“Tu, porém, quando orares (...) Tu, porém, quando jejuares (...)
ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde
ladrões não escavam, nem roubam;”
Mateus 6:6, 17 e 20
A presente era é, para a vida da igreja na face da terra, uma era
de muitos desafios. Quanto mais se aproxima o desfecho da história humana,
conforme nos apresenta a narrativa bíblica, tanto mais se tornam amplos e
intensos os desafios enfrentados pela igreja. No seu chamamento pelo Senhor e
Divino Mestre, a igreja tem uma vocação: Ganhar almas. Ela há de se tornar,
tanto mais efetiva nesta tarefa quanto mais intensa for a frutificação do
Espírito na vida de cada membro do Corpo de Cristo. Esta frutificação é a
frutificação interna. A obra da evangelização, por outro lado, quando almas são
conquistadas para o Senhor Jesus, e, portanto, são transportadas do império das
trevas e introduzidas no Reino de Cristo Jesus, é, por assim dizer, uma
frutificação externa. A igreja possui em sua trajetória espiritual esta dupla
frutificação que precisa ser constantemente nutrida no ambiente da vida da
igreja. Não se revelará eficiente a igreja que não possui a frutificação
interna e a frutificação externa. Uma forma eficaz que tem sido requerida como
prática urgente e necessária na vida da igreja é a prática do orar-jejuar. Esta
prática é um dos canais estabelecidos por Deus para promover a adubação na vida
da igreja de tal forma que tanto a frutificação interna e quanto a frutificação
externa tornem-se amplamente viabilizadas no ambiente da vida da igreja.
Portanto, se há um conselho que eu poderia oferecer à igreja da presente era é:
Pratiquem, tanto mais intensamente quanto possível, o orar-jejuar.
Que Deus nos abençoe.
A. M. Cunha