"[3] Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! [4] É ele que nos conforta em toda
a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer
angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. [5] Porque,
assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso
favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.”
2
Coríntios 1:3-5
Estes
versículos são um precioso vislumbre do que se pode chamar de “Teologia Bíblica do Sofrimento”. Essa
especial vertente da teologia bíblica destina-se a nos fazer entender, entre
outros aspectos da teologia do sofrimento, o potencial de serviço que nos é
oferecido juntamente com as tribulações.
O
conjunto de dores e aflições que nos sobrevêm com as tribulações têm uma
natureza propositada. Tal afirmação deve-se ao fato de que as dores e aflições atraem
o consolo divino, cujo propósito primário é gerar em nós o impulso necessário
para que possamos consolar “os que
estiverem em qualquer angústia”.
Assim,
até mesmo o conforto que recebemos de Deus não se destina unicamente a nos
conceder alívio pessoal, mas, também, em nos transformar em consoladores que saibam “consolar os que estiverem em qualquer
angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”.
Dessas
palavras emerge o seguinte princípio espiritual: As tribulações que enfrentamos
e o conforto que recebemos são oportunidades para que sejamos transformados em
consoladores que servem o próximo com o mesmo consolo que recebemos de Deus.
A. M. Cunha
Nenhum comentário:
Postar um comentário