Quem já perdeu uma prova, um voo ou uma festa sabe
quão desagradável é perder. Algumas pessoas são tão competitivas que não
admitem perder nem mesmo quando estão apenas brincando com amigos. Há, porém,
uma perda muito grave, que vai muito além da mera competitividade que alguns
alimentam: Refiro-me à perda da própria alma. A Bíblia diz: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo
inteiro e perder a sua alma?” [Marcos 8:36]. O capítulo 15 do Evangelho
Segundo Lucas apresenta-nos a narrativa de três parábolas que abordam o tema da
perda. Neste capítulo, um cenário de perdas é cuidadosamente descrito a partir
da narrativa das seguintes parábolas proferidas por Jesus: [a] Um homem que
possuía cem ovelhas e perdeu uma delas [Lucas 15:4]; [b] Uma mulher que possuía
dez dracmas e perdeu uma delas [Lucas 15:8]; e [c] Um homem que possuía dois
filhos e um deles perdeu-se em casa, enquanto o outro achou-se perdido dentro
da própria casa [Lucas 15:12, 28 e 32]. Sem dúvida, o cenário de perdas contido
nestas parábolas é uma triste narrativa, porém, tal cenário está recheado com a
alegria do encontro! O texto diz: [a] “Alegrai-vos
comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.” [Lucas 15:6]; [b] “Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma
que eu tinha perdido.” [Lucas 15:9]; e [c] “era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu
irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” [Lucas 15:32].
Todas estas parábolas são, a um só tempo, uma representação da dor sentida
quando se perde uma alma e da alegria desfrutada quando a alma perdida é
encontrada! O
encontro da alma que se perdeu com o Cristo que a encontrou é uma maravilhosa demonstração
da missão de Jesus Cristo, por isso se diz: “Porque
o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” [Lucas 19:10].
A. M. Cunha
Um comentário:
Glória a Deus bela meditação.
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