O versículo 47 do capítulo 26 do
Evangelho de Mateus apresentou-me as seguintes palavras: “Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele,
grande turba com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e
dos anciãos do povo”. A expressão “e,
com ele, grande turba com espadas e porretes” trouxe à minha lembrança o
velho adágio que anuncia: “Diga-me com quem tu andas e ti direi quem tu és”. O
reino das trevas veementemente algemou o coração de Judas e o beijo, que sempre
foi uma demonstração de afeto e carinho, foi duramente transformado num símbolo
de traição. De acordo com Mateus 26:48, vemos que “o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse;
prendei-o”. O beijo, que por vezes é o último toque que alguém oferta a um
ente querido num momento de despedida, foi o último toque que Judas ofertou
para Jesus. Porém, no caso de Judas, não foi o toque do afeto, mas o toque da
traição. Guardemo-nos para que nossos toques sejam autênticas demonstrações de
afeto!
A.
M. Cunha
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