terça-feira, 17 de junho de 2014

UMA DUPLA FRUTIFICAÇÃO NA VIDA DA IGREJA

“Tu, porém, quando orares (...) Tu, porém, quando jejuares (...) ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;”

Mateus 6:6, 17 e 20

A presente era é, para a vida da igreja na face da terra, uma era de muitos desafios. Quanto mais se aproxima o desfecho da história humana, conforme nos apresenta a narrativa bíblica, tanto mais se tornam amplos e intensos os desafios enfrentados pela igreja. No seu chamamento pelo Senhor e Divino Mestre, a igreja tem uma vocação: Ganhar almas. Ela há de se tornar, tanto mais efetiva nesta tarefa quanto mais intensa for a frutificação do Espírito na vida de cada membro do Corpo de Cristo. Esta frutificação é a frutificação interna. A obra da evangelização, por outro lado, quando almas são conquistadas para o Senhor Jesus, e, portanto, são transportadas do império das trevas e introduzidas no Reino de Cristo Jesus, é, por assim dizer, uma frutificação externa. A igreja possui em sua trajetória espiritual esta dupla frutificação que precisa ser constantemente nutrida no ambiente da vida da igreja. Não se revelará eficiente a igreja que não possui a frutificação interna e a frutificação externa. Uma forma eficaz que tem sido requerida como prática urgente e necessária na vida da igreja é a prática do orar-jejuar. Esta prática é um dos canais estabelecidos por Deus para promover a adubação na vida da igreja de tal forma que tanto a frutificação interna e quanto a frutificação externa tornem-se amplamente viabilizadas no ambiente da vida da igreja. Portanto, se há um conselho que eu poderia oferecer à igreja da presente era é: Pratiquem, tanto mais intensamente quanto possível, o orar-jejuar.
Que Deus nos abençoe.

A. M. Cunha

UMA PATERNIDADE ALINHADA COM O REINO DE DEUS

Traziam-lhe também as crianças, para que as tocasse; e os discípulos, vendo, os repreendiam. Jesus, porém, chamando-as para junto de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele.”

Lucas 18:15-17



Que glorioso chamado de Cristo! Ele chamou as crianças para junto de Si! Ao fazer este chamamento, o Senhor Jesus apresentou duas singulares ordens aos Seus seguidores:

a)     1ª ordem: "Não embaraçar": Neste chamado, o Senhor nos apresenta uma séria advertência, pois, lamentavelmente os homens podem criar embaraços que acabam por impedir a aproximação das crianças a Cristo. Que não sejamos contados entre aqueles que impedem os pequeninos de se aproximarem do Salvador eterno.

b)    2ª ordem: "Deixar ir": Uma segunda ordem aos discípulos é apresentada pelo Senhor. Esta ordem porém, revela-se também como uma gloriosa palavra de esperança, pois de um modo muito maravilhoso é possível que os homens viabilizem o acesso dos pequeninos ao Senhor Jesus! Que sejamos contados entre aqueles que viabilizam o acesso dos pequeninos ao Senhor Jesus!

Não nos esqueçamos, porém, que estas ordens têm uma razão de ser. A razão pode ser vista na seguinte declaração: "porque dos tais é o reino de Deus".

Existem, pelo menos, três classes de pessoas às quais a Escritura diz que são portadoras do reino de Deus:

1.                Mateus 5:3 (humildes de espírito);
2.                Mateus 5:10 (perseguidos por causa da justiça); e
3.                Mateus 19:14 (as crianças).


Uma paternidade alinhada com o Reino de Deus deve praticar duas condutas com relação às crianças: 1) “não embaraçar; e 2) deixar vir. Pelo “não embaraçar”, os pais removem as barreiras que impedem que os pequeninos conheçam a pessoa de Cristo e, pelo deixar vir”, os pais abrem caminhos para que tal conhecimento sejam efetivamente desfrutado pelos pequeninos.

UM VISLUMBRE DA DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO

O que a Escritura tem a nos dizer acerca do pecado? Abaixo seleciono algumas ideias sobre este importante tema. Tais ideias não são exaustivas sobre o tema. Elas apenas tangenciam o tema, oferecendo ao estudante das Escrituras um ponto de partida para o aprofundamento nos estudos relativos ao tema. A análise perpassa três importantes abordagens acerca deste tema, a saber: Condenação ou penalidade do pecado; Poder do pecado e Presença do pecado.

O pecado desencadeia a pior de todas as separações, pois promove a pior de todas as rupturas: a separação entre o homem e Deus [Isaías 59:2], pois o pecado carrega em si uma sentença de condenação para a humanidade [Ezequiel 18:4].

Desde a queda, a humanidade convive com a condenação do pecado, o poder do pecado e a presença do pecado.

A condenação do pecado revela o castigo, a punição, a penalidade produzida pelo pecado. O poder do pecado, por sua vez, revela o domínio e a influência do pecado na vida. E a presença do pecado, por seu turno, revela a existência e a proximidade do pecado em relação à vida de cada pessoa.

Para cada um destes aspectos, Deus providenciou um escape pela salvação oferecida gratuitamente no evangelho. Vejamos o escape providenciado por Deus:

1) Para a condenação do pecado, Deus nos oferece a JUSTIFICAÇÃO;
2) Para o poder do pecado, Deus no oferece a SANTIFICAÇÃO;
3) Para a presença do pecado, Deus nos oferece a GLORIFICAÇÃO.

Assim, em Cristo Jesus, e somente nEle, nós somos salvos:

a)     Da condenação do pecado: [Atos 16.31; João 3.16-18, 36; João 5:24; João 11.25; Romanos 8:1 e I Pedro 3:18];

b)    Do poder do pecado: [Romanos 6:12-14];


c)     Da presença do pecado: [I Coríntios 15:51-54] [Romanos 13:11].