domingo, 31 de dezembro de 2017

SEMENTES DO GÊNESIS – [4]:

“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.” [Gênesis 2.8]

Deus plantou um jardim no Éden para o homem! Como Deus ama o homem! Observe que Deus não plantou um jardim e deu-lhe o nome de Éden, mas, de acordo com o texto bíblico, havia um lugar chamado Éden, e foi nesse lugar que Deus plantou um jardim para o homem. Sim, o jardim não era tudo o que o homem possuía, pois o Éden sempre foi maior do que o jardim!

Sementes do Gênesis – Abençoando minha geração: Deus nos ama tanto a ponto de plantar um jardim para nós. No entanto, por mais belo que seja o jardim, ele não será tudo o que possuímos, pois existe algo maior do que o jardim: o Éden! Que Deus lhe conceda a bênção de ter um jardim, mas que, acima de tudo, você saiba que o jardim que Deus lhe dará não será tudo o que você terá, pois Ele, Deus, será tudo o que você terá. Deus, assim como o Éden, sempre será maior do que qualquer “jardim” que Ele mesmo lhe conceda!
A. M. Cunha
#sementesdogenesis #AMCunha

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

DÉCIMA SEXTA SEÇÃO – SALMO 119:121

Salmo 119:121 – “Tenho praticado juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores.” De acordo com o Salmo 33:5, Deus “ama a justiça e o direito”. O Salmo 89:14, por sua vez, anuncia que “a justiça e o direito são o fundamento” do trono de Deus. Estes dois versículos constituem uma pequena demonstração do caráter de Deus, que ama a justiça e o juízo, e faz deles o fundamento do Seu glorioso trono! O Salmo 119:121, por outro lado, revelam algo que o salmista diz de si mesmo: “Tenho praticado juízo e justiça”. A palavra hebraica traduzida por “juízo” é מִשְׁפָּ֣ט [mispat] no Salmo 119:121, é a mesma traduzida por “direito” nos Salmos 33:5 e 89:14. Assim, aquilo que Deus ama e é o fundamento do Seu trono, é o que o salmista declara que tem praticado em sua vida. Conclui-se, portanto, que o caráter de Deus estava sendo reproduzido na vida do salmista. Pautado nesta surpreendente afirmação, o salmista suplica ao Senhor que se interponha no seu caminho para protegê-lo dos seus opressores.
A. M. Cunha

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

SEMENTES DO GÊNESIS [3]

“Disse Deus: Haja luz; e houve luz.” [Gênesis 1.3]

O falar divino é um ato criador! Como afirma Timothy Ward em seu livro Words of life: “De acordo com a Bíblia, Deus cria falando”. O texto bíblico afirma: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” [Gênesis 1.3]. De acordo com o texto, o falar divino foi suficiente para que a luz viesse a existir. O autor da carta aos Hebreus concorda com este pensamento ao afirmar que “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus [...] [Hebreus 11.3]. Prosseguindo sua narrativa o autor revela que Deus lançou Sua Palavra sobre aquilo que era invisível. Observemos suas palavras: [...] o visível veio a existir das coisas que não aparecem” [Hebreus 1.3]. A Palavra de Deus é suficiente para criar, mesmo quando lançada sobre aquilo que é invisível!

Sementes do Gênesis – Abençoando minha geração: A Palavra de Deus é suficiente para trazer à existência aquilo que é invisível! Ainda que você atualmente se sinta “invisível”, este não será seu estado final, caso você viva sob a luz da Palavra de Deus! Que o Espírito de Deus desperte em você a firme convicção de que Deus, por Sua Palavra, é poderoso para trazer à existência aquilo que é necessário para que você obtenha uma vida espiritual de qualidade!
A. M. Cunha
#sementesdogenesis #AMCunha

domingo, 24 de dezembro de 2017

SEMENTES DO GÊNESIS [2]

“A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.” [Gênesis 1.2]

Uma “terra [...] sem forma e vazia”, repleta de “trevas sobre a face do abismo”, esta foi a matéria-prima utilizada por Deus no Seu ato criador. Todo artista faz uso dos melhores materiais para realizar o seu ato criador, pois materiais de qualidade duvidável podem ser facilmente descartados. Para Deus, porém, não existem materiais descartáveis. Seu Espírito, com precisão cirúrgica, identifica as águas sobre as quais pode pairar para liberar o Seu poder criador, mesmo fazendo uso de uma “terra [...] sem forma e vazia”! O caos não possui e jamais possuirá o poder de impedir o ato criador de Deus!

