"Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. (Tiago 1:17)
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
O DIVINO APASCENTAR DESPERTA UMA CONDUTA PRÁTICA NA VIDA DA OVELHA
O salmista, que se manteve passivo durante todo
o Salmo 23, agora, no versículo 6, tendo o coração dilatado pelo divino amor,
mostra sinais de uma ativa conduta em sua jornada ao lado do pastor divino. O
amor destilado neste Salmo transborda na vida do salmista concedendo-lhe duas
importantes perspectivas para sua peregrinação nesta terra: 1) a prática da
bondade e da misericórdia; e 2) uma firme resolução de habitar na Casa do
Senhor. Esta dupla perspectiva, fruto do divino apascentar, é o despertar de
uma conduta prática na vida da ovelha.
“Bondade e misericórdia
certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor
para todo o sempre.”
Salmo 23:6
A primeira perspectiva da jornada do salmista é
a “prática da bondade e da misericórdia”:
O salmista anuncia que a “bondade e a
misericórdia” certamente o seguirão. Não se fala aqui do salmista como
destinatário da “bondade e da misericórdia”, mas como alguém, cuja peregrinação
neste mundo deixará um rastro de “bondade e misericórdia”. Sim, o salmista,
após desfrutar da doçura do divino apascentar, tem a sua alma inundada pela
convicção de que ele mesmo praticará a “bondade e a misericórdia”. Nesta
perspectiva, o salmista se dispõe a obedecer a ordem do Senhor anunciada pelo
profeta Zacarias que assim fez ecoar a sua voz: “Executai juízo verdadeiro,
mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zacarias 7:9).
A segunda perspectiva da jornada do salmista é
a firme resolução de habitar na Casa do Senhor para sempre:
O salmista declara: “habitarei na Casa do Senhor
para todo o sempre.” De acordo com o Salmo 27:4, este habitar
decorre de um pedido e de uma busca. O Salmo 27:4 registra a seguinte fala do
salmista: “Uma coisa peço (pedido) ao Senhor, e a buscarei (busca): que eu
possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida”. Observe que não existe
passividade aqui; ao contrário, o salmista, numa conduta marcantemente prática,
“pede” e “busca” habitar na Casa do Senhor. O ato de “pedir” aponta para a
existência de oração, e o ato de “buscar” aponta para a existência de um
conjunto de atitudes práticas que se harmonizam com a oração.
O divino apascentar é um indicador de caminhos
para a frágil ovelha que, de tanto ser amada e cuidada com a bondade e a misericórdia
do divino pastor, sente-se encorajada a imitá-Lo, fazendo de sua própria
peregrinação um rastro de “bondade e misericórdia”. Sua alma é fortemente
dominada pelo desejo de habitar na Casa do Senhor, pois esta habitação é
expressão de um singular desejo de inunda o seu coração: Estar, tanto quanto
possível, perto do Senhor, para dEle continuar aprendendo os segredos de uma
peregrinação que reproduza o Seu divino apascentar.
Bom desfrute a todos.
Em Cristo.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
AS DORES DO SOFRIMENTO NÃO RETIRAM DAS OVELHAS A CAPACIDADE DE SEREM ALIMENTADAS
A brisa do Salmo 23 continua a soprar e a
tanger para longe os meus temores e a embebecer minha alma com a doçura do divino
amor! Neste momento deparo-me com o versículo 5, cujo conteúdo e sentido
explodiu em meu coração com a impactante ternura do divino amor que se revela
tão próximo, a ponto de sentir-me abraçado pelo Pai Celestial! Contemplar as
palavras deste Salmo é como contemplar o semblante de Deus!
Eis a doçura destilada por este versículo:
“Preparas-me uma mesa
na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice
transborda.”
Salmo 23:5
Muitos podem até pensar que as palavras
“Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários” são uma declaração
triunfalista sobre os inimigos, daquele tipo que salta de alegria ao vislumbrar
a ruína dos adversários. Nada pode estar mais longe da verdade! Não, não é
disto que se trata aqui! Este Salmo destila doçura! Ele “não se ressente do
mal”, ele “não se alegra com a injustiça” (I Coríntios 13:5-6). Sim, não é
típico do amor o ressentimento do mal e não lhe é peculiar alegrar-se com a
injustiça. Ao contrário, é disto que trata este Salmo: do amor, do divino amor!
Este Salmo é uma veemente resposta à indagação
que se encontra no Salmo 78:19, cuja origem está no coração dos que falam
contra Deus. A indagação é a seguinte: “Pode, acaso, Deus preparar-nos mesa no
deserto?” A doçura da brisa contida neste Salmo experimenta uma breve pausa,
para que um vigoroso “sim” ecoe por entre a brisa, fazendo surgir uma veemente
declaração de que o pastor do Salmo pode preparar uma mesa para as Suas
ovelhas, mesmo “na presença dos adversários”! Isto significa que a afronta das
adversidades, e a agonia por ela produzida, não detém o poder de retirar das
ovelhas do pastor divino a capacidade de desfrutarem de uma mesa de refrigério
e quietude que o pastor do Salmo constrói para as Suas ovelhas no meio da
provação e da afronta.
