Lendo João 5:1-9, compreendi, dentre outras, a seguinte lição: O Senhor está disponível às suas percepções. Nada passa ao largo do seu terno olhar. Seu coração compassivo condoeu-se da duradoura situação do paralítico. Mathew Henry nos adverte quanto à dureza de nosso coração que murmura quando sofremos por um breve momento (embora tenhamos longos e duradouros dias de saúde), enquanto outros, mais nobres do que nós, suportam o sofrimento por um longo período, os quais dariam muito para terem um breve e momentâneo dia de saúde.
Diante da pergunta de Jesus, o paralítico responde: "Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque quando a água é agitada, pois enquanto eu vou desce outro antes de mim." Note que ele não expressou diretamente o seu desejo de ser curado. No entanto, não se pode dizer que ele não respondeu à pergunta de Jesus, pois quando ele diz: "enquanto eu vou" ele expressa seu desejo, não com palavras, mas com atitudes!"Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. (Tiago 1:17)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
SOBRE A NOSSA PURIFICAÇÃO
Todos aqueles que se rendem a Cristo como Senhor tornam-se filhos de Deus. O evangelho de João possui um versículo que revela esta verdade.
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”
João 1:12
O apóstolo João, em sua primeira carta, no capítulo três, nos apresenta especiais verdades sobre a vida espiritual, nos seguintes termos:
“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro.”
I João 3:1-3
O texto nos diz que somos filhos de Deus e o mundo não nos conhece, exatamente por isso. Quando olhamos a nossa vida, percebemos que o mundo realmente não nos conhece: O mundo não compreende nossas prioridades, não entende porque nos dedicamos tanto a Deus, em servi-lo, adorá-lo, a ter comunhão com os muitos filhos de Deus. Sim, o mundo não compreende estas coisas. O mundo não consegue entender o porquê de insistimos tanto em nossa luta contra o pecado, o porquê de nos privarmos dos chamados “prazeres deste mundo”. Somente quem tem a natureza divina pode compreender estas coisas.
O apóstolo João fala ainda de uma esperança muito maravilhosa: Ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sim, um dia, quando estivermos diante de Deus nós compreenderemos e seremos o que haveremos de ser. Algo glorioso Deus tem para nós.
Mas João nos diz mais ainda. Ele nos diz que “todo o que nele tem esta esperança” passa por um processo de purificação intencional. Sim, olhamos não apenas para o tempo presente, mas para a eternidade. Por isso, lutamos contra nossa carne, nossas inclinações humanas e renunciamos todas as coisas que nos afastam de Deus, pois, aquilo que nos afasta de Deus neste tempo presente, poderá afastar-nos dEle no tempo eterno.
Como penetramos nesta purificação? Vivendo e praticando alguns pilares na vida cristã:
3) Comunhão com outros irmãos – neste aspecto, a leitura, o estudo e a memorização da Palavra de Deus são compartilhados com outros irmãos. O mesmo acontece com a oração, o jejum e a adoração.
Estas coisas, intencionalmente praticadas fornecerão as ferramentas necessárias para a nossa purificação. Não nos esqueçamos: “a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança”.
Um grande abraço.
terça-feira, 24 de maio de 2011
UM MODELO DE VIDA CRISTA
Quando Paulo nos diz que devemos nos revestir de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade, ele está dizendo o seguinte: pratiquem, com profunda afeição, a misericórdia, a bondade, a humildade, a mansidão e a longanimidade. Faríamos muito bem se meditássemos no significado destas palavras. Faríamos melhor se experimentássemos em nosso viver diário o que estas palavras significam. O caminho para a prática destas verdades passa, necessariamente, pelas seguintes atitudes: suportar uns aos outros e perdoar mutuamente. Todas estas coisas devem estar debaixo do governo do amor. Paulo recomenda que a paz de Cristo deve ser o árbitro em nosso coração. Todas estas coisas, porém, somente fluirão com liberdade se a Palavra de Cristo habitar ricamente em “nosso” coração. Destaquei a expressão “nosso” para deixar claro que se trata de uma habitação corporativa, ou seja, a comunidade cristã deve ter a prática de fazer habitar a Palavra de Cristo em seu viver. Não pode ser uma tarefa de um ou de apenas alguns membros do Corpo de Cristo, mas deve ser uma tarefa corporativa. Ao final, nossas atitudes devem ser executadas em nome do Senhor Jesus e para Sua exclusiva glória!