatas 2:20).
2) Qual é a vontade de Deus expressa no texto? O que devo fazer? A vontade de Deus revelada é que cada membro do Corpo de Cristo deve confiar no Senhor. A confiança é o solidificar de nossa paz. Quanto mais confiamos no Senhor, mais Ele efetuará a conservação de si mesmo (Nossa Paz) em nós. Quando permanecemos no Senhor, na verdade, estamos confiando profundamente nEle. Fazendo assim, Cristo é posto como nosso fundamento (I Coríntios 3:11) e não haverá o que nos possa abalar, pois seremos “como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (Salmo 125:1).
3) Quais são as promessas de Deus para mim, minha família e Igreja? A grande promessa contida no texto é que o Senhor (e não nós) conservará a Paz em nossa vida. A Paz é o próprio Senhor! Ele mesmo realiza a conservação de sua pessoa em nós. Muitos são os cristãos que lutam para conservar o Senhor em sua vida: fazem muitos rituais, seguem a várias regras. No entanto, a Palavra nos diz que devemos confiar no Senhor e levar os pensamentos cativos à mente de Cristo. Note que o texto diz: “cuja mente está firme em ti”. Este é o melhor "cativeiro" para os nossos pensamentos. Nossa mente e nossos pensamentos devem estar cativos no Senhor (II Coríntios 10:5). Quando fazemos isto, assumimos uma atitude de dependência do Senhor. Essa disposição de nossa vida, faz com que o Senhor se conserve a si mesmo em nós. Não há esforço nosso, há, tão somente, dependência do Senhor. O trabalhar é dEle. Glória ao Senhor Jesus Cristo!
4) Quais são os pecados apontados? O texto revela o pecado da independência. Quantas vezes achamos que nossa mente e nossos pensamentos são superiores e não precisamos do Senhor? É por isso que não temos Paz! O Senhor não se conserva a si mesmo na vida daqueles que são independentes dEle. Sem o Senhor não existe paz, pois Ele é a nossa Paz! O Senhor abomina a independência. Ele nos fez seus filhos para que pudéssemos experimentar uma vida de total dependência dEle.
5) Há um exemplo de vida a ser seguir? O único exemplo a seguir é o exemplo de Cristo. Cristo é a Paz. Ele se deu a si mesmo por nós para que fôssemos constituídos Casa de Deus, morada do Eterno. Este deve ser o nosso modo de vida: Devemos viver para os nossos irmãos, dar a nossa vida por eles, objetivando a geração de Cristo na vida deles. Juntos, devidamente ajustados e vivendo desta maneira estaremos construindo o Edifício de Deus.
6) Quais são as atitudes que devo mudar ou assumir em minha vida? Devo abominar a independência. Sempre que desejar fazer alguma coisa sem o Senhor, devo suplicar Sua ajuda. Tudo o que eu fizer, deve ser feito para o Senhor. Ergue-se em minha vida um grande referencial de vida: “Dependência ou morte”. Que a minha oração seja: “Senhor! Dependo de Ti. Sou pote de barro, vazio e sem conteúdo. Encha-me de Ti mesmo e seja o meu conteúdo! Em nome de Jesus, amém!”
Em Cristo e por seus interesses.

Ir. Arisvaldo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A HISTÓRIA DO BOM SAMARITANO


PENSANDO NA HISTÓRIA DO BOM SAMARITANO

“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto.” Lucas 10:30-37

Havia um homem que descia de Jerusalém seguindo para Jericó. Jerusalém simboliza o centro da vontade de Deus e Jericó simboliza o mundo. Aquele homem que descia é uma representação de todos nós. Esta passagem é um alerta, para que não desçamos do “centro da vontade de Deus”. Quais são as profundas lições que aprendemos nesta preciosa passagem?

I – QUANDO SAIMOS DO CENTRO DA VONTADE DE DEUS ENCONTRAMOS A DESTRUIÇÃO

O versículo 30 possui uma clara advertência. Assim que saiu de Jerusalém com destino a Jericó, aquele homem “caiu” em mãos de salteadores. O ladrão vem para roubar, matar e destruir (João 10.10a). Estejamos atentos sempre que a alegria da salvação estiver desaparecendo de nossa vida. Estejamos atentos, sempre que feridas estiverem surgindo em nosso coração. Este é um sinal de alerta! Isto pode significar que estamos descendo do centro da vontade de Deus. Vigiemos nosso coração.

II – OS RELIGIOSOS NÃO TÊM NADA A OFERECER PARA AQUELES QUE SAEM DO CENTRO DA VONTADE DE DEUS

Após ser atacado pelos salteadores, aquele homem foi abandonado pela religião. O sacerdote e o levita – representantes da religião judaica – abandonaram o homem à sua própria sorte. As ofertas religiosas do mundo são assim. Cartomantes, búzios, horóscopo, videntes, nada disto poderá saciar o sedento coração do homem que sai do centro da vontade de Deus.

III – CRISTO, O BOM SAMARITANO, É A MELHOR RESPOSTA PARA AQUELE QUE SAI DO CENTRO DA VONTADE DE DEUS

Sempre que saímos do centro da vontade de Deus nos encontramos com o mundo (salteadores) e com a religiosidade (sacerdote e levita). Nada disso poderá suprir o sedento coração. Nossa vida não está fadada a terminar no versículo 32. Existe um versículo 33 na vida de cada pessoa. Cristo, o bom samaritano, surgirá como único caminho de vida. Quando o samaritano vem, Ele não apenas vê, mas Ele se compadece (versículo 33). Oh! Maravilhoso! E não apenas isso, Ele se aproxima, cuida das feridas e providencia uma hospedaria para que sejamos cuidados. Esta hospedaria é um símbolo da igreja. Cristo nos conduz à Sua igreja. A igreja recebe a seguinte ordem: “Cuida deste homem” (versículo 35). O bom samaritano, Cristo, vive hoje por intermédio de Sua igreja. Aqui também temos um desafio: cuidar de todos os nossos irmãos!

Amados irmãos, guardemos o precioso conteúdo desta história em nosso coração.