“E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu
pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.”
Lucas 15:20
Este texto da conhecida parábola do filho pródigo revela dois
importantes movimentos espirituais: O primeiro deles é o movimento do pai, o
segundo, é o movimento do filho.
O movimento do pai dá-se em
dupla perspectiva. Primeiramente ele espera que os Seus filhos regressem.
Trata-se de uma representação da expectativa celestial: O Pai Celestial aguarda
o regresso dos Seus filhos! É o que se pode chamar de “o repouso divino”. Deus,
como decorrência do Seu amor pelo mundo, realizou toda atividade necessária à
reconciliação dos homens consigo mesmo. Após todo o Seu trabalhar, o Pai
Celeste repousa aguardando a manifestação da fé na vida de “todo aquele que crê”.
O repouso divino não lhe cega os olhos! Ele pode ver e compadecer-se do pecador
moribundo que regressa! A segunda perspectiva do movimento do pai anuncia que Ele, cheio de
compaixão, corre, abraça e beija o filho arrependido.
O segundo movimento indicado nesta porção das Escrituras Sagradas é o movimento do filho. O texto diz: “E, levantando-se, foi para seu pai”. O
filho levantou-se, não sem antes se arrepender. O arrependimento do pecado
interrompe a expectativa divina e a compaixão celestial aciona a “corrida de
Deus” para encontrar-se com o pecador arrependido. Quão forte é o
arrependimento! Tudo isto ocorreu quando “Vinha
ele ainda longe”. O arrependimento é uma dádiva celestial, por isso se diz:
“foi por Deus concedido o arrependimento
para vida.” (Atos 11:18)! Diz-se dádiva, porque é “a bondade de Deus” que “conduz
ao arrependimento” (Romanos 2:4).
A. M. Cunha
Gravura extraída de http://allenvaz.blogspot.com.br/2006_07_01_archive.html
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