Os cristãos devem ser
diligentes para que momentos de oração não se tornem uma rara prática em sua
vida diária. Jesus era extremamente cuidadoso com esta prática, promovendo-a,
não apenas em Sua vida particular, mas mediante encontros coletivos com os Seus
discípulos. O capítulo 9 do Evangelho Segundo Lucas apresenta uma breve
narrativa de um destes momentos coletivos de oração [Lucas 9:18-22]. É notável
perceber que nestes momentos de oração coletiva, Jesus não somente praticava o diálogo
com o Pai Celestial, mas promovia questionamentos aos Seus discípulos com o
propósito de conscientizá-los a respeito de duas importantes habilidades: [a]
Em primeiro lugar, eles foram questionados acerca de suas habilidades para
estabelecerem relacionamentos significativos com o próximo. A pergunta, “Quem dizem as multidões que sou eu?”
[Lucas 9:18], é especialmente reveladora neste sentido, pois os Seus discípulos
somente estariam habilitados a respondê-la caso já tivessem estabelecido
relacionamentos de qualidade com o próximo. [b] Em segundo lugar, eles eram
questionados quanto às suas habilidades para investigarem cuidadosamente suas
convicções pessoais acerca da pessoa de Jesus. A pergunta, “Mas vós [...] quem dizeis
que eu sou?” [Lucas 9:20], é muito propícia para averiguar como os
discípulos de Jesus estavam avaliando suas convicções pessoais acerca Dele.
Somente estariam aptos a respondê-la aqueles discípulos que já tivessem
colocado em prática tal habilidade. A igreja, tendo sido chamada a seguir o
exemplo do Divino Mestre, deve inspirar os seus membros a estabelecerem
relacionamentos de qualidade com o próximo e a aprofundarem suas convicções
pessoais acerca de Jesus Cristo!
A. M. Cunha
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