Nem sempre compreendemos
claramente a condução do Espírito Santo em nossas vidas. Por exemplo, o
apóstolo Paulo foi impedido pelo Espírito Santo de pregar o evangelho na Ásia e
em Bitínia [Atos 16:6-7]. Não compreendemos muito bem isso, pois é próprio do
Espírito Santo o impulso evangelístico. Essa, com certeza, foi uma estranha
ordem do Espírito Santo! Logo a seguir, em Atos 16:9-10, temos uma clara
compreensão daquilo que o Espírito Santo estava fazendo: Fazer da Macedônia uma
porta para alcançar o mundo com o Evangelho! O capítulo 4 do Evangelho Segundo Mateus
também possui uma estranha condução do Espírito Santo: “foi Jesus levado pelo
Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” [Mateis 4:1]. Ser levado ao
deserto, por si só, não nos parece ser uma boa orientação, ainda mais quando
seu objetivo é “para ser tentado pelo diabo”.
Jesus acabara de ser batizado por João Batista [Mateus 3:16]
e, em seus ouvidos, ainda estava fresca a doce voz do Pai Celestial que lhe
havia dito: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” [Mateus 3:17]!
Agora, Jesus, por direção do Espírito Santo, vê-se face a face com Seu opositor
[Mateus 4:1]!
Observe que o maligno opositor, ao exercer sua tentação,
fez referência ao fato de Jesus ser Filho de Deus, porém, promovendo uma “maligna omissão”, intencionalmente
deixou de mencionar que Jesus era “o Filho amado”! No entanto, o
Filho Eterno de Deus, Jesus Cristo, jamais se deixou influenciar pela dúvida
lançada nessa maligna omissão! Em seu coração ainda ardiam as chamas da
declaração paterna: “Este é o meu Filho amado”! Jesus, plenamente convicto de que Ele era
amado pelo Pai, venceu o tentador fazendo uso da poderosa Palavra de Deus
[Mateus 4:4, 7 e 10]!
Jamais devemos nos esquecer do amor do Pai para conosco!
Não há nada que pratiquemos que fará com que o Pai nos ame menos do que Ele já nos
ama hoje! De igual modo, não há nada que pratiquemos que fará com o que Pai nos
ame mais do que Ele já nos ama hoje! O Pai nos ama e sempre amará! Deixemos que
estas palavras inundem o nosso coração para sempre: “Nós somos filhos
amados por Deus”!
A. M. Cunha
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