terça-feira, 12 de maio de 2020

ATRIBUTOS DE DEUS - ONIPOTÊNCIA

Quão maravilhosamente elevado é o nosso Deus! Ele é onipotente! Dando continuidade à série “Os atributos de Deus”, hoje faremos uma breve abordagem acerca do atributo da Onipotência Divina. De acordo com Wayne Grudem a onipotência é o atributo que permite que Deus faça tudo o que for da Sua santa vontade. Quando se diz que Deus é onipotente, diz-se, na verdade, que Ele é Todo-Poderoso! Deus pode, portanto, fazer o que decidir fazer em harmonia com os princípios inerentes a Sua própria natureza.

Deus assim se revelou a Abrão: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso” [Gênesis 17.1]. Por vezes, a Escritura, ao afirmar que Deus é Todo-Poderoso, o faz juntamente com declarações acerca da Sua Imutabilidade e da Sua Eternidade, como se pode ver em Apocalipse 1.8, onde se afirma: “Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso”.

Temos um glorioso vislumbre de como se dá a dinâmica do divino poder para conosco, nas seguintes palavras proferidas pelo apóstolo Paulo: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” [Efésios 3.20]. Nosso Senhor Jesus Cristo tornou inequívoco o Todo-Poder de Deus ao afirmar: “para Deus tudo é possível” [Mateus 19.26]. Tal afirmação é uma veemente resposta à pergunta retórica que está registrada em Gênesis 18.14: “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?”. O patriarca Jó foi enfático ao reconhecer o Poder de Deus. São dele as seguintes palavras: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” [Jó 42.2].

Não nos esqueçamos, porém, que o Nosso Deus, que é Todo-Poderoso, é também um Deus pessoal. Ele deseja relacionar-se conosco, e o faz na inteireza do Seu ser, ou seja, neste relacionamento desfrutamos dos Seus gloriosos atributos! Quanto ao fato de que Ele se relaciona conosco, Ele mesmo afirma: “Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” [Isaías 57.14]. Neste inefável relacionamento, nós, que somos absolutamente destituídos do pleno poder, desfrutamos dos gloriosos efeitos do Poder Absoluto de Deus para conosco. De fato, quando somos amados, abençoados, protegidos, guiados e consolados, estamos, na verdade, sendo tocados por um fragmento do Absoluto Poder de Deus!

Chama-se Soberania o exercício do poder divino sobre toda a Sua criação. Assim, dizer que Deus é Todo-Poderoso equivale a afirmar que Ele é Soberano. Ao se dizer que Deus é Soberano, afirma-se, noutras palavras, que Ele é absolutamente independente de qualquer outro para ser o que é, pensar o que pensa, falar o que fala, estar onde está e fazer o que faz!

A. M. Cunha


domingo, 10 de maio de 2020

O TRÍPLICE DIRECIONAMENTO DA GRANDE COMISSÃO

O conteúdo não estático da Grande Comissão é revelado pelo tríplice direcionamento nela contido: O quê fazer? O quê ensinar? Em quê acreditar? Diz-se não estática, porque a Grande Comissão requer que os seguidores de Cristo se movimentem para que efetivamente possam cumpri-la. Esse movimento os impelirá a um tríplice direcionamento:

[1] O quê os discípulos devem fazer? Fazer discípulos de Cristo, não discípulos de si mesmos; discípulos de todas as nações, não discípulos de um gueto particular!

[2] O quê os discípulos devem ensinar? Devem ensinar os seguidores a “guardarem”, ou seja, obedecerem tudo o que Jesus ordenou. Não se trata de uma ordem para “ensinar coisas”, mas para “ensinar a obedecer” as coisas que Jesus ordenou. Não é um ensino para informar, mas para formar o caráter de um genuíno seguidor de Cristo!

[3] Em quê os discípulos deveriam acreditar? Eles deveriam acreditar que não estariam sozinhos no cumprimento dessa missão: Jesus estaria com eles até a consumação do século! Não se trata de uma missão solitária, mas de uma missão compartilhada com o divino mestre. Nosso Senhor não apenas nos aponta “o caminho”, mas assume o compromisso de estar conosco “no caminho” enquanto, e somente enquanto, iniciamos os movimentos missionais que Ele requer de nós!
A. M. Cunha