De
fato, não se deve apenas ler a Escritura, deve-se, concomitantemente com a
leitura, deixar-se ser lido por Ela. O profeta Ezequiel fez uma incisiva leitura
acerca da infidelidade de Jerusalém, comparando-a com a iníqua cidade de
Sodoma.
Em
suas palavras o profeta afirmou o seguinte acerca de Sodoma: “Eis que esta foi
a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera
tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado”
[Ezequiel 16.49].
Eis
a leitura que a Escritura faz acerca daqueles que se apegam às riquezas: Prosperidade
sem generosidade é iniquidade! O apóstolo Paulo, discorrendo sobre essa
iniquidade, afirmou: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente
dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” [1 Timóteo
5:8].
Quanto
a essa iniquidade, o apóstolo João expressa contundente advertência da
Escritura com as seguintes palavras: “Ora, aquele que possuir recursos deste
mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como
pode permanecer nele o amor de Deus?” [1 João 3:17].
Sem
dúvida, prosperidade sem generosidade é iniquidade, pois “o amor do dinheiro é
raiz de todos os males” [1 Timóteo 6:10]!
A.
M. Cunha
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