A oração é uma rica conversação com
Deus. Portanto, ela é uma história dialogada com Deus. Todo cristão ora
lastreado em quatro palavras básicas: Pai, eu, eles, obrigado. (Estas palavras
foram sugeridas por Max Lucado em seu blog http://www.maxlucado.com.br/. Todas estas
palavras estão ao abrigo no Nome de Jesus Cristo, na medida em que:
1) Somente podemos contatar o Pai
Celestial por meio deste nome singular;
2) É somente quando estamos debaixo
do Senhorio deste nome que experimentamos as mais vigorosas e fundamentais
transformações em nosso viver;
3) O poder inerente a este nome abre
a possibilidade de transformações radicais na vida de outras pessoas;
4) Este nome possibilita o surgimento
de gratidão em nosso coração.
Expandir a oração significa que
podemos utilizar estas palavras como importantes mecanismos para o nosso
diálogo com Deus. O que podemos distinguir como características destas
palavras? As respostas são variadas, proponho, porém, as seguintes, com
fundamento nas meditações diárias que Max Lucado tem, desde o dia 1º de outubro
de 2014, postado sobre oração no seu site oficial de com devocionais diários,
disponível em http://www.maxlucado.com.br/:
1) O Pai Celestial é Senhor e é bom;
2) Eu e Eles precisamos de ajuda;
3) Obrigado é a expressão de um
coração que experimenta o diálogo com Deus.
Nossa oração começa
a assumir forma, podendo ser resumida na seguinte expressão: “Pai, o Senhor é
bom. Eu preciso de ajuda. Cura-me e perdoa-me. Eles precisam de ajuda. Obrigado”.
Desta frase de Max
Lucado, pode-se perceber que se trata de um modelo simples de oração que nos
desperta para quatro importantes aspectos da oração como alicerce para uma vida
espiritual madura:
1) Pai, o Senhor é bom: Foco em Deus
como Pai e em Sua disponível bondade;
2) Eu preciso de ajuda. Cura-me e
perdoa-me: Reconhecimento de que somos todo-dependentes de Deus;
3) Eles precisam de ajuda: Compreensão
de que temos um chamado para interceder por outras pessoas;
4) Obrigado: Abertura da alma para a
gratidão, numa firme disposição para desapegar-se das agruras que nossa alma
suporta como consequências das dores e dos sofrimentos que a vida nos impõe.
Importantes
observações acerca destes aspectos da oração:
Em primeiro lugar oramos a Deus e não a nós mesmos, oramos a
Deus e não aos outros. Talvez esta seja uma óbvia observação, porém não é
desnecessária. Não raro podemos ver pessoas orando a si mesmas. Igualmente, é
possível perceber que muitas orações são aos outros, quando alguns seguidores
de Jesus sob o pretexto de orar, pregam para os outros. Sim, não podemos
esquecer que oramos a Deus e não aos homens! Este Deus, a quem oramos, é Pai e
Senhor que possui uma bondade disponível! Nossa aproximação diante dEle deve
ser santa e reverente, ao mesmo tempo em que deve ser íntima e calorosa.
Em segundo lugar, Deus não precisa de nossa oração, muito
embora Ele anele por ela. Nós é que precisamos dEle, e para alcançarmos
nEle satisfação, oramos. Devemos nos aproximar de Deus reconhecendo que somos
todo-dependentes dEle. Ao nos aproximarmos dEle devemos ter nossa alma desnuda,
não para Ele, mas para nós mesmos, suplicando cura e perdão, pois somos
constantemente enfermos em nossa alma e desesperadamente corrompidos em
pecados. Ele, por outro lado, é portador da vida plena e abundante em
santidade. Por tais atributos, dEle, e somente dEle, podemos receber cura e
perdão.
Em terceiro lugar,
ao estarmos diante de Deus, não podemos
concentrar nossas petições em nós mesmos. Não somos os únicos que têm
necessidades: os outros também precisam de ajuda. Assim, devemos reconhecer que
temos um chamado para interceder por outras pessoas. Nossa oração tem o poder
de transpor barreiras, vencer obstáculos emocionais e derrotar as forças
espirituais do mal nas regiões celestes. E tudo isto, não apenas em nosso favor, mas em favor
de outras pessoas. Que jamais nos esqueçamos disso: somos intercessores!
Em quarto lugar, nosso coração deve ser grato. Não podemos permitir que nossas
orações percorram o solitário caminho das petições. Elas devem ser regadas por
constante e perseverante gratidão. É comum nos apegarmos intensamente às
agruras que nossa alma suporta como consequência das dores e dos sofrimentos
impostos pela vida. Este tipo de apego emudece nossos lábios para a gratidão,
que deve ser compreendida como o doce perfume a ser destilado por nossos
lábios, mesmo que estejamos no leito da dor e do sofrimento.
Por fim, devemos orar em nome de Jesus, aquele que é detentor de um nome
diante do qual há de se dobrar todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra. Este Jesus, Maravilhoso Jesus, foi sobremaneira exaltado e recebeu o
nome que está acima de todo nome! Um dia, toda língua confessará que Jesus
Cristo é Senhor! Nós o fazemos hoje, voluntariamente, para a Glória de Deus, no
seguro e aconchegante ambiente de nossa oração!
A. M. Cunha
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