sábado, 11 de outubro de 2014

AS CRIANÇAS E O CRISTO GLORIOSO: DEIXAR VIR E NÃO EMBARAÇAR


“Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.”
Marcos 10:14

Que glorioso chamado de Cristo! Ele chamou as crianças para junto de Si! Estas palavras de Jesus são muito significativas, pois nelas, Ele apresenta duas importantes ordens acerca das crianças: 

1) Devemos deixar que as crianças venham a Ele; e

2) Não podemos criar qualquer tipo de embaraço quanto ao acesso das crianças a Jesus.

Numa perspectiva meramente humana, poderíamos até pensar que a razão pela qual devemos deixar que as crianças, sem qualquer embaraço, venham a Jesus seja em função da sua espontânea alegria. Outra justificativa, ainda sob o prisma humano, para que tal acesso seja garantido sem quaisquer obstáculos, é a extrema e constante necessidade de cuidados a que as crianças estão submetidas. Assim, sob essas óticas, as crianças deverem ter livre o acesso a Cristo por serem alegres e necessitadas.

No entanto, Cristo nos oferece uma justificativa muito mais elevada para que as crianças, sem embaraço, tenham livre acesso a Ele e a Sua mensagem: Porque delas é o Reino de Deus! Uma vez que o Reino de Deus lhes pertence, as crianças devem ter assegurado o acesso ao Senhor deste Reino e a Sua preciosa e inigualável mensagem. Em decorrência, Cristo requer que os adultos adotem duas condutas com relação às crianças: “Deixar vir” e “Não embaraçar”, porque delas é o Reino de Deus!

O chamado para “não embaraçar” confronta-nos com a seguinte advertência: É possível que homens sem amor genuíno criem embaraços em decorrência dos quais as crianças serão impedidas de se aproximarem de Cristo, ou terão este caminho dificultado. Por outro lado, o chamado para “deixar vir” lança-nos diante de uma gloriosa esperança: É possível que os homens sejam dotados de um tão singular amor que os tornem canais para que o acesso dos pequeninos ao Senhor Jesus seja viabilizado.

Por fim, não nos esqueçamos de que existem três classes de pessoas que, conforme o evangelho de Mateus, são descritas como sendo portadoras do reino de Deus:

[1] Os humildes de espírito (Mateus 5:3);
[2] Os perseguidos por causa da justiça (Mateus 5:10); e
[3] As crianças (Mateus 19:14).

Que glorioso lugar as crianças ocupam. Portanto, que não sejamos contados entre os que embaraçam, mas entre aqueles que são canais que deixam as crianças irem até Cristo
A. M. Cunha

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O PODER DO ESPÍRITO SANTO

18 Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras, 19 por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo,”
Romanos 15:18-19

Conforme Lucas 1:35, quando o Espírito Santo desce sobre alguém, o poder do Altíssimo o envolve. Lucas 4:14, por sua vez, deixa evidente que Jesus Cristo movia-se no poder do Espírito Santo. Este deve ser o nosso modo de vida. A descida do Espírito Santo é a unção de Deus sobre a vida de Seus filhos. Esta unção é revestimento de poder que nos capacita a andar “por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo”, na certeza de que Deus é conosco, conforme Atos 10:38.

A Escritura deixa evidente que o poder de Deus advém do Espírito Santo. Ter o Espírito Santo em nós, portanto, é a garantia de obtenção e do desfrute do poder de Deus. Considerando que o Espírito Santo está profundamente ligado com a manifestação do poder de Deus em nossas vidas, devemos observar com extremo cuidado a forma como nos relacionamos com o Espírito de Deus. De acordo com as Escrituras, não devemos: 1) resistir ao Espírito Santo (Atos 7:51); entristecer o Espírito Santo (Efésios 4:30); e apagar o Espírito Santo (I Tessalonicenses 5:19).

O texto de Romanos 15:18-19 é surpreendentemente revelador, uma vez que esclarece a forma como se processa a dinâmica do poder do Espírito Santo: 1) Cristo age por intermédio de nós (v. 18); 2) Cristo age com um propósito (v. 18): Conduzir as pessoas à obediência; 3) Esta condução vem por intermédio de sinais e prodígios que são realizados no poder do Espírito Santo (v.19); e 4) A manifestação deste poder segue a propagação do evangelho de Cristo (v. 19).

Eis um seguro e bíblico caminho para obtenção de poder espiritual.

A. M. Cunha

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

JESUS TOCA O LEPROSO

“Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou- o e disse- lhe: Quero, fica limpo!” Marcos 1:41


Jesus agia no tempo presente de acordo com as consequências futuras de Suas palavras e ações. De acordo com a lei mosaica, Ele não poderia tocar no leproso sob pena de achar-se contaminado. Mas a consequência futura de Suas palavras e ações com relação àquele enfermo seria a realização de um poderoso milagre de cura na vida daquele leproso. Desta forma, agindo de acordo com tal consequência futura, Jesus tocou naquele homem, ainda que contrariamente a todos os obstáculos da religiosidade judaica. Aquele toque, porém, era o selo do amor e do poder de Cristo sobre aquele homem que, em decorrência de sua enfermidade, enfrentava longos anos de rejeição social, a ponto de achar-se privado de ser tocado, inclusive, por aqueles a quem amava e por quem era amado. Porém, o glorioso Cristo, contra todas as expectativas humanas toca, não apenas a pele enferma daquele homem, mas sua própria alma e modifica para sempre sua história!

A. M. Cunha