Por vezes deparamo-nos com um
amanhecer intensamente nublado. A Palavra de Deus, porém, sempre será reluzente!
Não existem nuvens que a possam encobrir! O capítulo 20 tem o seu início com a
conhecida “Parábola dos trabalhadores da vinha”! Paira sobre esta parábola a
neblina da injustiça, pelo menos é o que muitos de nós pensamos. Algumas
pessoas que trabalharam apenas uma hora receberam o mesmo pagamento daquelas
que suportaram a fadiga e o calor do dia, trabalhando por muito mais tempo.
Como pode isto ser justo! A neblina da injustiça é dissipada diante do brilho
reluzente do versículo 15: “Porventura,
não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos
porque eu sou bom?”. Bondade, que palavra maravilhosa! A bondade é a medida
da justiça! O dono da vinha não foi injusto com alguns, ele foi extremamente bondoso
para com os que trabalharam menos! Aos nossos olhos pode soar como injustiça,
mas aos olhos do dono da vinha, isto é bondade, a medida da justiça! O que
diríamos se a medida da bondade divina viesse ao nosso encontro? Pois eu lhes
asseguro, ela já veio, e nós, que pecamos muito mais do que outros, fomos, por
termos crido em Cristo, presenteados com a mesma medida da graça divina! Que
diremos, pois, Deus foi injusto com os que pecaram menos? Não, Deus foi
extremamente bondoso para conosco, os que pecamos mais!
A.
M. Cunha
Nenhum comentário:
Postar um comentário