O texto de Mateus 11:1 afirma que
“[...] tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos,
partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles”. De acordo esse texto,
Jesus não apenas exercia a tarefa de instruir Seus discípulos, mas Ele também
se dedicava pessoalmente à obra da evangelização: pregando nas cidades.
Alguns afirmam o seguinte, quanto
à obra da evangelização: “Ovelha gera ovelha!”. Por trás desta afirmação pode existir
uma perigosa insinuação, no sentido de que a tarefa de realizar a obra da
evangelização é uma exclusividade das ovelhas, pois os “pastores” têm “apenas” a
responsabilidade de instruírem o rebanho, preparando-o para a obra do
ministério.
O que aqueles que são chamados à
obra do pastoreio têm, na verdade, é o encargo
adicional de instruir o rebanho para a obra do ministério, uma vez que a
tarefa da evangelização lhes é inerente, pois eles, conquanto sejam pastores,
ainda continuam a ser discípulos de Jesus, portanto, continuam sendo ovelhas. O
que se lhes acrescenta como encargo adicional, portanto, é a tarefa de
instruírem o rebanho de Deus, sem que com isso lhes seja suprimida a tarefa
pessoal da evangelização!
Jesus, sabendo disso, não
limitava Sua tarefa a instruir os Seus discípulos, tornando-os capazes de exercerem
o seu ministério pessoal: Ele pessoalmente pregava o evangelho do Reino de Deus!
Consequentemente, Jesus poderia dizer como Gideão: “Olhai para mim e fazei como eu fizer” [Juízes 7:17]. Por agir
assim, Ele tinha autoridade para proferir as seguintes palavras para o Seu
rebanho: “Vinde a mim, todos os que
estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu
jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alma” [Mateus 11:28-29].
A.
M. Cunha
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