“E
levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria.”
Jonas 1.15
Por vezes, a cena final de determinados
filmes ocorre quando o personagem principal é levantado como símbolo de uma
vitória triunfal. Mas este não foi o caso de Jonas! A tripulação daquele navio
o levantou, não porque ele fosse o vencedor, mas porque nele estava a causa da
iminente derrota daquela embarcação. Mal sabiam que ao levantar de Jonas não
estariam escrevendo o capítulo final daquela narrativa! O que parecia ser o fim
de um profeta, na verdade era o começo de um novo ciclo em sua existência.
Aquela embarcação, tão logo o “fugitivo
profeta” fosse lançado ao mar, receberia por troféu a quietude das águas
naquele bravio mar. Jonas aprenderia que, mesmo enquanto fugia, a mão do Senhor
o estava guiando. O salmista já dissera: “Até
ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.” [Salmo 139.10] O que,
ainda que por um breve instante, aparenta ser a nossa destruição, pode, na
verdade, ser o início de uma etapa extremamente vitoriosa em nossa existência!
A. M. Cunha
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