Salmo 119:8 –
“Cumprirei os teus decretos; não me desampares jamais”.
A bem-aventurada obediência, anunciada ao longo desta seção, deve ser uma
constante característica dos filhos de Deus [Salmo 119:1]. A busca por Deus é o
modo como esta obediência é demonstrada na vida dos filhos de Deus [Salmo
119:2]. E como os filhos de Deus demonstram esta obediência em sua jornada
nesta terra? Eles o fazem praticando ou abstendo-se de praticar os atos de sua
vida cotidiana, pois a obediência é aqui descrita como sendo um conjunto de
ações e omissões [Salmo 119:3]. A dinâmica dos mandamentos divinos foi
construída por Deus a partir de um propósito singular: provocar nossa
obediência [Salmo 119:4]. O ideal de obediência em relação aos decretos divinos,
como anunciado nesta seção, requer que aquele que é chamado a obedecê-los
adote uma conduta firme e perseverante, capaz de resistir aos impulsos naturais
da rebeldia humana [Salmo 119:5]. Aquele que assim se comporta, ou seja,
mantém-se sob a luz dos mandamentos divinos, não tem do que se envergonhar
[Salmo 119:6], bem como experimenta o privilégio de render graças ao Senhor com
integridade de coração [Salmo 119:7]. O salmista conclui esta seção declarando
que cumprirá os decretos divinos e, por fim, clama: “não me desampares jamais”. Há, portanto, uma ação humana
prometida: comprometer-se em cumprir os mandamentos divinos; e uma ação divina
suplicada: que o Senhor jamais o desampare! O salmista assim reconhece que, no
que se refere aos mandamentos divinos, ele precisa comprometer-se com eles, ao
mesmo tempo em que reconhece que sem o amparo do Senhor ele não será vitorioso
nesta tarefa.
A. M. Cunha
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