domingo, 12 de maio de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE LUCAS - CAPÍTULO 19


A conversão a Cristo sempre é real. Uma conversão que não é real não é digna sequer de ser chamada de conversão. Por ser real, a conversão sempre será legítima e radical, pois dela emergirá um discípulo radical. John Stott, em seu livro “O Discípulo Radical”, editora Ultimato, cuja leitura é altamente recomendável, “apresenta oito características do discipulado cristão que são comumente esquecidas, mas ainda precisam ser levadas a sério: inconformismo, semelhança com Cristo, maturidade, cuidado com a criação, simplicidade, equilíbrio, dependência e morte”. Um discípulo radical será sempre fruto de uma conversão radical que, como dito acima, nada mais é do que uma conversão legítima e real. O capítulo 19 do Evangelho de Lucas apresenta-nos um exemplo de uma legítima e radical conversão a Cristo. Zaqueu enfrentou muitos obstáculos. A esse respeito o texto bíblico afirma que “Zaqueu [...] procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura” [Lucas 19.3]. Muito embora tenha enfrentado tais obstáculos, ainda assim, Zaqueu correu adiante, ou seja, suplantou aquele obstáculo, “subiu a um sicômoro” com o específico propósito de ver Jesus. Sua busca foi maravilhosamente recompensada, pois Zaqueu não apenas viu Jesus, mas se encontrou com Ele e teve sua vida radicalmente transformada! Uma busca radical é parceira de uma conversão radical! Sem dúvida, sua busca seguiu as palavras de Jeremias 29.13, que nos diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. A prova, contundente e inequívoca, de que aquela foi uma conversão legítima e radical pode ser percebida nas palavras de Jesus: “Hoje, houve salvação nesta casa” [Lucas 19.9].
A. M. Cunha

Um comentário:

Unknown disse...

Amém!! É necessário a conversão radical.