Sementes do Gênesis – Abençoando minha geração: O Deus criador está pairando o Seu Espírito sobre o caos e o Seu poder criador fará surgir um novo tempo que impactará a sua biografia para sempre! Prepare-se para contemplar o Deus criador escrevendo novas páginas na história da sua vida!
A. M. Cunha
#sementesdogenesis #AMCunha

SEMENTES DO GÊNESIS [1]

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” [Gênesis 1.1]

A narrativa bíblica de Gênesis 1.1 apresenta a seguinte ordem dos acontecimentos: “Deus criou os céus e a terra”! Primeiro são citados “os céus”, depois, “a terra”. Essa ordem prevalece como princípio espiritual para as nossas vidas, pois devemos buscar em primeiro lugar o que é espiritual! Um destaque, porém, merece ser mencionado aqui: “a terra” também foi criada por Deus tanto quanto “os céus”. Isso significa que não podemos ser descuidados pensando que muitas das nossas conquistas “terrenas” não têm o dedo divino. Deus, na verdade, é a origem de muitas dessas conquistas!

Sementes do Gênesis – Abençoando minha geração: Que Deus dê a você o firme propósito de buscar em primeiro lugar aquilo que é espiritual [“os céus”], sem ser descuidado em cooperar com Ele na conquista daquilo que é “terreno”, com o propósito de glorificá-lo em todas estas conquistas!
A. M. Cunha
#sementesdogenesis #AMCunha

SEMENTES DO GÊNESIS - INTRODUÇÃO

A expressão “bênçãos genesíacas” provoca-me muitas reflexões. Não, não se trata de um neologismo, pois a vocábulo “genesíaco” já existe! Seu uso é mais corriqueiro na genética, porém, seu significado compreende também o sentido de origem ou princípio, sendo, portanto, uma alusão a algo relativo ao Gênesis. O que quero dizer ao fazer uso da expressão “bênçãos genesíacas”? Refiro-me às bênçãos extraídas do livro de Gênesis! Tenho aprendido a ver o livro de Gênesis como o livro das sementes, pois nele estão presentes preciosas sementes, as quais são autênticos princípios bíblicos que são desenvolvidos ao longo de toda a narrativa das Escrituras Sagradas. Muitos desses princípios são maravilhosas bênçãos! Sendo assim, procurarei, nesta nova série de postagens, extrair alguns desses princípios para reproduzi-los como bênçãos para a presente geração. Meu desejo quanto a esta nova série de publicações era designá-la como “Bênçãos Genesíacas”, porém, optei por denominá-la de “Sementes do Gênesis”.
A. M. Cunha
#sementesdogenesis #AMCunha

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:120

Salmo 119:120 – “Arrepia-se-me a carne com temor de ti, e temo os teus juízos.” É digno de nota o fato de que o salmista, ao fazer uso da expressão “temor de ti”, lança mão do vocábulo hebraico פַּחַד [pachad], cujo uso mais comum no Velho Testamento assume o sentido de terror, pavor, horror e medo, como pode ser visto em Êxodo 15.16, Deuteronômio 2.25, 2 Crônicas 17.10 e 20.29, Jó 4.14 e 15.21 e Lamentações 3.47. Por outro lado, quando faz menção da expressão “temo os teus juízos”, o salmista faz uso da palavra hebraica יָרֵא [yare'], cujo sentido aplicado ao presente versículo é respeitar e reverenciar, como aparece em Levítico 19.3 e 30, Josué 4.14 e 1 Reis 3.28. Assim, na expressão “Arrepia-se-me a carne com temor de ti”, o salmista refere-se ao fato de que o juízo implacável de Deus sobre os ímpios causa-lhe terror, pavor, horror e medo, a ponto de fazer sua carne arrepiar-se. Por outro lado, ao fazer uso da expressão “temo os teus juízos”, ele está declarando que respeita e reverencia os mandamentos de Deus prestando-lhes obediência. É muito feliz a forma como a Nova Versão Transformadora apresenta este versículo: “Estremeço de medo de ti; tenho temor reverente por teus estatutos”.
A. M. Cunha

