“[1]
Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. [2] Servi ao Senhor com
alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. [...] [5] Porque o Senhor é
bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua
fidelidade”
Salmo
100:1, 2 e 5
Os
versículos 1 e 2 do Salmo 100, descrevem uma perspectiva “modal” quanto ao
relacionamento do homem com Deus. Descrevem, portanto, o “modo” como se deve
“celebrar” a Deus, “servir” a Deus e “apresentar-se” diante Dele:
[1]
Conforme o Salmo 100:1, o povo deve celebrar a Deus cheio de júbilo. O povo é,
portanto, convocado a ser vibrante em seus atos de louvor.
[2]
O versículo 2 do Salmo o serviço prestado a Deus deve ser objeto de uma
execução alegre. A murmuração não deve acompanhar aquele que serve a Deus, a
alegria, por outro lado. Deve ser sua convidada de honra. Serviço sem alegria é
mera execução mecânica, serviço com alegria é uma declaração de amor!
[3]
Ademais, ainda de acordo com o versículo 2, todo servo de Deus deve
apresentar-se diante Dele com cântico, que, conforme Hebreus 13:5, “é o fruto
de lábios que confessam o seu nome”.
Assim
sendo, o propósito do Salmo 100 é descrever o modo como o homem deve celebrar,
servir e apresentar-se diante de Deus. Portanto, a celebração, o serviço e a
apresentação possuem um destinatário celestial: o próprio Deus. Em decorrência,
a adoração [celebração, serviço e apresentação] não devem ter como destinatário
o próprio povo, mas o Senhor! A adoração não se destina a quem a executa – o
povo, mas a quem se executa – o Senhor!
Por
fim, de acordo com o versículo 5, os cristãos têm, pelo menos, três fundamentais
motivações para adorarem a Deus:
[a]
A primeira delas é estar convicto de que o Senhor é bom. Quando se diz que o
Senhor “é” bom, o foco é destacar que Ele é continua e invariavelmente bom!
Dele jamais se pode dizer que um dia “foi bom” ou que um dia “será bom”. Não,
Ele é eternamente bom, ontem, hoje e sempre!
[b]
A segunda motivação é a certeza de que a misericórdia divina [Seu amor leal] é
eterno! Por Sua misericórdia para conosco sempre somos tratados por Deus com
bondade, benignidade e longanimidade!
[c]
Por fim, a terceira motivação é o fato de que fidelidade de Deus permanece por
todas as gerações! É comum que uma geração experimente modificações, tornando-se
diferente de outra geração. Por vezes, essa modificação representa uma
regressão de valores e qualidades existenciais. Porém Deus continua imutável em
Sua fidelidade, ainda que as gerações sofram drásticas modificações no seu modo
de vida! A fidelidade de Deus é, portanto, permanente para conosco!
A.
M. Cunha
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