O
viver de Cristo – Um agente da oração
A ORAÇÃO FOI UMA PRÁTICA NA VIDA DE
CRISTO
Jesus praticou a oração durante a Sua
vida. Ele não ficou na arquibancada na vida, como um mero espectador da oração.
Sua vida, contudo, foi marcada por uma destemida decisão: ser um
praticante da oração e não apenas um espectador. Durante o Seu
ministério terreno, a vida de Cristo foi caracterizada por dois importantes aspectos
da oração: A oração particular e a oração corporativa. Vejamos brevemente cada
um destes aspectos da vida de Cristo:
Ü ORAÇÃO PARTICULAR: Jesus vivenciou
uma intensa prática de oração particular. Ele sempre escolhia um lugar para
orar e estar em comunhão com Seu Pai celestial! Ele orava antes de
realizar uma tarefa muito especial – De acordo com Lucas 6:12 Jesus orou
antes de escolher os Seus apóstolos. Ele orava durante certos momentos
em Sua vida – Conforme João 11:41-42, Jesus orou durante o processo da
ressurreição de Lázaro. E por fim, Jesus orava depois de realizar
algumas tarefas – De acordo com o texto de Mateus 14:20-23, após a
multiplicação de cinco pães e dois peixes, Jesus subiu ao monte a fim de orar
sozinho. Em todas estas passagens vemos o aspecto da oração particular na vida
de Jesus. Finalmente, devemos citar que Jesus ensinou os Seus discípulos a
terem um momento particular de oração – O texto de Mateus 6:6 anuncia
que “[...] quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a
teu Pai [...]”.
Ü ORAÇÃO CORPORATIVA: Jesus praticava
a oração corporativa. Percebemos isso, quando observamos que, de acordo com Lucas
4:16, Jesus possuía o costume de estar presente nas Sinagogas, local onde
as Escrituras eram lidas e ensinadas e a oração era especialmente praticada.
Jesus reconheceu o Templo como um local onde o povo poderia orar livremente.
Quanto a isso, o próprio Jesus afirmou “A minha casa será chamada casa de
oração” [Mateus 21:13]. Certo dia os discípulos pediram que Jesus os
ensinasse a orar [Lucas 11:1]. A oração ensinada por Jesus é conhecida
como “Oração do Pai Nosso”. Quem sabe não seria melhor chamá-la de “a oração
dos filhos”? É possível conferir os
termos desta oração em Mateus 6:9-13. Uma cuidadosa leitura dos termos
desta oração permite que constatemos quão comunitária é esta oração. Expressões
como “nós, nos, nosso e nossas” aparecem com abundância – Isto revela que esta
é uma oração corporativa!
Além destes dois
importantes aspectos, podemos perceber que Jesus tinha um alvo bem definido
quanto à oração, fosse ela particular ou corporativa. Na verdade, o alvo vislumbrado
por Jesus era duplo: PRATICAR E ENSINAR.
A PRÁTICA DA ORAÇÃO:
Jesus praticava a
oração particular, pois entendia quão importante era a sua prática para
o Seu fortalecimento pessoal e para o cumprimento de Sua missão neste mundo,
que era satisfazer a necessidade do homem. Por outro lado, Jesus praticava
a oração corporativa, pois entendia que por meio dela as pessoas que
estavam ao Seu redor, orando juntamente com Ele, seriam fortalecidas,
edificadas, confortadas e consoladas.
O ENSINO DA ORAÇÃO:
Quando Jesus ensinava
Seus discípulos a orar, Ele não apenas demonstrava a importância deste recurso
espiritual para as suas vidas, mas Ele fornecia os meios pelos quais eles
poderiam praticar a oração.
Cristo é o nosso modelo,
portanto, devemos seguir o Seu exemplo. Deste modo, devemos praticar a oração
particular e corporativa e devemos ensinar os discípulos do Senhor a fazerem o
mesmo. A oração era parte integrante da vida de Cristo. Portanto, a oração também
deve integrar a nossa vida, pois em nossa viver diário nós devemos seguir os
passos de Jesus!
A.
M. Cunha
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