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:119

Salmo 119:119 – “Rejeitas, como escória, todos os ímpios da terra; por isso, amo os teus testemunhos.” Os ímpios aqui mencionados, são os mesmos que, no versículo 118, se desviam dos mandamentos divinos. A revelação bíblica demonstra que aqueles que se desviam da Palavra de Deus serão por fim rejeitados por Ele. O uso da expressão “como escória” serve para qualificar a gravidade dessa rejeição. O vocábulo “escória”, por sua vez, refere-se às impurezas, inúteis e desprezíveis, que são rejeitadas no processo de purificação da prata, como é citado em Ezequiel 22.18. Conhecendo o implacável juízo divino sobre a impiedade, o salmista apega-se com amor à Palavra de Deus, utilizando-a como fonte de purificação pessoal. A mensagem é por demais clara: Não haverá rejeição em relação àquele que ama a Palavra de Deus.
A. M. Cunha

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:118

Salmo 119:118 – “Desprezas os que se desviam dos teus decretos, porque falsidade é a astúcia deles.” Qual é o veredicto das Escrituras com respeito àqueles que desprezam os mandamentos divinos? A sentença bíblica anuncia que o que eles conquistam e realizam com sua astúcia é pura falsidade. Este é o sentido da expressão “porque falsidade é a astúcia deles”. Qual não será a dilacerante frustração de quem, tendo gastado os seus dias afastando-se dos ensinamentos da Palavra de Deus, descobrir que tudo o que viveu foi a mais angustiante falsidade? Quem deliberadamente despreza a Palavra do Senhor está, na verdade, desprezando o Senhor da Palavra. Quão tenebrosa é a verdade anunciada por este precioso versículo!
A. M. Cunha

domingo, 10 de dezembro de 2017

JUNTO ÀS ÁGUAS

Há um chamado de Nosso Senhor Jesus Cristo que muito me empolga. Refiro-me ao chamado de João 7.37, quando o Senhor disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. Jesus Cristo compara-se a Si mesmo com as águas que saciam o sedento! Quais são as implicações desta comparação para a nossa vida? Obtemos resposta a esta pergunta a partir de uma visão panorâmica das Escrituras acerca do que pode acontecer junto às águas:

[1] Quando Jacó abençoava os seus filhos com a profecia de Gênesis 49, ele destinou a José as seguintes palavras: “José é um ramo [...] junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro”. Nesta profecia José é descrito como estando junto às águas e a seu respeito se diz que seus ramos se estendem sobre o muro. O muro, por mais alto que fosse, não poderia impedir o avanço dos ramos de José.
Princípio Espiritual: Os obstáculos serão superados por aquele que está junto às águas;

[2] O Salmo 1 fala sobre aqueles que temem ao Senhor e sobre os ímpios. Os que temem ao Senhor são descritos “como árvore plantada junto a corrente de águas” [Salmo 1.3]. De acordo com este Salmo, aquele que teme ao Senhor “não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” [Salmo 1.1].
Princípio Espiritual: Aquele que está junto às águas não se deixa influenciar pelo mundo.

[3] O profeta Jeremias compara “o homem que confia no Senhor” “como a árvore plantada junto às águas” [Jeremias 17.7-8]. Prosseguindo em sua palavra profética, Jeremias afirma que aquele que teme ao Senhor “não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.” [Jeremias 17.8]. O calor excessivo interfere negativamente no processo de frutificação, mas não quanto àquela árvore que está plantada junto às águas.
Princípio Espiritual: Aquele que está junto às águas é capaz de frutificar mesmo nas condições mais adversas.

É maravilhoso perceber o que acontece junto às águas! No entanto, existe uma pergunta adicional que precisa ser respondida: Como poderá o homem manter-se junto às águas? O salmista, descrevendo seu relacionamento com o Senhor, anuncia o seguinte: “O Senhor [...] leva-me para junto das águas” [Salmo 23.1-2]. Esta é uma extraordinária revelação, pois o Senhor é quem nos conduz para perto de Si mesmo! E é junto Dele que superamos os obstáculos da vida, não nos deixamos ser influenciados pelo mundo e, por fim, frutificamos ainda que estejamos enfrentando condições adversas. Louvado seja o Senhor!
A. M. Cunha

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:117

Salmo 119:117 – “Sustenta-me, e serei salvo e sempre atentarei para os teus decretos.” O desejo por se manter fiel e perseverante nos caminhos do Senhor tem sido uma constante súplica do salmista ao longo deste maravilhoso capítulo do livro dos Salmos. Neste versículo, ele compreende claramente que sua salvação está diretamente vinculada com a sustentação espiritual que o Senhor mesmo lhe concede. É como se o salmista dissesse: “Minha salvação depende do Senhor”. No entanto, ele não se mantém omisso quanto à tarefa de observar com fidelidade os mandamentos divinos ao longo de sua jornada espiritual. Tendo isto em mente ele afirma: “sempre atentarei para os teus decretos”.