Não é um ato de vingança divina ou de desforra
das ovelhas, mas de uma terna demonstração do poder do divino pastor que, mesmo
diante dos adversários, revela que a maior necessidade das ovelhas não é de
vingança, mas de alimento. As afrontas que suportamos constituem uma declaração
de que ainda resta um banquete disponível para o povo de Deus! Com tanto amor
sendo destilado dos céus, a ovelha pode declarar com divina segurança: “o meu
cálice transborda.”
Bom desfrute a todos.
Em Cristo.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
A PRESENÇA DO SENHOR É O FUNDAMENTO DE UMA VIDA DESTEMIDA
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da
morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu
cajado me consolam.”
Salmo 23:4
O caudaloso e sereno rio do Salmo 23 continua a
destilar a doçura de sua brisa ao meu coração, à medida que prossigo em minha
navegação nas ondas destas águas divinas. Chegando ao versículo 4, percebo que o
salmista declara ousadamente: “não temerei mal nenhum”. Esta declaração é a
mesma contida no Salmo 118:6, quando o salmista afirma: “não temerei”. Em ambas
as narrativas, o fundamento da ausência de temor é a certeza de que o pastor do
salmo está presente! No Salmo 23:4, o salmista diz: “porque tu estás comigo”.
No Salmo 118:6, ele diz: “O Senhor está comigo”.
O apóstolo Paulo, em Romanos 8:15, efetua uma
importante conexão entre “o viver atemorizado” e “a presença do Espírito
Santo”. O espírito de escravidão enclausura os homens numa vida atemorizada,
fazendo com que se tornem “escravos do medo”. O Espírito Santo, por outro lado,
nos introduz na vida divina, fazendo com que nos tornemos “filhos de Deus” por
adoção. Ele nos introduz numa esfera de tão íntima comunhão com Deus, de modo
que podemos livremente nos aproximar do Pai Celeste e clamar: “Aba, Pai.”
Deixemos que, por si mesmas, as palavras do
apóstolo falem aos nossos corações, de modo a nos revelar os perigos do
“espírito de escravidão” e o gozo proveniente do “espírito de adoção”:
“Porque não recebestes
o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas
recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.”
Romanos 8:15
Jamais podemos nos esquecer que, de acordo com
o Salmo 23:4, o fundamento da ausência de temor é a certeza de que o pastor do
salmo está presente! Observando atenciosamente a narrativa contida neste
precioso versículo, pode-se perceber que o salmista não está diante de pastor inativo,
mas diante de um atuante e próximo pastor. Sua atuação e Sua proximidade podem
ser percebidas na expressão: “o teu bordão e o teu cajado me consolam.”
O pastor do salmo tem inúmeros recursos a Sua
disposição, os quais são utilizados para garantir proteção e direção às Suas
ovelhas. A operosidade do pastor, que constantemente se utiliza do bordão e o
cajado, é tão patente na vida do salmista que é possível perceber vislumbres de
inabalável confiança na seguinte expressão: “não temerei mal nenhum, porque tu
estás comigo”. O salmista confia, não por ouvir dizer, mas por experimentar em
sua vida o amoroso cuidado e a preciosa direção concedidos pelo pastor do
salmo.
Bom desfrute a todos.
Em Cristo.
domingo, 4 de maio de 2014
A ALMA ENCONTRA REFRIGÉRIO E DIREÇÃO
Prosseguindo minha jornada de
meditação e oração a partir da leitura do Salmo 23, deparei-me, em 4 de maio de
2014, com a narrativa contida no versículo 3, que nos diz: “refrigera-me a
alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Refrigério e Direção, eis o que o
pastor do Salmo nos oferece!
Minha mente foi então conduzida para as seguintes
palavras do apóstolo Paulo acerca dos últimos dias:
“Sabe, porém, isto: nos últimos dias,
sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos,
jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si,
cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos
prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o
poder. Foge também destes.”
II
Timóteo 3:1-5
Duas coisas são muito necessárias na jornada
espiritual dos filhos de Deus: 1) o refrigério da alma; 2) ser guiado pelas
veredas da justiça. Nestes tempos difíceis, como nos anuncia o apóstolo Paulo
em II Timóteo 3:1-5, quando os homens são "egoístas, avarentos,
jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si,
cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos
prazeres que amigos de Deus", torna-se emergencialmente urgente que nossas
almas encontrem refrigério.
Nestes mesmos tempos de dificuldade, os filhos
de Deus devem nutrir uma tão íntima comunhão com o Senhor, a ponto de serem
pessoal e permanentemente guiados por Ele pelas veredas da justiça. Os tempos
difíceis são tempos de carência de refrigério para a alma e de prática da
justiça. Somente Deus, por amor do Seu nome, pode suprir tais necessidades.
Bom desfrute a todos.
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