terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

ASPECTOS PRÁTICOS DA VIDA CRISTÁ - EPISÓDIO 12

O viver de Cristo – Um agente da oração

 

A ORAÇÃO FOI UMA PRÁTICA NA VIDA DE CRISTO

Jesus praticou a oração durante a Sua vida. Ele não ficou na arquibancada na vida, como um mero espectador da oração. Sua vida, contudo, foi marcada por uma destemida decisão: ser um praticante da oração e não apenas um espectador. Durante o Seu ministério terreno, a vida de Cristo foi caracterizada por dois importantes aspectos da oração: A oração particular e a oração corporativa. Vejamos brevemente cada um destes aspectos da vida de Cristo:

 

Ü ORAÇÃO PARTICULAR: Jesus vivenciou uma intensa prática de oração particular. Ele sempre escolhia um lugar para orar e estar em comunhão com Seu Pai celestial! Ele orava antes de realizar uma tarefa muito especial – De acordo com Lucas 6:12 Jesus orou antes de escolher os Seus apóstolos. Ele orava durante certos momentos em Sua vida – Conforme João 11:41-42, Jesus orou durante o processo da ressurreição de Lázaro. E por fim, Jesus orava depois de realizar algumas tarefas – De acordo com o texto de Mateus 14:20-23, após a multiplicação de cinco pães e dois peixes, Jesus subiu ao monte a fim de orar sozinho. Em todas estas passagens vemos o aspecto da oração particular na vida de Jesus. Finalmente, devemos citar que Jesus ensinou os Seus discípulos a terem um momento particular de oração – O texto de Mateus 6:6 anuncia que “[...] quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai [...]”.

 

Ü ORAÇÃO CORPORATIVA: Jesus praticava a oração corporativa. Percebemos isso, quando observamos que, de acordo com Lucas 4:16, Jesus possuía o costume de estar presente nas Sinagogas, local onde as Escrituras eram lidas e ensinadas e a oração era especialmente praticada. Jesus reconheceu o Templo como um local onde o povo poderia orar livremente. Quanto a isso, o próprio Jesus afirmou “A minha casa será chamada casa de oração” [Mateus 21:13]. Certo dia os discípulos pediram que Jesus os ensinasse a orar [Lucas 11:1]. A oração ensinada por Jesus é conhecida como “Oração do Pai Nosso”. Quem sabe não seria melhor chamá-la de “a oração dos filhos”?  É possível conferir os termos desta oração em Mateus 6:9-13. Uma cuidadosa leitura dos termos desta oração permite que constatemos quão comunitária é esta oração. Expressões como “nós, nos, nosso e nossas” aparecem com abundância – Isto revela que esta é uma oração corporativa!

 

Além destes dois importantes aspectos, podemos perceber que Jesus tinha um alvo bem definido quanto à oração, fosse ela particular ou corporativa. Na verdade, o alvo vislumbrado por Jesus era duplo: PRATICAR E ENSINAR.

 

A PRÁTICA DA ORAÇÃO:

Jesus praticava a oração particular, pois entendia quão importante era a sua prática para o Seu fortalecimento pessoal e para o cumprimento de Sua missão neste mundo, que era satisfazer a necessidade do homem. Por outro lado, Jesus praticava a oração corporativa, pois entendia que por meio dela as pessoas que estavam ao Seu redor, orando juntamente com Ele, seriam fortalecidas, edificadas, confortadas e consoladas.

 

O ENSINO DA ORAÇÃO:

Quando Jesus ensinava Seus discípulos a orar, Ele não apenas demonstrava a importância deste recurso espiritual para as suas vidas, mas Ele fornecia os meios pelos quais eles poderiam praticar a oração.

Cristo é o nosso modelo, portanto, devemos seguir o Seu exemplo. Deste modo, devemos praticar a oração particular e corporativa e devemos ensinar os discípulos do Senhor a fazerem o mesmo. A oração era parte integrante da vida de Cristo. Portanto, a oração também deve integrar a nossa vida, pois em nossa viver diário nós devemos seguir os passos de Jesus!

A. M. Cunha