A. M. Cunha

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:116

Salmo 119:116 – “Ampara-me, segundo a tua promessa, para que eu viva; não permitas que a minha esperança me envergonhe.” Uma maravilhosa demonstração de dependência espiritual pode ser percebida neste versículo, pois o salmista reconhece, não apenas que o seu amparo depende da promessa de Deus, mas que é somente por esta promessa que ele poderá viver. Ele não confia na força do seu braço para manter-se vivo em sua jornada espiritual, pois ele entendia que a promessa de Deus era como uma ancora para a sua alma. O salmista encontra esperança para o seu coração lançando-se avidamente nos braços da imutável promessa de Deus!

A. M. Cunha

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:115

Salmo 119:115 – “Apartai-vos de mim, malfeitores; quero guardar os mandamentos do meu Deus.” O salmista desejava manter-se focado em obedecer aos mandamentos do Senhor. Tudo o que pudesse tirar-lhe esse foco deveria ser retirado de sua vida. Sabendo que os malfeitores poderiam conduzi-lo à desobediência, ele percebia que não poderia manter comunhão com suas atitudes, seus caminhos e seus conselhos. Esta é a razão porque suas palavras, “Apartai-vos de mim”, soam como uma enérgica ordem para que os malfeitores o deixassem. O que o salmista faz aqui é, na verdade, deixar bem claro que o seu estilo de vida não lhe permite andar “no conselho dos ímpios”, deter-se “no caminho dos pecadores”, e nem se assentar “na roda dos escarnecedores” [Salmo 1.1], pois “o seu prazer está na lei do Senhor” [Salmo 1.2].

A. M. Cunha

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:114

Salmo 119:114 – “Tu és o meu refúgio e o meu escudo; na tua palavra, eu espero.” Nossa comunhão com a Palavra abrirá nosso entendimento espiritual para percebermos que o Senhor é nosso refúgio e nosso escudo! É por isso que o salmista afirmou: “na tua palavra, eu espero”. Dois vocábulos merecem destaque neste versículo: refúgio e escudo. Conquanto ambos se refiram à proteção, há uma singular distinção entre eles, a saber: [1] O refúgio sempre será maior do que aquele que por ele é protegido. O refugiado nada faz para proteger-se além de manter-se dentro do refúgio; [2] O escudo, por outro lado, requer que aquele que por ele é protegido o manuseie para, enfim, obter a proteção por ele oferecida. Para o salmista, Deus é, a um só tempo, Aquele que, como um refúgio, o protege desde que ele, tão somente, se mantenha em Deus, bem como, Deus é Aquele que, como um escudo, igualmente o protege, desde que ele pratique conscientes ações de proteção, assim como um soldado manuseia o escudo que o protege.
A. M. Cunha

terça-feira, 7 de novembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:113

Salmo 119:113 – “Aborreço a duplicidade, porém amo a tua lei.” Neste versículo o salmista, a um só tempo, faz uma dupla declaração: [1] Em primeiro lugar, ele declara que o seu interior era tomado por indignação sempre que ele se deparava com a duplicidade nos relacionamentos humanos. O vocábulo “duplicidade” refere-se às pessoas cujos pensamentos são duplos, que fazem uso de palavras duplas e que adotam uma conduta dupla. Uma pessoa com tais pensamentos, palavras e condutas não é confiável. O salmista, portanto, reprovava este tipo de comportamento. [2] Em segundo lugar, ele declara o seu amor para com a Palavra de Deus. O vocábulo “porém”, foi usado neste versículo em contraposição com a palavra “duplicidade”, o que aponta para o fato de que a Lei do Senhor é confiável!
A. M. Cunha

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:112

Salmo 119:112 – “Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre, até ao fim.” A fidelidade para com os Mandamentos divinos torna-se uma realidade na vida de quem “intencionalmente” inclina o coração para obedecê-los, independentemente das circunstâncias. Ainda que o coração do salmista tivesse vontade de ir para uma direção contrária aos mandamentos do Senhor, o salmista, porém, era firme em sua determinação para seguir os mandamentos de Deus. Quem assim procede jamais permitirá que as circunstâncias ditem os rumos da sua vida, ao contrário, viverá debaixo da direção das Escrituras até o fim de sua vida.
A. M. Cunha

