sexta-feira, 18 de novembro de 2016

QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:31

Salmo 119:31 – “Aos teus testemunhos me apego; não permitas, Senhor, seja eu envergonhado.”. Esta, sem dúvida, é uma extraordinária declaração: “Aos teus testemunhos me apego”! É como se o salmista dissesse: “Senhor, eu confio tanto nos Teus Mandamentos e estou tão certo de que Eles são a verdade, que tenho conduzido minha vida de acordo com Suas orientações.”. Esta é, portanto, uma declaração de coerência, uma demonstração de que o salmista, não apenas possui a intenção de observar os Mandamentos divinos, mas de fato tem observado os Testemunhos do Senhor em sua conduta diária! O princípio é profundo, muito embora seja simples: Nossa vida diária deve manter coerência com as orientações da Palavra de Deus! A segunda parte deste versículo, “não permitas, Senhor, seja eu envergonhado”, é uma veemente súplica para que o Senhor firme os passos do salmista nesse propósito de seguir as orientações da Palavra de Deus. Esta súplica tem origem na convicção que o salmista possui de que, se não seguir as diretrizes da Palavra de Deus, o que o espera em sua jornada será um estado de vergonha! Deparamo-nos, portanto, com outro princípio: Envergonhados serão os que não observam os Mandamentos Divinos!
A. M. Cunha

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:30

Salmo 119:30 – “Escolhi o caminho da fidelidade e decidi-me pelos teus juízos.”. Quão maravilhoso é perceber que o salmista adotava posturas em sua vida que se harmonizavam com suas orações! No versículo anterior ele clamou: “Afasta de mim o caminho da falsidade”. Neste versículo, como sugerem os vocábulos “escolhi” e “decidi-me”, o salmista intencionalmente escolheu o caminho da fidelidade. Isto significa que ele agia conforme orava. Uma vez que ele orava para afastar-se da falsidade, suas atitudes perseguiam a fidelidade! As orações do salmista possuíam a força necessária para reger sua conduta, ao mesmo tempo, sua conduta era um vivo reflexo do conteúdo de suas orações. Sua escolha para ser fiel estava alinhada com sua decisão de seguir os mandamentos divinos!
A. M. Cunha

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:29

Salmo 119:29 – “Afasta de mim o caminho da falsidade e favorece-me com a tua lei.”A expressão “caminho da falsidade” não faz referência apenas a um lugar por onde se possa andar, mas se refere a um estilo de vida. Por entender que a alma humana pode facilmente inclinar-se ao estilo de vida de falsidade, o salmista reconhece, em seu clamor, que Deus é poderoso para afastá-lo do “caminho da falsidade”! Como impedir que esta inclinação para a falsidade exerça poder sobre a alma humana? O salmista, em sua oração, reconhece que a Lei do Senhor é suficientemente poderosa para impedir que a alma humana incline-se para a falsidade, por isso ele clama: “favorece-me com a tua lei”. Basta-nos um leve sopro da Palavra de Deus para que a alma humana não mais se incline para a falsidade. Este é o testemunho do Salmista no Salmo 107:20, que nos diz: “Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal.”.
A. M. Cunha

QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:28

Salmo 119:28 – “A minha alma, de tristeza, verte lágrimas; fortalece-me segundo a tua palavra.”. Neste versículo, o salmista fala de um choro da alma, muito provavelmente para denunciar a intensidade de sua tristeza. Esta é a segunda vez, nesta seção, que o salmista faz referência às dificuldades enfrentadas por sua alma. Na primeira vez, quando se referia à tristeza com as palavras “minha alma está apegada ao pó” [v. 25], ele clamou por vivificação! Agora, em seu clamor, o salmista deseja o fortalecimento prometido nas Sagradas Escrituras, por isso ele clama: “fortalece-me segundo a tua palavra”. Nossas orações voarão mais alto quando as Escrituras Sagradas forem o fundamento no qual elas se sustentam! 
A. M. Cunha

QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:27

Salmo 119:27 – “Faze-me atinar com o caminho dos teus preceitos, e meditarei nas tuas maravilhas.”. Como poderia a alma humana desejar tão intensamente os preceitos divinos a ponto de compreendê-los com profundidade? Isto somente ocorrerá se o Senhor incliná-la a desejá-los! O coração humano não poderia por si só inclinar-se a tais desejos! Tampouco poderia discernir tão profundamente os mandamentos divinos sem a influência de uma inspiração celestial! Sopra, ó Senhor, a inspiração dos céus para que possamos compreender os Teus mandamentos, pois desta forma nossa alma será aberta para contemplarmos as Tuas maravilhas!
A. M. Cunha