De acordo com 1 Timóteo
6.9-10, a busca desenfreada por riqueza é um caminho cheio de tentações e
ciladas que são alimentadas pelos nocivos desejos que dominam a alma humana,
conduzindo-a à ruína e à perdição. O apóstolo Paulo é incisivo ao afirmar que “o amor do dinheiro é raiz de todos os males”
[1 Timóteo 6.10]. Um sutil desastre que emerge do amor do dinheiro é a
realidade de que, aquele que por ele é conduzido não se torna um possuidor de
riquezas, mas um escravo delas. O capítulo 16 do Evangelho Segundo Lucas, ao
anunciar a tensão que existe entre servir a Deus e servir às riquezas,
apresenta o veredicto de que “Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro
ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às
riquezas” [Lucas 16.13]. Não podem coexistir na alma humana o atributo de “ser servo de Deus” e o de “ser servo das riquezas”. Esta é uma
luta para além das possibilidades da alma humana. O apóstolo Paulo é enfático
ao afirmar em 1 Timóteo 6.10, que o amor do dinheiro é um desvio da fé, uma
perigosa jornada que acrescenta muitas dores. Felizes, pois, são os servos de
Deus, os que a Ele se devotam inteiramente!
A. M. Cunha