É quase um consenso entre os
estudiosos que um dos temas predominantes da Carta de Paulo aos Filipenses é a
alegria. Existem ordens expressas para que os cristãos filipenses se alegrassem,
como por exemplo, quando o apóstolo faz uso da expressão “alegrai-vos no Senhor”, como aparece em Filipenses 3:1 e 4:4.
Embora o apóstolo Paulo estivesse
submetido ao regime de prisão romana nos dias em que escreveu esta Carta, e,
portanto, poderia estar afundado em angústias e desespero por ser um
prisioneiro, ainda assim é possível percebermos que ele era uma pessoa dominada por um
especial estado de alegria. A vida do apóstolo Paulo é, portanto, um testemunho
vivo de que a alegria superou as circunstâncias exteriores que poderiam trazer-lhe
tristeza e desgosto.
Paulo, no entanto, estava
plenamente convencido de que, por mais que estivesse envolvido num estado de
intensa alegria, ainda assim seria possível ampliá-la, intensificá-la e
expandi-la. Muito provavelmente tenha sido esta a razão pela qual, conforme
Filipenses 2:2-3, ele ordenou aos filipenses que completassem a sua alegria. O
conteúdo destes versículos, portanto, constitui o que podemos denominar de Condutas Comunitárias que Intensificam a
Alegria. Este será o conteúdo das próximas publicações deste Blog no que se
refere à análise do texto de Filipenses 2:2-3.
A.
M. Cunha
ORAÇÃO:
Amado Deus, por vezes as
circunstâncias são tão cruéis que quase sucumbimos ao desânimo que pretende
afastar qualquer possibilidade de haver alegria em nossa vida! A Tua Palavra,
no entanto, ordena: “alegrai-vos no
Senhor”! Obrigado, Deus, pois a alegria que provem de Ti tem o poder de
superar a fúria das circunstâncias exteriores, de modo que podemos triunfar
sobre a tristeza e o desgosto que pretendem nos devorar. Ó Deus, molda o nosso
coração, para que desejemos estar em comunhão com a Tua igreja, pois é no
contexto da vida comunitária que a nossa alegria poderá ser ampliada,
intensificada e expandida para a glória do Teu nome! Graças eu Te dou, pois a
alegria triunfará sobre a tristeza quando a vida comunitária for adequadamente
experimentada pelo povo de Deus!
A.
M. Cunha