sexta-feira, 17 de maio de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE LUCAS - CAPÍTULO 21

O que pode levar alguém a levantar bem cedo? Talvez matricular o filho na escola mais próxima ou na melhor escola do bairro? Quem sabe para conseguir aquela consulta médica tão esperada? O capítulo 21 do Evangelho de Lucas mostra um povo tão sedento por conhecer as verdades celestiais a ponto de se reunirem, todos os dias, de madrugada no templo para ouvir os ensinamentos de Jesus [Lucas 21.37-38]! Duas verdades estão extraordinariamente reveladas nestes dois versículos: [1] A disposição de Jesus para ensinar é diária, por isso se diz que “Jesus ensinava todos os dias” [Lucas 21.37]; e [2] A busca e a sede pelo aprendizado das verdades celestiais deve ser uma prioridade em nossas vidas, por isso se diz: “E todo o povo madrugava para ir ter com ele no templo, a fim de ouvi-lo.” [Lucas 21.38]. Que maravilhosos encontros de aprendizagem ocorreram naqueles dias! Conhecer as verdades divinas é ser beijado pelo amor que é destilado dos céus! Que este seja nosso desejo diário: Sermos beijados pelos céus, todos os dias, como uma prioridade diária em nossa existência! Jesus, o Supremo Mestre, que deseja ter encontros diários com os Seus discípulos, está a postos, todos os dias, ávido por destilar Seus gloriosos ensinamentos para a alma sedenta! Na outra ponta desta relação estamos nós: Ansiamos por este beijo de amor?
A. M. Cunha

quarta-feira, 15 de maio de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE LUCAS - CAPÍTULO 20


Fazer perguntas pode ser tido como, a um só tempo, uma prática para aquisição de conhecimento ou uma cruel e mórbida prática para derrotar os oponentes. Quem pergunta para aprender revela nos seus questionamentos o tesouro de humildade que habita em seu coração. Quem, por outro lado, pergunta para derrotar seu oponente, com o propósito específico de humilhá-lo, revela quão amargo e cruel está o seu coração.
O capítulo 20 do Evangelho de Lucas apresenta o episódio onde um grupo de sacerdotes e escribas perguntou a Jesus: “Dize-nos: com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu esta autoridade?” [Lucas 20.2]. Jesus estava dentro da casa religiosa dos sacerdotes e escribas, o templo de Jerusalém, quando Lhe fizeram esta pergunta [Lucas 20.1]! O contexto nos dá conta de que o propósito destes questionamentos não era a obtenção de conhecimento, mas uma mórbida tentativa de criar embaraços no caminho de Jesus.
Aqueles que o questionavam esqueceram-se de que Sua autoridade já era reconhecida em Israel, pois muitos “se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade” [Lucas 4.32]. O próprio Jesus, por exemplo, já havia demonstrado Sua autoridade curando um paralítico em Cafarnaum [Lucas 5.24].
Jesus, porém, não respondeu aos sacerdotes e escribas sobre a origem da Sua autoridade. Eles, conquanto estivessem familiarizados com o templo judaico e seus múltiplos rituais, foram incapazes de construir uma jornada de intimidade com o Messias divino. Nós, discípulos de Cristo, no entanto, conhecemos a origem da autoridade que Ele possui, pois, pela graça e mediante a fé, fomos incluídos nos profundos e aconchegantes cômodos de intimidade com o Divino Mestre. Dele ouvimos as seguintes palavras: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” [Mateus 28.18].
A. M. Cunha

terça-feira, 14 de maio de 2019

OS CÉUS PROCLAMAM A GLÓRIA DE DEUS


“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.”
Salmo 19:1

Esta foto foi minha visão matinal do dia, 14/05/2019! Uma linda imagem que retrata a majestosa habilidade de Deus, o Supremo pintor celestial. Muito embora não consigamos ver suas mãos, a imagem permite-nos concluir quão habilidosas elas podem ser na arte de pintar belos quadros na tela do horizonte! Trata-se de uma magnífica pregação que, muito embora sem palavras, reverbera a eloquência do falar divino que, a um só tempo, proclama a glória de Deus e anuncia as obras das suas mãos!
A. M. Cunha

domingo, 12 de maio de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE LUCAS - CAPÍTULO 19


A conversão a Cristo sempre é real. Uma conversão que não é real não é digna sequer de ser chamada de conversão. Por ser real, a conversão sempre será legítima e radical, pois dela emergirá um discípulo radical. John Stott, em seu livro “O Discípulo Radical”, editora Ultimato, cuja leitura é altamente recomendável, “apresenta oito características do discipulado cristão que são comumente esquecidas, mas ainda precisam ser levadas a sério: inconformismo, semelhança com Cristo, maturidade, cuidado com a criação, simplicidade, equilíbrio, dependência e morte”. Um discípulo radical será sempre fruto de uma conversão radical que, como dito acima, nada mais é do que uma conversão legítima e real. O capítulo 19 do Evangelho de Lucas apresenta-nos um exemplo de uma legítima e radical conversão a Cristo. Zaqueu enfrentou muitos obstáculos. A esse respeito o texto bíblico afirma que “Zaqueu [...] procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura” [Lucas 19.3]. Muito embora tenha enfrentado tais obstáculos, ainda assim, Zaqueu correu adiante, ou seja, suplantou aquele obstáculo, “subiu a um sicômoro” com o específico propósito de ver Jesus. Sua busca foi maravilhosamente recompensada, pois Zaqueu não apenas viu Jesus, mas se encontrou com Ele e teve sua vida radicalmente transformada! Uma busca radical é parceira de uma conversão radical! Sem dúvida, sua busca seguiu as palavras de Jeremias 29.13, que nos diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. A prova, contundente e inequívoca, de que aquela foi uma conversão legítima e radical pode ser percebida nas palavras de Jesus: “Hoje, houve salvação nesta casa” [Lucas 19.9].
A. M. Cunha