sábado, 28 de maio de 2016

UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

“E, tendo tirado a este, levantou-lhes o rei Davi, do qual também, dando testemunho, disse: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade.”
Atos 13:22

“Davi, um homem segundo o coração de Deus”, esta tem sido uma frase muito divulgada. No entanto, quando se aborda o seu significado, não raro olhamos, tão somente, para o coração do homem! Investiga-se o coração de Davi com a intenção de obter discernimento sobre como se pode ser um homem segundo o coração de Deus. Não, não é para o coração de Davi que devemos olhar, pois o referencial aqui, não é o coração humano, mas o “coração de Deus”! É para o coração divino que devemos olhar! O coração do homem, quando olhado de perto e por dentro, pode embotar nossa percepção espiritual, pois “de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.” [Marcos 7.21-22]. A Escritura Sagrada, porém, ao fazer referência a “um homem segundo o coração de Deus”, convida-nos a olharmos para o coração de Deus. Olhemos, pois, para o divino coração, pois ele é o fiel paradigma que pode reger o modo como devemos viver!

A. M. Cunha

quinta-feira, 26 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [9]


“Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas,”
Jonas 3.1

Em Jonas 1:1 temos o seguinte registro: “Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai”. Porém, Jonas fugiu de sua responsabilidade espiritual. Em todo o capítulo 1, não vemos Jonas orar, nem mesmo uma vez sequer. Agora, em Jonas 3.1, encontramos o seguinte registro: “Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas”. Agora, porém, as coisas estão um pouco diferentes! Esta ordem divina veio após Jonas passar todo o capítulo 2 em oração! A equação parece ser bem simples: [1] Na primeira vez, a Palavra de Deus veio, mas não havia oração; a consequência foi que Jonas tornou-se um desobediente fugitivo. Agora, no entanto, as coisas são um pouco diferentes; pois quando a Palavra de Deus veio pela segunda vez; o ambiente espiritual, no entanto, achava-se sob a influência da oração! A consequência da combinação deste ambiente de oração com a Palavra de Deus foi a obediência incondicional do profeta Jonas. Observemos o que nos diz a Palavra de Deus: “Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor.” [Jonas 3.3]. Entre os muitos poderes que lhe são inerentes, a oração desperta e impulsiona a alma humana para os caminhos da obediência! Quanto mais oramos, mais nos tornamos obedientes!

A. M. Cunha

O OUTRO MANDAMENTO SEMELHANTE

"Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas."
Mateus 22:36-40

"O segundo, semelhante a este, é". Com estas palavras Jesus prosseguiu seu discurso sobre o grande mandamento. O primeiro é descrito por Ele nas seguintes palavras: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.".
Observemos que o Senhor Jesus nos diz que existe um segundo mandamento, porém, semelhante a este! Uma inquietante pergunta surge: O que pode se comparar com amar a Deus? O que pode haver semelhante a este tão sublime mandamento? O Senhor Jesus nos responde: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.".
De acordo com as palavras do Senhor, amar o próximo é uma das mais expressivas evidências do amor a Deus. O apóstolo João já havia afirmado: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê." [I João 4:20].
O mandamento divino do amor deve ser considerando numa dupla perspectiva: [1] A perspectiva vertical, canaliza o amor para Aquele que é superior, assim, o “outro a ser amado”, sublime e excelso, é contemplado em toda a Sua soberania e majestade! Esta perspectiva é caracterizada pelo amor a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento! [2] A segunda perspectiva é horizontal, espraiando-se para aquele que é igual, assim, o “outro a ser amado”, é contemplado como o igual a ser amado, em nada superior ou inferior, simplesmente igual. Esta perspectiva é caracterizada pelo amor ao “outro igual a ser amado”, na mesma dimensão com que o “outro que ama” ama a si mesmo!

A. M. Cunha

quarta-feira, 25 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [8]


“Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca.”
Jonas 2.10

Como poderia o homem desenvolver uma conexão com Deus? A oração, seguramente, é uma das formas de promover esta conexão! Ah! A oração possui seus mistérios! Por ela, não raro, falamos com o Senhor acerca das angústias que sufocam nossa existência [“Na minha angústia clamei ao Senhor” – Jonas 2.2], ou da esperança que surge em nosso coração [“todavia tornarei a ver o teu santo templo” – Jonas 2.4 e “eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento” – Jonas 2.9]! Ah! A oração possui seus mistérios! Quando oramos esperamos ouvir a voz divina! Por vezes, porém, a voz divina é proferida noutra direção e não diretamente a nós, muito embora diga respeito a nós! Em resposta à oração de Jonas, Deus não lhe falou diretamente, mas Sua voz ecoou em direção ao peixe, por isso se diz: “Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca.” – Jonas 2.10. Sim, a oração possui seus mistérios!

A. M. Cunha

domingo, 22 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [7]

“Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus [...]”
Jonas 2:1-2

Você já se ateve às palavras da oração que o profeta Jonas proferiu quando estava no ventre do peixe? Dedique um pouco do seu tempo para conferir as seguintes referências bíblicas: Salmo 120.1; Salmo 42.6; Salmo 88.6-7; Salmo 31.22; Salmo 69.1; Salmo 31.6; Salmo 142.1; Salmo 77.10-11; Salmo 50.14; Salmo 3.8. Conclui-se, portanto, que Jonas em sua oração incorporou muito do que estava escrito no livro dos Salmos! As palavras empregadas por Jonas em sua oração não eram exclusivamente suas, mas eram as próprias palavras de Deus! Quanto da Palavra de Deus temos incorporado em nossas orações?

A. M. Cunha

A NECESSÁRIA METAMORFOSE NA PREGAÇÃO DA IGREJA

Muitas vozes ecoam neste mundo: [1] No meio musical existem vozes cantadas! É tempo de a igreja tornar-se a voz celeste que estes, que são vozes cantadas, precisam ouvir! [2] No meio político existem vozes politizadas! É tempo de a igreja tornar-se a voz celeste que estes, que são vozes politizadas, precisam ouvir! [3] No meio intelectual existem vozes culturais! É tempo de a igreja tornar-se a voz celeste que estes, que são vozes culturais, precisam ouvir! Enfim, o mundo está repleto de vozes terrenas! É tempo de a igreja tornar-se a voz celeste que estes, que são vozes terrenas, precisam ouvir!
Isto só será possível se a igreja experimentar uma metamorfose na sua pregação! É tempo de a igreja abraçar um ciclo de transformação em sua pregação para que a fé produzida naqueles que são vozes cantadas, vozes politizadas e vozes culturais não se baseie na sabedoria humana, mas no poder de Deus!

A. M. Cunha

“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.”

I Coríntios 2:4-5