“[4] Dou graças ao meu Deus,
lembrando-me, sempre, de ti nas minhas orações, [5] estando ciente do teu amor e da fé que tens para com
o Senhor Jesus e todos os santos, [6]
para que a comunhão da tua fé se torne eficiente no pleno conhecimento de todo
bem que há em nós, para com Cristo. [7]
Pois, irmão, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o coração
dos santos tem sido reanimado por teu intermédio.”
Filemom
1:4-7
Os
destinatários das cartas escritas pelo apóstolo Paulo eram comumente abençoados
com orações específicas do apóstolo em seu favor. Filemom também foi alvo desta
benção. A seu respeito, Paulo fez uma bela oração de gratidão. Lembrar-se de
Filemom era, para Paulo, uma ocasião para orar a Deus em gratidão pela vida
desse discípulo de Jesus, no que se refere ao seu amor e a sua fé!
Quando
contemplo as orações do apóstolo Paulo, tais como a constante desta Carta, dois
tipos de inquietantes perguntas surgem em minha mente: O primeiro tipo diz
respeito às orações que meus irmãos fazem por mim e o segundo, às orações que
faço por eles.
Que
espécie de oração minha vida tem despertado? Quando meus irmãos se lembram de
mim, pelo que eles oram? Minha vida lhes desperta gratidão? O modo como minha
vida espiritual é conduzida provoca inquietações em sua alma? Ao se lembrarem
de mim, eles são tomados de preocupação com respeito ao meu estado espiritual?
E
quando oro por meus irmãos, pelo que oro com frequência? Dos meus lábios
emergem palavras de gratidão? Quando contemplo suas vidas, minha percepção
espiritual ocupa-se com a tarefa de buscar motivos de gratidão? Sou zeloso o
suficiente na busca das palavras que eles tenham dito ou dos atos que eles
tenham realizado que tenham, direta ou indiretamente, abençoado o povo de Deus?
Quando contemplo suas vidas, tenho sido despertado para a gratidão?
Não
pretendo com tais perguntas despertar alguma espécie de acusação com respeito
às orações de que sou alvo ou às orações que realizo. Meu propósito é
despertar-me para o fato de que devo buscar ser, a cada dia, minha melhor
versão espiritual, inclusive no que se refere às orações que de que sou alvo e
àquelas que realizo. Com o auxílio do Espírito Santo continuarei perseguindo
este propósito!
A. M. Cunha