domingo, 21 de junho de 2020

A TRILOGIA DOS SALMOS 22, 23 e 24

Os Salmos 22, 23 e 24 formam uma esplêndida trilogia, pois constituem uma linda peça literária e litúrgica, profundamente conectadas por um personagem que lhes é comum. O Senhor Jesus é o personagem que permeia cada um destes Salmos. Vejamos três importantes expressões que colhemos de cada um destes Salmos: Do Salmo 22 colhemos a expressão: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?”! O Salmo 23, por outro lado, fornece-nos a expressão: “O Senhor é o meu pastor”! E, por fim, o Salmo 24 mostra-nos a exuberância da seguinte expressão: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória”!
A partir de cada uma destas expressões, as Escrituras nos fornecem três importantes perspectivas a respeito do Senhor Jesus: O Salmo 22 retrata a Sua morte, o Salmo 23, evidencia o Seu pastoreio e no Salmo 24 temos o majestoso anúncio do Seu reinado!
Gloriosos princípios podem ser colhidos destas três porções da Escritura. Em primeiro lugar, Jesus, Aquele que gloriosa e soberanamente reinará, é o mesmo que, por ter experimentado a morte das mortes, conquistou o direito de apascentar com excelência! Em segundo lugar, Jesus, Aquele que realiza o pastoreio mais excelente e eficaz, é o mesmo que sabia que a Sua condição de Rei dos Reis não o impediria de provar o Seu amor por todos os homens, experimentando a morte das mortes na cruz do Calvário! E em terceiro lugar, Jesus, Aquele que morreu da morte das mortes, é o mesmo que faz do Seu pastoreio o meio pelo qual os homens podem compreender e experimentar a realidade de que Ele é o Rei dos Reis.
Arisvaldo Marinho Cunha
A. M. Cunha