quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

O ABANDONO SENIL


Ultimamente se tem percebido, e com certa frequência, o acirramento do que se pode chamar de “abandono senil”. Em vários espaços sociais, inclusive no ambiente eclesiástico, os idosos estão sendo insensivelmente esquecidos, emocionalmente abandonados e espiritualmente desalojados. Uma cruel e dilacerante amnésia quanto à contribuição deles para com a vida de todos parece tomar conta de muitos. O envelhecimento é um pedacinho de todos nós! Portanto, se as coisas continuarem assim, essa cultura de “abandono senil” nós engolirá a todos, tornando-nos insensíveis para com os obstáculos próprios da senilidade e transformando-nos numa sociedade irremediavelmente culpada por aniquilar a esperança da jornada daquele que muito viveu e ainda muito pode viver! Pela cultura do “abandono senil”, não apenas se tem abandonado quem é idoso, mas se tem construído uma cultura que, com requintes de crueldade e insensibilidade, abandonará aquele que hoje abandona!
A. M. Cunha

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

POR QUE SUA VIDA FOI ENTREGUE A JESUS?


UMA PERGUNTA PARA HOJE
Você alguma vez foi confrontado com a pergunta: “Por que você entregou sua vida a Jesus?” Se me tivessem feito essa pergunta no exato dia eu que rendi minha vida a Cristo, eu sinceramente não saberia o que responder. Se alguém perguntasse isso a você, qual seria sua resposta? Quem sabe sua resposta girasse em torno do seguinte: Eu fiz isso porque me prometeram que Ele salvaria o meu casamento, acertaria as minhas finanças, restauraria a minha saúde, ou outra resposta dessa natureza.

Hoje, no entanto, eu sei qual deveria ser minha resposta: Minha vida foi rendida a Jesus porque Nele eu vejo claramente o amor de Deus por mim, muito embora eu tenha sido e ainda continue sendo um pecador [Romanos 5:8]. Ele, conquanto não tenha sido merecedor de nenhuma das dores, angústias e rejeições que suportou, ainda assim prosseguiu nessa jornada porque o Seu propósito era morrer pelos meus pecados [1 Coríntios 15:3]! Eu o fiz, porque em mim não havia justiça, nenhuma sequer, como também não havia nenhum desejo de buscá-lo [Romanos 3:10-11]! Eu o fiz, porque, como todos, eu era pecador [e ainda continuando sendo] e falhei completamente em todas as tentativas de me tornar participante da glória de Deus [Romanos 3:23]! Eu o fiz, porque estava morto em meus delitos e pecados [Efésios 2:1]! Eu o fiz, porque era, a um só tempo, filho da desobediência e filho da ira [Efésios 2:2-3]! Eu o fiz, porque desesperadamente precisava ser salvo pela graça, mediante a fé [Efésios 2:8]! Eu o fiz, porque nenhuma das minhas obras, nem mesmo as mais nobres e diligentes, seria capaz de me conceder o direito de ser salvo, porque a glória da salvação pertence exclusivamente a Cristo [Efésios 2:8]! Eu o fiz, porque Ele, afinal, fez tudo por mim, e a única parte que me restou fazer foi crer Nele, porque somente assim me seria garantido o direito de ter a vida eterna [João 3:16]!
A. M. Cunha