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:111

Salmo 119:111 – Os teus testemunhos, recebi-os por legado perpétuo, porque me constituem o prazer do coração.” É inevitável o fato de que o salmista considerava as Sagradas Escrituras muito mais preciosas do que os tesouros mais valiosos do mundo. O legado é o fruto do trabalho que os pais deixam como herança para os filhos. Assim também a Palavra de Deus é o precioso fruto que herdamos do trabalho que Deus realizou em nosso favor. Das palavras proferidas pelo salmista neste versículo é possível extrair o seguinte princípio espiritual: A Escritura torna-se um legado eterno para aquele cujo coração prazerosamente se dispõe a obedecer aos ensinamentos divinos nela contidos.
A. M. Cunha

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:110

Salmo 119:110 – “Armam ciladas contra mim os ímpios; contudo, não me desvio dos teus preceitos.” As ciladas aqui mencionadas são potentes armadilhas ou, por vezes, comportamentos velados, porém cruéis, que podem enganar, destruir ou causar na vida espiritual daqueles que servem a Deus. Estas ciladas têm o propósito de desviá-los do caminho de obediência aos mandamentos divinos. Aqueles que armaram ciladas contra o salmista são aqui descritos como ímpios, muito provavelmente enfatizar a intenção perversa de suas ações. O salmista, no entanto, declara que se mantém fiel a Deus mesmo sendo alvo das ciladas dos ímpios.
A. M. Cunha

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:109

Salmo 119:109 – Estou de contínuo em perigo de vida; todavia, não me esqueço da tua lei. O perigo sempre foi um desagradável companheiro na jornada que o salmista trilhava nesta terra. No entanto, ele se mantinha fiel à Palavra de Deus, jamais se esquecendo dos Seus ensinamentos e princípios, construindo assim, uma linda jornada espiritual, tendo os mandamentos divinos como bússola para a sua vida! De fato, a Palavra de Deus é um seguro guia nos momentos em que somos submetidos aos perigos da vida! As palavras deste versículo nos oferecem um grandioso princípio espiritual: Os perigos da vida não possuem o poder de apagar de nossa memória as bençãos registradas na Palavra de Deus! Sejamos, portanto, gratos a Deus, pois Ele, com Sua graça e misericórdia, faz com que nos lembremos da Sua Palavra, ainda que estejamos enfrentando perigos em nossa vida!
A. M. Cunha

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:108

Salmo 119:108 – “Aceita, Senhor, a espontânea oferenda dos meus lábios e ensina-me os teus juízos.” Os rituais judaicos impunham obediência quanto ao cumprimento das ofertas de sacrifícios instituídas pela lei mosaica. O salmista, no entanto, destaca neste versículo a existência de uma oferta especial que ele oferecia a Deus, não com animais ou cereais, mas com os seus lábios. O autor da carta aos Hebreus denomina estas ofertas de "sacrifício de louvor" [Hebreus 13.15]. Esta oferta especial, porém, não foi oferecida a Deus como uma obrigação sacrificial, mas como uma disposição voluntária do salmista! Juntamente com sua oferta, o salmista expressou o desejo de ser instruído por Deus. Quanto mais o nosso coração se volta para a Palavra de Deus, mais estimulado ele será para oferecer ofertas voluntárias ao Senhor!
A. M. Cunha

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:107

Salmo 119:107 – Estou aflitíssimo; vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra. A aflição, por vezes, sufoca a alma humana com uma dilacerante dor. O salmista, assim como nós, também enfrentava os embates da aflição. Ele, no entanto, nos deixou como legado uma importante lição: Podemos [e devemos] nos voltar para o Senhor nos momentos mais terríveis da aflição! A crueldade da aflição suportada pelo salmista parecia roubar-lhe a força inerente à vida! Ele, no entanto, clamou ao Senhor! Seu clamor, porém, não foi por um mero livramento, mas por vivificação! Mesmo enquanto clamava, o salmista nos ensinava que a Palavra de Deus era a garantia definitiva de que ele seria, de fato, vivificado, por isso ele afirmou: “vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra”.
A. M. Cunha

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:106

Salmo 119:106 – “Jurei e confirmei o juramento de guardar os teus retos juízos.” Neste versículo o salmista afirma que havia feito um compromisso solene de guardar os Mandamentos divinos. Este compromisso foi firmado com a intenção de não ser violado, por isso ele fez uso do vocábulo “jurar”. Este versículo anuncia ainda que o salmista não apenas firmou esse compromisso, mas fielmente o cumpriu, mostrando desta forma a nobreza do seu caráter e a admirável confiança de que Deus lhe daria a graça necessária para manter-se fiel ao compromisso firmado!
A. M. Cunha

