Movidos por um “trem” oco no
estômago, saímos da casa para comer um “trem”, no “Trem das Onze”, um
restaurante localizado no Shopping Flórida Mall em Brasília.
Deixemos um pouco esse “trem” de
lado e passemos ao que interessa. Estávamos almoçando eu, meu filho e minha esposa.
Enquanto comíamos nos alimentávamos. Não, não é estranho falar assim! Comíamos
o “pão da terra” e nos alimentávamos do “pão celestial”. No meio da conversa,
meu filho lembrava-nos do texto do Salmo 115:8, que nos diz: “Tornem-se
semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam”. O contexto do Salmo são os ídolos de prata e outro,
fruto das mãos de homens (Salmo 115:4). Nós, porém, não estávamos olhando para
os “ídolos”, mas para a frase “tornem-se
semelhantes a eles”.
É incrível como nos
assemelhamos com aquele a quem adoramos! Se o objeto de nossa adoração forem os
ídolos, tornamo-nos semelhantes a eles. Contudo, não faço referência aos ídolos
de prata e ouro, mas àqueles, de carne e osso, que andam entre nós, aos quais
damos lugar de destaque em nossos corações, construindo um trono para eles,
mesmo que isto nos custe colocar Deus no esquecimento. O “Deus Esquecido” é o
Deus que deve ser adorado, aquele que não dá Sua glória a outrem, nem a Sua
honra às imagens de escultura (Isaías 42:8).
O cristão, que
adora ao verdadeiro Deus, sabe que ainda não se manifestou o que haverá de ser.
Ele está ciente de que, quanto mais Cristo se manifestar em sua vida, mais
semelhante a Ele será (I João 3:2). A manifestação de Cristo é o desvendar de
nosso rosto para contemplarmos a glória do Senhor e sermos transformados na
própria imagem do Senhor (II Coríntios 3.18).
A adoração encerra
em si um glorioso princípio espiritual: O adorador caminha para tornar-se
semelhante com aquele a quem adora. É por isso que a Escritura diz a respeito
daqueles que adoram o Pai Celestial, que eles são tão gloriosamente
transformados a ponto de “serem conforme
à imagem de seu Filho” (Romanos 8:29).
Pensemos, pois, no
seguinte: Tu te tornas semelhante com aquele a quem tu adoras.
A. M. Cunha
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