A Revelação Do Nosso Pecado
Este é um
momento muito importante. Sem este passo não teremos a confissão e muito menos
o arrebatamento(1). Não estamos
falando em Revelação da Palavra, mas na revelação do pecado. No texto sugerido
na parte dois desta série de mensagens, a Palavra revelou um padrão de vida
marcado pela sujeição uns aos outros no temor de Cristo – Esta é a Revelação da
Palavra. Muitos podem ler esse texto e alcançar a Revelação da Palavra, mas
nunca poderão experimentar uma mudança pessoal, a menos que tenham suas vidas
expostas diante da Palavra.
Quando a
nossa vida é profundamente exposta à Palavra, o caminho mal é revelado (Salmo
139:23-24), ou seja, o pecado é manifestado. Devemos perceber a seriedade do
momento em que alcançamos esta revelação e o pecado é desmascarado em nossa
vida. O pecado faz separação entre nós e o nosso Deus (Isaías 59:1-2). Na
verdade, a revelação do nosso pecado é a revelação de nossa separação. Oh! Isto
deveria causar arrepios em nós! Quando a nossa vida é confrontada com o texto
de Efésios 5:21, podemos ser surpreendidos com o fato de que o nosso
relacionamento com os irmãos está desprovido da sujeição biblicamente
recomendada. Esta constatação demonstra que há pecado em nós. Este pecado nos
separa do Pai Celestial! Isto é tremendamente sério para a vida do Corpo de
Cristo. Assim, o Espírito de Deus, mediante o confronto de nossa vida com a
Palavra, revela o caminho mal. No entanto, nossa jornada em busca da prática da
revelação bíblica não termina aqui, carecemos de penetrar no próximo passo para
recuperarmos a nossa comunhão com nosso Senhor!
(1) A expressão “arrebatamento”, usada aqui, não se
refere ao rapto da igreja quando da segunda vinda de Cristo, mas ao cumprimento
de Romanos 6:14 na vida do cristão, quando o cristão é arrebatado do domínio do
pecado. A revelação deste texto é experimentada quando conhecemos a verdade -
João 8:32. Devemos conhecer a verdade objetiva e a verdade subjetiva. Verdade
objetiva é a experiência da Palavra, como livro que expressa a Vida Divina e a
Verdade subjetiva é a experiência de Cristo em nós (Colossenses 1:27), Cristo
como a Palavra Viva, o verbo divino (João 8:32, 14:6 e 17:17).
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