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:105

Salmo 119:105 – “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” Este é, muito provavelmente, o versículo mais conhecido do Salmo 119. A Palavra de Deus é lâmpada para os pés e luz para o caminho. Isto significa que Ela é auxílio indispensável para o “andar” do cristão. Neste sentido, a Escritura é fundamental para revelar “onde estamos” [lâmpada para os meus pés] e “por onde e para onde estamos caminhando” [luz para os meus caminhos]. Este Salmo, portanto, descreve a Palavra de Deus como o grande guia da vida humana.
A. M. Cunha

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:104

Salmo 119:104 – “Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade.” A Palavra de Deus era para o salmista, não apenas a origem do seu entendimento, mas o meio pelo qual sua natureza era poderosamente transformada, de modo que sua alma não sentia qualquer espécie de prazer no caminho da falsidade. A expressão “Por meio dos teus preceitos”, sugere que o salmista possuía um sério compromisso com a Palavra de Deus, o que nos permite dizer que o salmista lia, estudava e meditava na Palavra de Deus.
A. M. Cunha

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:103

Salmo 119:103 – “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca.” O salmista já havia declarado no Salmo 19:10 que os divinos decretos “são mais doces do que o mel e o destilar dos favos”. Ao afirmar que os mandamentos divinos são doces ao seu paladar, o salmista deixava claro que ele já havia experimentado os efeitos da Palavra de Deus em sua vida! Somente quando verdadeiramente experimentamos a Palavra de Deus é que podemos claramente perceber a Sua doçura! Nenhum, absolutamente nenhum, dos prazeres que estão disponíveis ao homem pode ser comparado ao deleite que a Palavra de Deus oferece àquele que a experimenta!
A. M. Cunha

segunda-feira, 31 de julho de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:102

Salmo 119:102 – “Não me aparto das tuas ordenanças, pois tu me ensinas.” A expressão “Não me aparto das tuas ordenanças” tem o sentido de anunciar que o salmista andava em obediência aos preceitos da Palavra de Deus. A razão de sua obediência era o excelente professor que ele possuía: o próprio Deus! Não foram os homens que o ensinaram a obedecer à Palavra de Deus, mas o próprio Autor das Escrituras! À medida que Deus lhe ensinava, o salmista foi adquirindo condições para, voluntariamente, obedecer aos mandamentos divinos.
A. M. Cunha

quinta-feira, 13 de julho de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:101

Salmo 119:101 – “Retenho os meus pés de todo caminho mau, a fim de observar a tua palavra.” A inclinação para o mau caminho interfere no desenvolvimento da paixão pela Palavra de Deus. Se não há, no coração humano, obediência aos mandamentos divinos, muito provavelmente este coração estará imerso em caminhos tortuosos. Pensando nisso, o salmista declara que, sob a influência do Espírito Santo, tem exercido domínio próprio para que seus pés não andem pelo caminho mau. De acordo com o Salmo 139:23-24, o salmista pede ao Senhor sonde o seu coração e verifique se nele existe algum caminho mau. Em seguida ele clama: “guia-me pelo caminho eterno”!
A. M. Cunha

terça-feira, 11 de julho de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:100

Salmo 119:100 – “Sou mais entendido do que os velhos, porque tenho guardado os teus preceitos.” Nem mesmo a prudência dos idosos pode se comparar com a prudência obtida por aquele que fielmente obedece à Palavra do Senhor! As Escrituras Sagradas afirmam: “O que adquire entendimento ama a sua alma” [Provérbios 19.8]. Isto significa que aquele que guarda os mandamentos divinos aprimora o amor próprio, pois sob a influência dos mandamentos divinos aprende a amar-se a si mesmo de forma pura e equilibrada!
A. M. Cunha

quinta-feira, 6 de julho de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:99

Salmo 119:99 – “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação.” O salmista entusiasticamente reconhece que a Palavra de Deus é a fonte do seu entendimento! Dentro deste pensamento, ele exalta a superioridade da Palavra de Deus em relação às demais fontes de conhecimento humano. Em outras palavras, a meditação nas Escrituras é capaz de conceder ao fiel um entendimento superior àquele obtido a partir da meditação em outras fontes de conhecimento. Tal pensamento harmoniza-se contextualmente com a Escritura, pois de acordo com I Coríntios 1.30, Jesus Cristo “se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria”. Uma vez que Cristo é a sabedoria, aquele que Dele se aproxima receberá entendimento celestial, portanto, um entendimento superior!
A. M. Cunha

segunda-feira, 3 de julho de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:98

