Normalmente, os que
estão à frente são os mais habilitados para serem campeões numa corrida. Se
desejarmos obter valiosos conselhos sobre como sermos vencedores, a melhor
opção que temos, muito provavelmente, será aconselharmo-nos com os que estão
mais à frente. O capítulo 18 do Evangelho de Lucas, no entanto, mostra um
estranho comportamento de algumas pessoas que estavam mais à frente. Quando
Jesus aproximou-se de Jericó, ali “estava
um cego assentado à beira do caminho, pedindo esmolas” [Lucas 18.35]. Ao
ser informado de que Jesus passava por ali, “clamou:
Filho de Davi, tem compaixão de mim!” [Lucas 18.38]. Um grande número de
pessoas acompanhava Jesus, inclusive alguns “que
iam na frente” [Lucas 18.39]. Estes, porém, não foram bons conselheiros
para o cego, ao contrário, “o repreendiam
para que se calasse” [Lucas 18.39]. Aquele cego, não atentando para a
repreensão daqueles que iam na frente, “cada
vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” [Lucas 18.39]. A
ousadia daquele homem foi determinante para o aniquilamento da sua cegueira! O
sol da justiça brilhou na vida de Bartimeu. Bastou-lhe uma palavra do divino
mestre, e ele, imediatamente, “tornou a
ver” e passou a ser um seguidor de Jesus, mas não um seguidor qualquer, mas
um seguidor que glorificava a Deus enquanto seguia a Jesus [Lucas 18.42-43].
A. M. Cunha
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