A conversão a Cristo
sempre é real. Uma conversão que não é real não é digna sequer de ser chamada
de conversão. Por ser real, a conversão sempre será legítima e radical, pois
dela emergirá um discípulo radical. John Stott, em seu livro “O Discípulo
Radical”, editora Ultimato, cuja leitura é altamente recomendável, “apresenta oito características do
discipulado cristão que são comumente esquecidas, mas ainda precisam ser
levadas a sério: inconformismo, semelhança com Cristo, maturidade, cuidado com
a criação, simplicidade, equilíbrio, dependência e morte”. Um discípulo
radical será sempre fruto de uma conversão radical que, como dito acima, nada
mais é do que uma conversão legítima e real. O capítulo 19 do Evangelho de
Lucas apresenta-nos um exemplo de uma legítima e radical conversão a Cristo.
Zaqueu enfrentou muitos obstáculos. A esse respeito o texto bíblico afirma que “Zaqueu [...] procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão,
por ser ele de pequena estatura” [Lucas 19.3]. Muito embora tenha
enfrentado tais obstáculos, ainda assim, Zaqueu correu adiante, ou seja, suplantou aquele obstáculo, “subiu a um sicômoro” com o específico
propósito de ver Jesus. Sua busca foi maravilhosamente recompensada, pois
Zaqueu não apenas viu Jesus, mas se encontrou com Ele e teve sua vida
radicalmente transformada! Uma busca radical é parceira de uma conversão
radical! Sem dúvida, sua busca seguiu as palavras de Jeremias 29.13, que nos
diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando
me buscardes de todo o vosso coração”. A prova, contundente e inequívoca,
de que aquela foi uma conversão legítima e radical pode ser percebida nas
palavras de Jesus: “Hoje, houve salvação
nesta casa” [Lucas 19.9].
A. M. Cunha
Um comentário:
Amém!! É necessário a conversão radical.
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