segunda-feira, 2 de maio de 2022

EVANGELHO SEGUNDO LUCAS - CAPÍTULO 9

Os cristãos devem ser diligentemente cuidadosos com sua vida espiritual, de modo que os momentos de oração não se tornem uma rara prática em sua vida diária. Jesus era extremamente cuidadoso com a prática da oração. Ele a realizada, não apenas em Sua vida particular, mas mediante encontros coletivos com os Seus discípulos! O capítulo 9 do Evangelho Segundo Lucas apresenta uma breve narrativa de um desses momentos coletivos de oração [Lucas 9:18-22].

Esta porção das Escrituras tem início com a seguinte narrativa: “Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou” [Lucas 9:18]. Sem dúvida, estamos numa das muitas reuniões de oração que Jesus promovia com os Seus discípulos, pois o texto afirma que Jesus estava orando à parte e os Seus discípulos estavam presentes.

É notável perceber que nesses momentos de oração coletiva, Jesus não apenas praticava o diálogo com o Pai Celestial, mas conscientemente proporcionava o amadurecimento dos Seus discípulos fazendo-lhes questionamentos específicos e direcionados, com o propósito de conscientizá-los a respeito de duas importantes habilidades: [a] Em primeiro lugar, os discípulos de Jesus foram questionados acerca de suas habilidades para estabelecerem relacionamentos significativos com o próximo. A pergunta, “Quem dizem as multidões que sou eu?” [Lucas 9:18], tem a muito a dizer quanto a isso! Esta pergunta é especialmente reveladora neste sentido, pois aqueles discípulos somente estariam habilitados a respondê-la caso eles mesmos já tivessem estabelecido algum nível de relacionamento com o próximo. [b] Em segundo lugar, eles foram questionados quanto às suas habilidades para investigarem cuidadosamente suas convicções pessoais acerca da pessoa de Jesus. O texto de Lucas 9:20 contém a seguinte pergunta: “Mas vós [...] quem dizeis que eu sou?”. Esta pergunta é muito propícia para averiguar como os discípulos estavam avaliando as suas próprias convicções acerca de quem era Jesus. De fato, aqueles discípulos somente estariam aptos a respondê-la adequadamente caso já tivessem colocado em prática tal habilidade.

A igreja, que é a agência de Deus neste mundo, uma vez tendo sido chamada para seguir o exemplo do Divino Mestre, deve inspirar os seus membros a estabelecerem relacionamentos de qualidade com o próximo e a aprofundarem suas convicções pessoais acerca de Jesus Cristo!

A. M. Cunha