A
conhecida “Oração do Pai Nosso”, que particularmente prefiro chamar de “A
oração dos Filhos”, encontra-se estruturada em duas partes principais: uma
vinculada a Deus e a outra vinculada aos homens. A parte vinculada a Deus
compreende as seguintes petições: [a] “santificado seja o teu nome”; [b] “venha
o teu reino”; [c] “faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”. A parte
relacionada com os homens contempla as seguintes petições: [a] “o pão nosso de
cada dia dá-nos hoje”; [b] perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores”; [c] “não nos deixes cair em tentação, mas
livra-nos do mal”. Assim como esta oração está dividida em duas partes, uma
focada em Deus e a outra focada nos homens, assim também é com a nossa vida: de
um lado, somos peregrinos nesta terra e, portanto, devemos estar profundamente
vinculados a Deus [Salmo 119.19]; e de outro, somos luz do mundo e sal da terra
e, portanto, devemos construir vínculos sólidos e abençoadores com os homens [Mateus
5.11-13]. Uma vida espiritualmente madura requer equilíbrio entre dois
singulares focos: Deus e o próximo, numa autêntica expressão de obediência aos
mandamentos de “amar a Deus” e “amar o próximo”
A.
M. Cunha
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