"Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. (Tiago 1:17)
sábado, 13 de julho de 2019
sexta-feira, 12 de julho de 2019
MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE JOÃO – Capítulo 15
Manter-se
conectado a Cristo para manter-se vivo e produtivo no Reino de Deus, este é o
precioso conteúdo divulgado pelo capítulo 15 do Evangelho Segundo João. Não há
habilidade humana que seja capaz de conferir a qualquer pessoa, por mais
admiráveis que sejam suas habilidades naturais, a condição de se manter vivo e produtivo no Reino de Deus.
A origem desta condição é unicamente divina! A figura bíblica apresentada por
Jesus ao expressar tão singular verdade possui os seguintes elementos:
[a]
Cristo é a videira verdadeira, ou seja, a vida está Nele, pois Ele, unicamente
Ele, é a origem da vida espiritual [João 15:1]; [b] O homem, se e somente se
tiver experimentado o novo nascimento, é o ramo desta videira, devendo,
portanto, manter-se verdadeiramente conectado a Cristo para se manter vivo e
produtivo no Reino de Deus. O ramo, assim sendo, deve manter-se plenamente
consciente de que, à parte de Cristo, jamais haverá vida e produtividade [João
15:5]; [c] O Pai Celestial é o agricultor, Aquele que realiza o “corte” e a
“poda” dos ramos.
O
princípio é bem simples e direto: O ramo sem fruto, e que, portanto, não está
verdadeiramente conectado à árvore, deve ser cortado fora. Por outro lado, o
ramo com fruto, deve ser podado “para que
produza mais fruto ainda” [João 15:2]. Há, como afirmado acima, um
importante princípio espiritual revelado neste capítulo: Estar verdadeiramente conectado a Cristo é um intransferível e
insubstituível requisito para se manter vivo e produtivo no Reino de Deus.
Jesus resume a essência deste princípio nas seguintes palavras: “permanecei em mim, e eu permanecerei em
vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na
videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim” [João
15:4].
A.
M. Cunha
quinta-feira, 11 de julho de 2019
MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE JOÃO – Capítulo 14
As
telas do cinema mundial fizeram ecoar, pela boca do “tio Ben”, a memorável
frase dita para o seu sobrinho Peter Parker, o homem aranha: “Com grandes poderes vêm grandes
responsabilidades”. Alguns anunciam que esta frase reverbera o pensamento
do filósofo Augusto Comte, um defensor da chamada responsabilidade social, cujo
cerne parece ter sido: ao detentor de alguma forma de poder impõe-se o dever de
agir, não para usufruir, por si e para si, das benesses inerentes ao poder, mas
para benefício da sociedade. O capítulo 14 do Evangelho Segundo João inaugura
os discursos de Jesus acerca do Espírito Santo, apresentando-O como o Supremo
Doador de poder para os filhos de Deus. Por que tão grande poder é dispensado
para os filhos de Deus? Resposta: Porque a eles foi incumbida uma grande
responsabilidade: Propagar o Evangelho do Reino de Deus a toda criatura!
[Marcos 16:15]. Sob a perspectiva do Evangelho, a frase do “tio Ben” assume a
seguinte configuração: “É necessário um
grande poder para que uma grande responsabilidade possa ser cumprida”. O
capítulo 14 do Evangelho Segundo João assim descreve o poder que o Espírito
Santo dispensa aos filhos de Deus: “mas o
Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”
[João 14:26]. A transformação da sociedade, como um dos necessários reflexos da
missão primária dos discípulos de Jesus, requer que os filhos de Deus promovam
um poderoso e impactante compartilhamento do Evangelho, sob a necessária,
soberana e direta influência do Espírito Santo! Por quanto tempo o Espírito
Santo estará com os discípulos de Jesus? O Evangelho assim responde a esta
pergunta: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos
dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” [João 14:16]!
O Consolador garante presença eterna na construção da biografia daqueles cujas
ações, por serem espiritualmente relevantes e transformadoras, têm reflexos
eternos!
A.
M. Cunha
quarta-feira, 10 de julho de 2019
MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE JOÃO – Capítulo 13
Três
perguntas podem abrir o caminho para que uma pessoa compreenda a razão para
estar vivo: De onde vim, para onde vou e qual a origem do potencial que me
habilita a cumprir a minha missão? Uma honesta resposta a estas três perguntas
pode revelar o “Estado de Consciência” de uma pessoa a respeito da sua missão. O estado de consciência de Jesus era
extremamente elevado. O versículo 3 do capítulo 13 do Evangelho Segundo João
contem um trio de afirmações, aptas para oferecer uma singular resposta para as
três perguntas acima mencionadas e, portanto, aptas para revelar o acurado
estado de consciência de Jesus com respeito à sua missão para com a humanidade:
“sabendo este que o Pai tudo confiara às
suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus” [João 13.3]. O
estado de consciência de Jesus, portanto, pode ser assim delineado:
[1]
Ele estava plenamente consciente de Sua origem divina, por isso o texto bíblico
afirma: “sabendo este [...] que ele viera de Deus”;
[2]
Ele estava plenamente consciente de que o cumprimento de Sua missão terrena
estava próximo, por isso se diz: “sabendo
este que [...] voltava para Deus”;
e
[3]
Ele estava plenamente consciente de que possuía autoridade para realizar a Sua
missão terrena e que esta autoridade estava pautada no supremo poder que
recebera do Pai, de modo que a fonte deste poder era absolutamente divina, por
isso se diz: “sabendo este que o Pai tudo
confiara às suas mãos”.
Num
ato de extrema humildade, Jesus, na mais acurada expressão do Seu estado de
consciência, “levantou-se da ceia, tirou
a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou
água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a
toalha com que estava cingido” [João 13.4-5]. A prática de atos de
humildade não desqualifica aquele que está consciente de sua missão, ao
contrário, expressa sua habilidade para despertar outros para viverem sob o
mesmo senso de missão! O céu não era nem o destino final nem a origem de
Cristo, mas Cristo é a gênese primária do céu! As realidades do céu, porém,
claramente pautaram todos os atos de Cristo nesta terra, por meio dos quais Ele
cumpriria a Sua missão terrena para com a humanidade.
A.
M. Cunha
domingo, 7 de julho de 2019
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