sábado, 9 de fevereiro de 2019

DEUS É O MAIS SEGURO ABRIGO PARA A NOSSA ALMA

“Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”
Salmo 40:1

O Salmo 40 possui um início vigoroso, forte, decidido. Ele nos anuncia o seguinte: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”.

O salmista estava envolvido numa situação de angústia, de profunda necessidade de socorro. Quando olhamos detidamente para o texto, percebemos que ele não nos diz que ele esperou pelo livramento do Senhor. O texto não nos diz que ele esperou pelo socorro do Senhor. O texto alça a sua voz, em meio à tenebrosa angústia em que o salmista estava envolvido, e diz “Esperei confiantemente pelo Senhor” Era o Senhor o alvo da sua espera. O salmista possuía necessidade de socorro? É óbvio que sim! Ele possuía necessidade de livramento? É certo que sim! Mas ele encontrou suficiente encorajamento divino para esperar pelo Senhor.

Ele percebia, com inabalável convicção, que o Senhor era infinitamente maior do que o socorro por ele almejado e infinitamente superior que o livramento desejado por sua alma. Por isso o salmista, desejando o Senhor, almejando o Senhor, esperou confiantemente por Ele!

Deus, o nosso Senhor, está bem perto dos que O temem, Ele está presente na intimidade de nossa existência, podemos, pois, clamar confiantemente por Seu socorro e Ele nos  ouvirá! Esperemos, pois, confiantemente pelo Senhor!

A. M. Cunha

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

A CONFISSÃO É O INSTRUMENTO DO PERDÃO E DA PURIFICAÇÃO


“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.”
João 16:7-11

O Espírito de Deus tem uma poderosa obra a realizar em nós. O Apóstolo João nos mostra dois aspectos desta obra: [1] O primeiro deles é convencer o mundo da justiça, do pecado e do juízo, conforme narrativa de João 16:8-11. [2] O segundo deles é guiar-nos a toda a verdade, de acordo com João 16:13 que nos diz: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”.

Como o Espírito Santo atua em nossa vida para nos reaproximar do Pai Celestial? Ele faz com que nos aproximemos da Palavra de Deus, concede-nos graça para expormos a nossa vida diante das Escrituras e revela o nosso pecado. Desta forma, somos convencidos pelo Espírito de que precisamos urgentemente confessar os nossos pecados.

A obra da confissão é o instrumento do perdão e da purificação [I João 1:9]. Se o pecado promove o nosso distanciamento do Pai, a confissão, por outro lado, nos reaproxima dele. Confessar os nossos pecados, eis um maravilhoso passo que podemos dar!

Sigamos o fluxo do rio do Espírito Santo, prostremo-nos diante do Senhor e confessemos os nossos pecados”. Se há pecado em nossa biografia diária, nosso único remédio é a confissão! É o momento de clamarmos: “Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mau diante dos teus olhos” [Salmo 51:4]. Nossa confissão nos conduzirá à purificação, pois “ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” [1 João 1:9].
A. M. Cunha

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE MARCOS - Capítulo 5


Quando eu era criança, sentia-me extremamente seguro ao lado do meu pai. Esta segurança, no entanto, não se compara com a segurança de estar ao lado de Jesus! Este é o prêmio que aguarda os que se prostram aos pés de Cristo! O capítulo 5 do Evangelho Segundo Marcos conta-nos a história de um dos principais da sinagoga, chamado Jairo. Ele prostrou-se aos pés de Jesus, porém, não sem antes tê-Lo visto. Observe o que o texto diz: “e, vendo-o, prostrou-se a seus pés” [Marcos 5:22]! Seu coração pulsava de angústia pelo estado de saúde de sua filha. A resposta inicial do mestre Jesus foi além de palavras. Diz-nos o texto bíblico: “Jesus foi com ele” [Marcos 5:24]. Que agradável companhia!
A. M. Cunha

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

ORAMOS VERDADEIRAMENTE QUANDO NOSSA VONTADE ESTÁ SUJEITA À VONTADE DIVINA

“E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”
1 João 5:14-15

Credibilidade, firmeza, esperança, certeza, ousadia, coragem, entusiasmo, segurança e audácia, todos estes vocábulos têm o seu valor para expressarem o que a palavra “confiança” significa. Mas, o vocábulo grego παρρησια [parrhesia], traduzido em nossas Bíblias como confiança, tem ainda um significado adicional que está relacionado com a comunicação nos relacionamentos. Esta palavra transmite as seguintes ideias: liberdade em falar, franqueza na fala, falar abertamente, francamente, sem segredos ou ambiguidades.

