[1]
A parábola da ovelha perdida – Lucas 15:3-7;
[2]
A parábola da dracma perdida – Lucas 15:8-10;
[3]
A parábola dos filhos perdidos – Lucas 15:11-32.
Tais
parábolas fornecem-nos valiosas lições, dentre as quais destacamos a seguinte:
Nossa conduta no Reino de Deus deve ser uma conduta caracterizada pela “busca”
e pela “espera”. Buscar e esperar, eis uma das atitudes que o Reino de Deus
requer de nós.
As
duas primeiras parábolas evidenciam a busca persistente, pois tanto o homem que
perdeu uma de suas ovelhas, como a mulher que perdeu uma de suas dracmas,
buscam diligentemente o que se havia perdido até que seja encontrado!
A
terceira parábola, no entanto, contém a narrativa de um homem que tinha dois
filhos. Contrariamente ao título contido em muitas versões bíblicas que
denominam essa parábola de “O filho pródigo” – [o que sugere que apenas um dos
filhos havia se perdido] – preferimos denomina-la de “A parábola dos filhos
perdidos], pois se percebe que ambos estavam perdidos. Um deles perdeu-se
porque saiu de casa do pai, o outro, conquanto estivesse na casa do pai, igualmente
estava perdido. Nessa terceira parábola não se vê a busca diligente, mas a
espera determinada, pois o pai narrado na parábola “esperou” o regresso do
filho perdido, tanto quanto “esperou” a reconciliação do filho que estava em
sua casa. Conquanto ambos estivessem perdidos, o pai esperava com determinação
o retorno de ambos, pois o seu desejo era que ambos fossem encontrados. Era o
desejo do pai que a festa pelo regresso do filho que se perdeu fora da casa,
fosse a festa para ambos os filhos, como uma vibrante manifestação da alegria
de terem sido encontrados.
A.
M. Cunha
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