“Porventura,
o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão
que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?”
I
Coríntios 10:16
De
acordo com I Coríntios 10:16, a ceia
instituída por Cristo faz alusão ao duplo aspecto da comunhão. Quando Paulo
refere-se ao “cálice da benção”, ele o faz relacionando-o com a “comunhão do
sangue”, ao passo que, quando menciona o “pão que partimos”, Paulo o conecta
com a “comunhão do corpo de Cristo”. O foco aqui é a comunhão, porém, em seu
duplo aspecto. A expressão “comunhão do corpo de Cristo” é um dos aspectos da
comunhão, possuindo uma acepção horizontal, ou seja, refere-se à mútua comunhão
que deve existir entre os irmãos, os muitos membros do corpo de Cristo! Por
outro lado, o outro aspecto da comunhão encontra-se desenhado na expressão a
“comunhão do sangue”. Este aspecto em particular possui uma acepção vertical,
ou seja, refere-se à comunhão que deve existir entre o homem e Deus! De acordo
com o apóstolo João, amar o irmão é a visível manifestação do amor a Deus (I
João 4:20), em outras palavras, um discípulo demonstra definitivamente que ama
a Deus quando em seus relacionamento existe amor para com os demais discípulos
de Cristo, pois, “aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (I João 4:21).
A.
M. Cunha
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