sexta-feira, 2 de abril de 2021

A UNIVERSALIDADE DA PÁSCOA

Os dizeres no cimo da cruz são extremamente importantes. Não devemos ser descuidados quanto à razão pela qual o título estava escrito em hebraico, latim e grego. Aquele título, “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”, na verdade, era para os romanos a natureza do crime que resultou na punição de Jesus!

O hebraico era a língua dos Seus acusadores, o latim, era a língua oficial daqueles que aplicaram Sua condenação e o grego era a língua franca do Império, de modo que aquela condenação assumiria uma conotação universal. A universalidade daquele título pode ser compreendida, também, como a universalidade da Páscoa. O hebraico era, num certo sentido, a língua da religião, o latim, por sua vez, era a língua do poder político então reinante, e, por fim, o grego era, naquela época, a língua oficial do mundo. Assim, o mundo todo deveria e deve ter conhecimento da gloriosa mensagem da Páscoa, que não pode e não deve ser dissociada dos acontecimentos ocorridos naquele dia e naquela cruz!

Que o mundo todo saiba que, naquele dia e naquela cruz, “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” [1 Coríntios 15:3]!

A. M. Cunha