sábado, 21 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [6]

“Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus,”
Jonas 2.1

Você notou que não há um registro sequer de uma oração feita pelo profeta Jonas em todo o capítulo primeiro? De acordo com Jonas 1.5, os marinheiros clamavam, cada um ao seu deus. O texto de Jonas 1.6 mostra que o mestre do navio disse a Jonas: “Levanta-te, invoca o teu deus”. Por fim, de acordo Jonas 1.14, a Bíblia registra que todos, exceto Jonas, clamaram ao Senhor, dizendo: “Ah! Senhor! Rogamos-te que não pereçamos por causa da vida deste homem, e não faças cair sobre nós este sangue, quanto a nós, inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve”. Assim, concluímos que “o ventre do peixe” foi a circunstância divinamente arquitetada para despertar a oração nos lábios do profeta Jonas. Que não esperemos pelo “ventre do peixe” para começarmos a orar! Que nossos lábios sussurrem voluntárias e espontâneas orações ao Deus de nossa vida!

A. M. Cunha

sexta-feira, 20 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [5]


“E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria.”
Jonas 1.15

Por vezes, a cena final de determinados filmes ocorre quando o personagem principal é levantado como símbolo de uma vitória triunfal. Mas este não foi o caso de Jonas! A tripulação daquele navio o levantou, não porque ele fosse o vencedor, mas porque nele estava a causa da iminente derrota daquela embarcação. Mal sabiam que ao levantar de Jonas não estariam escrevendo o capítulo final daquela narrativa! O que parecia ser o fim de um profeta, na verdade era o começo de um novo ciclo em sua existência. Aquela embarcação, tão logo o “fugitivo profeta” fosse lançado ao mar, receberia por troféu a quietude das águas naquele bravio mar. Jonas aprenderia que, mesmo enquanto fugia, a mão do Senhor o estava guiando. O salmista já dissera: “Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.” [Salmo 139.10] O que, ainda que por um breve instante, aparenta ser a nossa destruição, pode, na verdade, ser o início de uma etapa extremamente vitoriosa em nossa existência!

A. M. Cunha

quinta-feira, 19 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [4]

“Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. E o mestre do navio chegou-se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós para que não pereçamos.”
Jonas 1:5, 6

Jonas, continuando sua trajetória de descida, encontra-se agora no porão do navio. Este não será seu último estágio, pois o “ventre do peixe” ainda o aguardava. A natureza, por ordem divina, já foi movimentada para ajudar o projeta a “encontrar-se” com o Deus de quem fugia. Agora é o “mestre do navio” que se une à “perseguição divina”. Mesmo não sendo profeta, o mestre do navio é divinamente convocado para, como profeta, fazer reverberar a voz divina nos ouvidos do projeta Jonas, ao afirmar: “Levanta-te, clama ao teu Deus”! É ato de graça sublime quando Deus levanta um “não-profeta” para despertar os Seus profetas!

A. M. Cunha

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [3]

“Mas o Senhor lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar.”
Jonas 1:4


Você alguma vez já se despertou angustiado por ter tido um sonho no qual estava fugindo de alguém? Nesse sonho, você tinha a sensação de que, por mais que tentasse, não conseguia fugir? Se isso já aconteceu com você, muito provavelmente o seu despertar do sonho foi um alívio! O profeta Jonas adotou uma postura de “tentar” fugir da presença do Senhor. Assim como naqueles sonhos onde fuga é impossível, Jonas encontrou-se com a realidade de que não era possível fugir da presença do Senhor. O texto bíblico diz: “Mas o Senhor lançou sobre o mar um forte vento” [Jonas 1.4]. A partir dali, Jonas vivenciaria a história na qual Deus seria o seu voraz perseguidor! Fugir da presença do Senhor? Seria possível? O salmista já nos apresentava esta impossibilidade em forma de pergunta: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?” [Salmo 139.7]. Sim, Jonas não conseguiria fugir! Sua história, por fim, nos mostraria que Deus nutria um imenso amor por Seu profeta para resgatá-lo, tanto quanto nutria um grande amor por Nínive para perdoá-la!

A. M. Cunha

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [2]

“Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor.”
Jonas 1:3

O profeta Jonas rejeitou o chamamento divino. Observemos que esta rejeição foi conceituada como “fugir da presença do Senhor” [Jonas 1.3]! Rejeitar o chamado não é meramente a rejeição de uma missão, pois no seu âmago está a conduta de rejeitar aquele que chama! Por consequência, Jonas experimentou um abrupto estado de descida em sua vida. Notemos as descidas: [1] “E descendo a Jope”; e [2] “e desceu para dentro dele [do navio]”. Toda rejeição é uma “descida”! Aquele que rejeita o chamamento divino afasta-se da presença do Senhor. Façamos uma acurada investigação em nosso coração para que avaliemos se nossa jornada espiritual não tem tido um curso descendente. Que não haja em nós uma atitude de rejeição ao chamamento divino, pois toda rejeição é uma “descida”.

A. M. Cunha

quarta-feira, 18 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [1]

“E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença.

Jonas 1:1, 2

A aguçada maldade dos ninivitas fez com que o profeta Jonas fosse acionado por Deus para clamar contra Nínive. O texto de 2 Timóteo 3.1 alerta-nos acerca dos últimos dias, nos quais os tempos serão trabalhosos. A natureza dos homens destes últimos dias, de acordo com 2 Timóteo 3:2-5, será caracterizada por uma aguçada maldade. De acordo com esse texto bíblico, “nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”. Não serão estes os tempos nos que Deus, à semelhança dos dias de Nínive, acionará o clamor dos Seus profetas? Que Deus aguce nossa percepção espiritual para não sermos descuidados quando o Senhor acionar o nosso clamor profético!

A. M. Cunha

domingo, 15 de maio de 2016

SALVOS PELA GRAÇA!

Quão grandiosa é a graça de Deus! Por ela somos salvos mediante a fé [Efésios 2:8]! Isto significa que a salvação requer a junção da graça de Deus com a fé humana no sacrifício de Jesus! Tanto uma [a graça] quanto a outra [a fé] constituem dons de Deus. Toda a humanidade, por conta do pecado, está destituída da glória de Deus [Romanos 3:23], ou seja, está separada de Deus, não podendo, por seus próprios méritos, desenvolver um relacionamento com Ele.
Mas Deus provou o Seu amor, manifestando Sua graça para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores [Romanos 5:8]! Quando acreditamos que o sacrifício de Cristo por nós é o único caminho de salvação e O recebemos como Senhor em nossa vida, recebemos o dom gratuito de Deus, que é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor [Romanos 6:23]. Isto é a graça de Deus por nós!

É por isso que se pode afirmar:
A graça de Deus é grandiosa e sublime, e ainda que Deus nada mais fizesse em nosso favor, Ele já teria feito tudo pelo simples fato de ter manifestado Sua graça para conosco!
A. M. Cunha