O pano de fundo do texto bíblico de 1 João 5:14-15, portanto, é dialogal. É o que nos indicam as palavras “pedirmos” e “ouve”. Na essência, uma comunicação somente será efetiva se dela decorrer o “falar” e “ouvir”. Por ter um pano de fundo dialogal, o tema abordado nestes versículos é a oração.

O apóstolo João é objetivo em suas palavras, quando nos apresenta a realidade de que o termômetro que define se nossas orações serão eficazes ou não é a sujeição da nossa vontade à vontade de Deus!
A. M. Cunha

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O ENSINAMENTO CELESTIAL ESTÁ DISPONÍVEL PARA OS QUE SE APROXIMAM DE CRISTO



“​Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo:”
Mateus 5:1

O vocábulo grego ειδω, [eido] ou οιδα [oida], traduzido como “Vendo”, significa muito mais do que meramente perceber com os olhos ou por algum dos sentidos. Possui a acepção de voltar a atenção a algo, prestar atenção e determinar o que deve ser feito a respeito daquilo que se vê. Ao ver as multidões, Jesus obteve um preciso diagnóstico acerca de suas reais necessidades: As multidões precisavam de ensinamento celestial!

O ensinamento celestial, porém, não está disponível a todos os que verdadeiramente dele necessitam. Somente os que se aproximam de Cristo recebem tal ensinamento. O texto bíblico, com precisão cirúrgica anuncia: “aproximaram-se os seus discípulos”. Jesus Cristo jamais permanecerá inerte em relação àqueles que Dele se aproximam. Ele os ensinará, pois quanto mais nos aproximamos do divino mestre, mais intensa será a nossa percepção de que necessitamos dos Seus ensinamentos.
A. M. Cunha

AQUELE QUE DEPENDE UNICAMENTE DE DEUS CONFIA FIRMEMENTE NELE


“Só ele é a minha rocha, e a minha salvação, e o meu alto refúgio; não serei jamais abalado. De Deus dependem a minha salvação e a minha glória; estão em Deus a minha forte rocha e o meu refúgio. Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio”
Salmo 62:6-8

O salmista afirma a exclusividade de Deus como sua rocha, sua salvação e seu refúgio [versículo 6]! Tal declaração é repetida, porém, com outras palavras, no versículo 7, onde a ideia da dependência para com Deus é expressamente declarada pelo salmista. Sim, o salmista é dependente de Deus!

O texto notavelmente flui da experiência pessoal do salmista para uma convocação a que o povo de Deus desfrute da mesma experiência! Num primeiro momento, o salmista declara a sua própria experiência com o Senhor [versículos 6 e 7], para em seguida convocar o povo a ter a mesma experiência com Deus [versículo 8].

Ao convocar o povo, porém, o salmista faz uso de uma nova ideia: A confiança! Ele diz: “Confiai nele, ó povo, em todo tempo”! É magnífica a conexão que o salmista faz entre os vocábulos “dependência” e “confiança”! Quem percebe a si mesmo como sendo absolutamente dependente de Deus, compreende que tal dependência é uma linda e profunda expressão de confiança em Deus!
A. M. Cunha

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

SEGUIR A JESUS: UM URGENTE CHAMADO QUE DESAFIA TODAS AS NOSSAS PRIORIDADES

“Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram [...] Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram.”
Mateus 4:20 e 22

Seguir a Jesus é um extraordinário projeto de vida! Um tão extraordinário projeto impõe àqueles a quem Jesus chama um senso de urgência em segui-Lo: “imediatamente [...] o seguiram” e “no mesmo instante [...] o seguiram”! Sim, seguir a Cristo não é só um necessário projeto de vida, é, sobretudo, um urgente chamado que desafia todas as nossas agendas e prioridades.
A. M. Cunha