“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto
está o Senhor.”
Filipenses
4:5
O
vocábulo grego “εγγυς”,
traduzido por “perto”, possui três acepções no seu uso na língua grega: uma
acepção temporal, outra espacial e uma terceira, posicional. Em sua acepção
temporal, pode referir-se à proximidade da volta do Cristo Soberano, uma vez
que este vocábulo, por vezes, tem sido usado para se referir a acontecimentos
que estão prestes a acontecer. Em sua acepção espacial, este vocábulo pode
referir-se à proximidade geográfica, como por exemplo, anunciar a proximidade
entre duas cidades. Por fim, em sua acepção posicional, este vocábulo pode
fazer referência àqueles que estão próximos de Deus ou para destacar o fato de
Deus estar perto de alguém.
O
vocábulo “moderação”, do grego “επιεικης”,
tem o sentido de ser equilibrado, íntegro, gentil e amável.
Assim,
muito provavelmente o apóstolo Paulo pretendia anunciar o seguinte aos
destinatários da Carta aos Filipenses: Sejam amáveis, íntegros, gentis e
equilibrados. Duas importantes razões indicam que esta tenha sido a intenção do
apóstolo:
1) Deus está perto de
vocês, e por estar perto, Ele os encherá de integridade, gentileza, amabilidade
e equilíbrio; e
2) A volta do Senhor
Jesus Cristo está próxima, portanto, quanto mais este dia se aproxima, sejam
cada vez mais amáveis, gentis, íntegros e equilibrados.
Noutras
palavras, o apóstolo requeria dos seus ouvintes que se tornassem mais intensos
na vida cristã. Era como se ele dissesse: Sejam cada vez mais intensos na
prática da amabilidade, da gentileza, da integridade e do equilíbrio, pois Deus
está com vocês para capacitá-los a praticarem estas virtudes e a volta de Jesus
Cristo está cada vez mais próxima.
Esta
intensidade é igualmente requerida dos cristãos em Hebreus 10:25 que nos diz: “Não deixemos de congregar-nos, como é
costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o
Dia se aproxima” . Portanto,
meus amados irmãos, sejamos mais intensos na prática das virtudes inerentes à
vida cristã!
A. M. Cunha
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