sábado, 14 de janeiro de 2017

OITAVA SEÇÃO – SALMO 119:58

Salmo 119:58 – “Imploro de todo o coração a tua graça; compadece-te de mim, segundo a tua palavra.” A expressão “de todo o coração” contida neste versículo é a mesma utilizada como padrão para o mandamento de “amar a Deus”, conforme Deuteronômio 6:5. O vocábulo hebraico [פנימּ] paniym, traduzido por graça, significa literalmente “face ou presença”. Assim, o salmista, ao implorar de todo o coração pela graça divina, o faz consciente de que tudo o que Deus realiza é a expressão de Sua própria pessoa, de modo que clamar por Sua graça corresponde a clamar pela face ou pela presença de Deus! A expressão “compadece-te de mim, segundo a tua palavra” anuncia que o salmista conhecia as promessas da Escritura que asseguravam que ele seria alvo da compaixão divina! Assim, olhando para as promessas contidas na Escritura, o salmista clamava pela compaixão prometida!

A. M. Cunha

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

OITAVA SEÇÃO – SALMO 119:57

Salmo 119:57 – “O Senhor é a minha porção; eu disse que guardaria as tuas palavras.” Utilizava-se o vocábulo “porção” para fazer referência à herança esperada ou recebida. Em sua declaração, o salmista fez saber que sua herança não estava pautada nos bens que o Senhor poderia lhe dar e, muito menos, nos bens terrenos que, com a força do seu braço, poderia conquistar, mas o próprio Senhor era sua herança! Seu coração não se sentia atraído pelos bens que o Senhor poderia lhe dar, mas pelo próprio Senhor dos bens! Sua herança, portanto, não era objetiva [pautada nas coisas, bens ou objetos], mas subjetiva [pautada na personalidade de Deus]. A certeza desta herança estava vinculada à capacitação que o salmista receberia do Senhor para cumprir os Seus mandamentos, por isso ele havia declarado que guardaria as Palavras do Senhor!

A. M. Cunha

domingo, 8 de janeiro de 2017

SÉTIMA SEÇÃO – SALMO 119:56

Salmo 119:56 – “Tem-se dado assim comigo, porque guardo os teus preceitos.” A expressão “Tem-se dado assim comigo”, usada neste versículo pelo salmista, compreende as seguintes situações: a) ele esperava na promessa do Senhor [v. 49]; b) ele era consolado pela vivificação da Palavra de Deus [v. 50]; c) ele não se afastava da lei do Senhor [v. 51]; d) ele era confortado sempre que se lembrava dos juízos divinos de outrora, ou seja, de tudo aquilo que o Senhor havia ensinado e feito [v. 52]; e) ele indignava-se ao contemplar a forma como as pessoas estavam tratando o seu destino eterno [v. 53]; f) ele fazia da Palavra de Deus a motivação para os seus cânticos [v. 54] e; g) ele continuamente se lembrava do Nome do Senhor [v. 55]. Ao final, o salmista conclui porque estas situações acontecem com ele. Sua conclusão pode ser descrita com as seguintes palavras contidas no versículo 56: “porque guardo os teus preceitos.” A obediência aos mandamentos divinos abre portas para que circunstâncias de triunfo se abram diante de nós!

A. M. Cunha