“1 Oh! Como é bom e agradável viverem
unidos os irmãos! 2 É como o óleo
precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce
para a gola de suas vestes. 3 É como
o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a
sua bênção e a vida para sempre.”
Salmos
133:1-3
O
salmista inicia este cântico de romagem enaltecendo a união que deve existir entre
os irmãos, qualificando-a como um bom e agradável modo de viver. Duas
comparações são mencionadas como forma de esclarecer os benefícios deste tipo
de vida.
A
primeira delas reporta-se à unção sacerdotal de Arão. De acordo com as narrativas
bíblicas do Êxodo, consistia num ato cerimonial pelo qual o óleo da unção era
derramado sobre o ungido. O alvo do derramamento do óleo era a cabeça, conforme
vemos em Êxodo 29:7 que nos diz: “Então,
tomarás o óleo da unção e lho derramarás sobre a cabeça; assim o ungirás.”. Conquanto
o destino fosse a cabeça, o óleo da unção espraiava-se para barba de Arão e para
a gola de suas vestes. A vida de união entre os irmãos sempre abrirá novos veios
pelos quais a benção divina caminhará. Assim, conquanto destinada a um membro,
a benção divina espraia-se pelos outros membros, de modo que a benção de um é a
benção de todos.
A
segunda comparação reporta-se ao orvalho do monte Hermom, que, conquanto geograficamente
distante dos montes de Sião, o orvalho dele oriundo desce em Sião, como bálsamo
de vida àquela árida porção de terra. Assim como o vento encarregava-se de
conduzir as nuvens que repousavam sobre o Hermom até aos montes de Sião gerando
vida naquele lugar, o Espírito Santo amorosamente conduz a benção divina àqueles
que vivem em união.
A.
M. Cunha
Gravura
extraída de:
http://galeriabiblica.blogspot.com.br/2012/03/o-monte-hermon-em-israel.html.
Nenhum comentário:
Postar um comentário