“Por
esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda
família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua
glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito
no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando
vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos
os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e
conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais
tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer
infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder
que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas
as gerações, para todo o sempre. Amém!”
Efésios
3:14-21
O
apóstolo parece sugerir que o “poder” pode ser percebido sob uma dupla perspectiva,
a saber, o poder “já” e “ainda não”. Observe que em Efésios 3.16, o apóstolo
Paulo, mencionando as orações que promove em favor dos cristãos de Éfeso, faz
referência a um “poder”, em relação ao qual os cristãos ainda serão
fortalecidos. Em sua oração, o apóstolo suplica que o “Pai [...] vos conceda que
sejais fortalecidos com poder”.
Um
pouco mais adiante, no entanto, o apóstolo, em Efésios 3.20, precedendo a
adoração registrada em Efésios 3:21, faz menção a um “poder” que já atua em
nós, por isso ele afirma que Deus “é
poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos”.
O apóstolo Paulo descreve esse “poder” como o “poder que em nós opera”.
Somos
alvos, portanto, de um poder “já” e “ainda não”. O “poder já” cuida do nosso
presente e o “poder ainda não” pavimenta o nosso futuro! Em tudo, portanto,
somos guardados pelo Senhor e por Seu inefável poder!
A.
M. Cunha
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