Salmo 119:98 – “O teu mandamento me faz mais sábio do que meus inimigos, pois está sempre comigo.” O caminho para obtenção da sabedoria está diretamente vinculado ao nível de intimidade que o servo de Deus tem com a Palavra do Senhor! O salmista reconhece possuir uma sabedoria muito superior à dos seus inimigos. Não há aqui espaço para se supor que o salmista tenha algum tipo de sentimento de superioridade em relação aos inimigos, pois ele, ao contrário, reconhece que sua sabedoria tem origem no mandamento divino e não nos seus esforços pessoais. A expressão “pois está sempre comigo”, revela que o salmista continuamente se envolvia com a Lei do Senhor, sendo este, portanto, o motivo pelo qual ele obteve tanta sabedoria!
A. M. Cunha

sexta-feira, 30 de junho de 2017

DÉCIMA TERCEIRA SEÇÃO – SALMO 119:97

Salmo 119:97 – “Oh! quanto amo a tua lei! ela é a minha meditação o dia todo.” Os versos deste salmo declaram a intensidade do amor que o salmista nutre pela Palavra de Deus. É possível ver nas palavras do salmista certa admiração, como se ele estivesse dizendo para Deus: “É maravilhoso saber que existe em mim, ó Deus, um amor tão profundo por Tua Palavra!”. O salmista está tão dominado por este amor que o seu dia é inteiramente preenchido pela tarefa de meditar na lei do Senhor. Ele não apenas ama os mandamentos divinos, mas demonstra este amor meditando diariamente nas Escrituras.
A. M. Cunha

quarta-feira, 21 de junho de 2017

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:96

Salmo 119:96 – “Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o teu mandamento é ilimitado.” O salmista, invocando para si uma significativa experiência de vida, afirma que “toda perfeição tem seu limite”. Isto significa que, aos olhos dele, tudo o que foi criado, por mais belo e perfeito que possa ser, é naturalmente limitado. Porém, não é apenas no ambiente das coisas terrenas que o salmista declara ser experiente, pois ele, voltando os seus olhos para a Palavra de Deus, declara que Ela é ilimitada, ou seja, os Mandamentos Divinos são plenamente perfeitos, não encontrando quaisquer limites que possam ofuscar a Sua perfeição!

A. M. Cunha

sexta-feira, 16 de junho de 2017

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:95

Salmo 119:95 – “Os ímpios me espreitam para perder-me; mas eu atento para os teus testemunhos.” O coração do homem ímpio guarda o secreto desejo de ver o servo do Senhor perder-se em sua jornada cristã. Por vezes, ele fica à espreita aguardando por uma oportunidade para conduzir o servo de Deus à destruição. A melhor postura que o servo de Deus pode adotar, em contraposição a esta expectativa dos ímpios, é manter-se em constante estado de obediência para com os mandamentos divinos!

A. M. Cunha

quarta-feira, 14 de junho de 2017

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:94

Salmo 119:94 – “Sou teu; salva-me, pois eu busco os teus preceitos.” Ao fazer uso da expressão “Sou teu”, o salmista afirma, em outras palavras: Nada possuo, nem mesmo a mim, mas reconheço que pertenço ao Senhor! Ele está numa relação com Deus, mas o lugar que lhe cabe neste relacionamento é o de servo! E é nesta condição que ele clama: “Salva-me”! Costuma-se dizer que um servo nada possui, mas o salmista reconhece um direito que lhe pertence, o direito de clamar por salvação! Sua súplica é, portanto, dirigida àquele a quem ele pertence!
A. M. Cunha

segunda-feira, 5 de junho de 2017

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:93

Salmo 119:93 – “Nunca me esquecerei dos teus preceitos, visto que por eles me tens dado vida. O salmista, reconhecendo que sua vida tem origem em Deus, assume o compromisso de jamais se esquecer da Lei do Senhor! A expressão “me tens dado vida” significa que o Senhor continuamente tem dado vida ao salmista, que, cheio de gratidão, expressa o compromisso de jamais se esquecer dos mandamentos do Senhor. O vocábulo “nunca” revela como é intensa a determinação do salmista: é como se ele afirmasse: Independentemente da circunstância, qualquer que seja ela, eu jamais me esquecerei dos mandamentos divinos! O sentimento do salmista parece ser o mesmo do apóstolo Pedro quando afirmou: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” [João 6.68]!
A. M. Cunha

