“a
quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais
com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação
da vossa alma. Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e
inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada”.
1
Pedro 1:8-10
O
texto de I Pedro 1:8 e 10 coloca-nos diante de dois grandiosos mistérios da
salvação pela graça:
[1] O
amor e a fé em Cristo não dependem daquilo que vemos: I Pedro
1:8 afirma que amamos a quem não vimos e cremos em quem ainda não vemos. O
texto não pretende afirmar que é falso o amor que, por vezes, baseia-se naquilo
que se vê. Seu propósito, porém, é tão somente afirmar que é possível amar ainda
que não se tenha visto. A fé segue idêntico caminho: É possível crer ainda que
não se tenha visto. Foi Cristo quem disse: “Bem-aventurados
os que não viram e creram” [João 20:29].
[2] A
retroatividade da salvação pela graça: I Pedro 1:10 diz que os profetas
profetizaram acerca da graça destinada a nós. Uma pergunta, portanto, precisa
ser respondia: Mas, e eles? Como aqueles que profetizaram foram alcançados pela
graça se Cristo morreu centenas de anos após o tempo em que eles profetizaram? Eles foram alcançados pela
retroatividade da salvação pela graça! O texto de Hebreus 9:15 afirma que Jesus
“é o Mediador da nova aliança, a fim de
que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a
primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido
chamados”. Os profetas viveram no período da primeira aliança. Portanto,
eles também foram alcançados pela salvação pela graça! Isto foi possível porque
Jesus, o Cordeiro de Deus, “foi morto
desde a fundação do mundo” [Apocalipse 13:8].
A.
M. Cunha
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