quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

LIBERANDO OS IRMÃOS PARA O SERVIÇO (Parte 4)

LÁZARO: UM VIVO TESTEMUNHO

Lázaro passou por momentos críticos em sua vida. Conhecia o mestre da vida! Aquele que havia curado um paralítico no tanque de Betesda, um cego de nascença, o filho do oficial do rei, multiplicou pães e peixes não estava presente quando Lázaro estava enfermo. Lázaro conhecia o doador da vida, mas não teve cura imediata para a sua enfermidade. Lázaro experimentou a doença e provou da morte. No entanto, sua vida não foi marcada apenas por momentos críticos. Quando a esperança de todos havia se desvanecido, quando a chama da fé de Marta e Maria parecia esvair-se no caminho da dúvida, Jesus compareceu para cumprir o que havia dito: “Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.” (João 11:4). O doador da vida encontrou-se com Lázaro, enfrentou a morte e doou-lhe a vida!

O capítulo 11 do evangelho de João revela-nos Lázaro com uma vida oculta na miséria da doença e da morte. Neste capítulo, temos Lázaro e sua Betânia (Casa da miséria). Mas o capítulo 12 é a clara manifestação de uma vida que venceu a morte. Lázaro não mais possui uma vida oculta na miséria da doença e da morte, sua “vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.” (Colossenses 3:3).

Lázaro tornou-se um vivo testemunho. A Bíblia diz que “muitos dos judeus, por causa dele, voltavam crendo em Jesus.” (João 12:9-11).

Hoje o Senhor tem muitos Lázaros: Homens e mulheres que venceram as doenças e a morte da alma; homens e mulheres que se encontraram com o doador da vida e provaram das virtudes daquele que é “a ressurreição e a vida.” (João 11:25). Estes homens e mulheres, portadores desta nova vida, adquirem o poder de conduzir muitos ao caminho da vida. Aliam-se a Deus no cumprimento do Seu desejo: “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (1 Timóteo 2:3-4).
A. M. Cunha

LIBERANDO OS IRMÃOS PARA O SERVIÇO - (Parte 3)

LÁZARO: DOENÇA, MORTE E RESSURREIÇÃO

O capítulo 11 do evangelho de João é uma rara descrição da trajetória espiritual do homem: doença, morte e ressurreição. Sim, a humanidade encontra-se enferma e morta espiritualmente, porém, em Cristo, há uma clara e desfrutável oportunidade para a ressurreição. Estes três temas estão assim distribuídos: Seis versículos tratam da doença; trinta e seis descrevem a morte e quatro revelam a ressurreição. A doença e a morte foram descritas em quarenta e dois versículos. E todos estes fatos ocorreram em Betânia, cujo significado é “Casa da miséria”. Os quarenta e dois versículos que retratam a doença e a morte parecem retratar muito bem o significado de Betânia: Miséria. Mas, Nosso Senhor precisou de apenas quatro versículos para apresentar Sua vida. Em apenas quatro versículos a morte foi destruída pela vida! Maravilhoso é o Nosso Senhor!

Este lugar é muito especial para Jesus. Em Betânia Jesus tinha o costume de pernoitar (Mateus 21.17). Jesus foi elevado aos céus quando estava em Betânia, pois a Bíblia diz: “E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.” (Lucas 24:50-51). Assim, podemos ver que, apesar do significado deste nome, Betânia transformou-se num lugar de bênção: descanso e ascensão de Cristo e ressurreição de Lázaro. A trajetória humana é modificada quando Cristo vem! Graças a Deus. A decisão de Cristo está muito clara quando ele disse: “Vamos outra vez para a Judéia.” (João 11:7). Nosso Cristo sempre vem a Betânia.

Quantas vezes olhamos para nossa trajetória pessoal e concluímos: “temos uma vida marcada pela tragédia.” Esta conclusão domina e angustia aqueles que olham, tão somente, para os “quarenta e dois episódios de doença e morte”. O Senhor nos convida a olharmos para os “quatro episódios da ressurreição”. É maravilhoso saber que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmos 30:5).

A presença de Cristo modificou o cenário do capítulo 11, ou seja, a doença e a morte foram suplantadas pela ressurreição: A vida que vence a morte! E, não somente isso, a presença de Cristo nos introduziu ao magnífico ambiente dos três primeiros versículos do capítulo 12. Nestes versículos nós temos: A presença de Cristo, o serviço de Marta, a adoração de Maria e o ocultar de Lázaro, ou seja, a vida prática da igreja.

Concluímos então, que a vida prática da igreja somente pode ser desfrutada pela gloriosa presença de Cristo, que vence a doença e a morte e nos introduz do serviço cristão! Esta é a poderosa vida de ressurreição. A Palavra de Deus assim nos revela: “como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Romanos 6:4).
A. M. Cunha