quarta-feira, 31 de maio de 2017

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:92

Salmo 119:92 – “Não fosse a tua lei ter sido o meu prazer, há muito já teria eu perecido na minha angústia. A angústia pode até sufocar o fôlego de vida na alma do homem comum, mas não pode fazer perecer aquele cujo prazer está na lei do Senhor! O objeto de prazer do homem que vence a angústia deve ser a lei do Senhor! Que atributos possui a lei divina? O apóstolo Paulo afirma que Ela
“é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” [2 Timóteo 3.16]. Assim, aquele que faz da Escritura o seu prazer estará continuamente sob a influência da inspiração divina! E é sob a influência desta inspiração que ele encontra forças para manter intocável o seu fôlego de vida mesmo diante dos impetuosos ventos da angústia!
A. M. Cunha

terça-feira, 9 de maio de 2017

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:91

Salmo 119:91 – “Conforme os teus juízos, assim tudo se mantém até hoje; porque ao teu dispor estão todas as coisas. Que magnífica declaração do salmista! O vocábulo “tudo”, refere-se à Palavra de Deus e à terra. No versículo 89, diz-se que “Para sempre [...] está firmada a tua palavra no céu”. Esta é uma forma de afirmar que a Palavra de Deus permanece para sempre! O versículo 90, por outro lado, afirma que a terra foi fundada por Deus, “e ela permanece”. Seja a Palavra de Deus, seja a terra, tudo se mantém até hoje conforme os juízos divinos! A soberania de Deus é maravilhosamente descrita neste versículo, “porque ao teu dispor estão todas as coisas”.
A. M. Cunha

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:90

Salmo 119:90 – “A tua fidelidade estende-se de geração em geração; fundaste a terra, e ela permanece. Uma das gerações mais virtuosas na história da igreja foi, sem dúvida, a geração da igreja primitiva. Nós não teríamos esperança nenhuma caso Deus se mantivesse fiel apenas àquela geração. Mas graças a Deus, pois Sua fidelidade toca várias gerações! As declarações divinas contidas na Palavra de Deus são, por assim dizer, declarações que anunciam a Sua fidelidade, sendo, portanto, declarações eternas, imutáveis, que não podem ser desfeitas pela fúria do tempo ou pelo transcurso de gerações! O salmista vê a permanência da terra, que fora fundada e estabelecida por Deus, como um poderoso “outdoor” que continuamente anuncia a fidelidade de Deus! Sim, Deus é fiel de geração a geração!
A. M. Cunha

sexta-feira, 5 de maio de 2017

DÉCIMA SEGUNDA SEÇÃO – SALMO 119:89

Salmo 119:89 – “Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu.” Quão grandioso é o poder da Palavra de Deus, pois Ela permanece firme, estável e imutável; não apenas hoje, mas para sempre! O apóstolo Pedro afirmou que “a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” [1 Pedro 1.25]. Nada, absolutamente nada, pode abalar a estabilidade da Palavra de Deus, pois Ela está firmada no céu! O salmista reconhece esta realidade, e, movido pelo Espírito divino, faz a solene oração contida neste versículo, onde declara, a plenos pulmões, o caráter duradouro e estável da Palavra de Deus! Feliz é aquele que Nela se refugia!
A. M. Cunha

terça-feira, 2 de maio de 2017

DÉCIMA PRIMEIRA SEÇÃO – SALMO 119:88

Salmo 119:88 – “Vivifica-me, segundo a tua misericórdia, e guardarei os testemunhos oriundos de tua boca.” De forma reiterada e persistente o salmista, ao longo do Salmo 119, clama por vivificação, como se pode ver nos versículos 25, 37, 40, 50, 107, 149, 154, 156 e 159. Nestes versículos, o salmista suplica por vivificação invocando a Palavra, o Caminho, a justiça, os juízos, a promessa e a bondade do Senhor. Agora, no versículo 88, sua súplica por vivificação invoca a misericórdia do Senhor. De acordo com o profeta Jeremias, “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.” [Lamentações de Jeremias 3.22]. Se observarmos atentamente este versículo, perceberemos que o salmista reconhece que a vivificação é uma força que o capacita a guardar os testemunhos do Senhor! É como se o salmista dissesse: Senhor, somente poderei guardar os Teus mandamentos se eu for vivificado por Ti!
A. M. Cunha