sábado, 13 de agosto de 2016

ESTE É O MEU FILHO AMADO!

“[16] Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. [17] E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”

Mateus 3:16-17

Observe a expressão “saiu logo da água”. Era como se o evangelista estivesse afirmando: “O batismo era o que estava faltando para Jesus iniciar o Seu ministério”. Tão logo Jesus sai da água, manifestando Sua disposição em iniciar Seu ministério, os céus se abrem e a poderosa visitação do Espírito Santo vem “sobre” Ele. Notemos a combinação de duas ideias aqui: “os céus abertos” e a “descida do Espírito Santo”. Esta combinação torna o ambiente propício para o surgimento de uma “voz”, a voz do Pai Celestial. O que esta voz tem a dizer? Ela declara que o Filho é amado pelo Pai e Lhe causa prazer! A voz do Pai bem que poderia referir-se aos milagres que Jesus realizaria, ou ainda, mencionar os ensinamentos que Ele compartilharia com os Seus discípulos, ou, quem sabe ainda, destacar a magnitude da obra da redenção que Ele realizaria na cruz. Nada disso foi objeto do falar divino aqui. Seu falar foi uma declaração de amor para com o Filho! Que declaração maravilhosa! Uma das melhores convicções que podemos incorporar em nossa existência, no que se refere ao ministério que exercemos em e para Cristo, é a certeza de que somos amados por Deus!
A. M. Cunha

MEDITAÇÕES NA ORAÇÃO DOS FILHOS [3]

“vós orareis assim:” [v. 9]
Este ensino de Jesus sobre a oração encontra-se no contexto do conhecido Sermão da Montanha. Este sermão caracteriza-se por ser um conjunto de ensinamentos com respeito aos valores do Reino de Deus que Jesus concedeu aos Seus discípulos. No entanto, tais ensinamentos não foram endereçados a quaisquer discípulos, mas àqueles discípulos a respeito dos quais a Bíblia diz: “aproximaram-se os seus discípulos” [Mateus 5.1]. Assim sendo, os destinatários deste ensinamento acerca da oração são os discípulos que se aproximam de Jesus. Que o nosso coração nos impulsione a sermos discípulos que continuamente se aproximam de Jesus Cristo!

A. M. Cunha

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

MEDITAÇÕES NA ORAÇÃO DOS FILHOS [1]

Considerações iniciais
Quando o Senhor Jesus disse, “vós orareis assim: Pai nosso [...]”, sou levado a perceber que o título “Oração do Pai Nosso”, embora seja muito utilizado pela cristandade, não me parece refletir a essência do que este ensinamento representa. À luz deste ensinamento, quem ora são os discípulos, os quais são filhos de Deus, e, por conta disso, pareceu-me mais razoável chamar esta oração de “oração dos filhos”.
Perceba esta oração como uma oração dos filhos! Sendo uma oração dos filhos para o Pai, desafio você a perceber que esta oração está repleta de amor e ternura! O coração paterno de Deus alegra-se quando Seus filhos com Ele dialogam em abundante amor e intensa ternura!

A. M. Cunha

MEDITAÇÕES NA ORAÇÃO DOS FILHOS [2]

“Portanto” [v. 9]
O ensinamento de Jesus sobre a oração começa com a palavra “portanto”. Esta palavra é uma conjunção, sendo, desta forma, um elemento que realiza a conexão entre duas ideias. No texto analisado, esta conjunção conecta a narrativa de Mateus 6.5-8 [explicações sobre como se deve orar] com a narrativa de Mateus 6.9-13 [A oração dos filhos]. Em Mateus 6.5, Jesus adverte para o fato de que quem ora não deve fazê-lo com o propósito de ser visto pelos homens. Em Mateus 6.6, Ele ordena a prática da oração em secreto, que nada mais é do que um reforço à ideia de não orar para ser visto pelos homens. Isto não significa, porém, que não se deve orar ao lado de outras pessoas. Na verdade, seja na oração em secreto, seja na oração em público, o propósito, tanto de uma quanto da outra, não pode ser o reconhecimento e a admiração das outras pessoas.

A. M. Cunha

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

MEDITAÇÕES NA ORAÇÃO DOS FILHOS

A partir de hoje apresentarei breves meditações na conhecida Oração do Pai Nosso. Inicialmente apresento o texto bíblico:

“[9] Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; [10] venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; [11] o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; [12] e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; [13] e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!”
Mateus 6:9-13

Leia cuidadosamente o texto bíblico, permitindo que as palavras nele contidas sejam especialmente transformadoras para sua alma!
Que Deus nos abençoe, dando-nos uma brilhante jornada neste maravilhoso texto da Bíblia Sagrada!

A. M. Cunha

terça-feira, 9 de agosto de 2016

O DUPLO ASPECTO DA COMUNHÃO

“Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?”
I Coríntios 10:16

De acordo com I Coríntios 10:16, a ceia instituída por Cristo faz alusão ao duplo aspecto da comunhão. Quando Paulo refere-se ao “cálice da benção”, ele o faz relacionando-o com a “comunhão do sangue”, ao passo que, quando menciona o “pão que partimos”, Paulo o conecta com a “comunhão do corpo de Cristo”. O foco aqui é a comunhão, porém, em seu duplo aspecto. A expressão “comunhão do corpo de Cristo” é um dos aspectos da comunhão, possuindo uma acepção horizontal, ou seja, refere-se à mútua comunhão que deve existir entre os irmãos, os muitos membros do corpo de Cristo! Por outro lado, o outro aspecto da comunhão encontra-se desenhado na expressão a “comunhão do sangue”. Este aspecto em particular possui uma acepção vertical, ou seja, refere-se à comunhão que deve existir entre o homem e Deus! De acordo com o apóstolo João, amar o irmão é a visível manifestação do amor a Deus (I João 4:20), em outras palavras, um discípulo demonstra definitivamente que ama a Deus quando em seus relacionamento existe amor para com os demais discípulos de Cristo, pois, “aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (I João 4:21).

A. M. Cunha